Mulheres dominam o mercado de influenciadores digitais no Brasil, mas enfrentam desigualdade salarial. Pesquisa revela que, apesar de 87% dos criadores serem mulheres, elas ganham em média 20% menos que os homens. A disparidade é acentuada por estigmas de gênero e a predominância masculina em cargos de gestão.
Uma pesquisa recente revelou que as mulheres representam a maioria dos influenciadores digitais no Brasil, com 87% dos mais de 14 milhões de criadores de conteúdo ativos no país. Apesar dessa predominância, as mulheres enfrentam uma disparidade salarial significativa, ganhando em média 20% a menos que os homens. Os dados, divulgados pela plataforma Wake Creators, evidenciam que, enquanto 33,7% dos homens criadores de conteúdo recebem entre R$ 5 mil e R$ 10 mil, apenas 27,6% das mulheres estão nessa faixa.
A desigualdade se torna ainda mais evidente nas faixas de renda mais altas. Apenas 3,2% dos homens ganham entre R$ 50 mil e R$ 100 mil, e 2,1% acima de R$ 100 mil, enquanto menos de 1% das mulheres atinge esses valores. Em contrapartida, 21,5% das mulheres recebem até R$ 2 mil, quase o dobro do percentual masculino, que é de 12,6%. A especialista Ana Paula Passarelli, fundadora da agência Brunch, destaca que essa situação reflete desigualdades estruturais presentes na sociedade.
Passarelli aponta que as expectativas de desempenho e os estigmas de gênero são fatores que perpetuam essa disparidade no ambiente digital. A pesquisa também revela que as mulheres negras enfrentam desafios adicionais, com menos representatividade nas faixas de rendimento mais elevadas. A influenciadora Anne Caroline, por exemplo, relata que frequentemente precisa ajustar seus preços para conseguir fechar parcerias, evidenciando a pressão que as influenciadoras negras enfrentam.
Além disso, a maioria das mulheres criadoras de conteúdo atua em nichos como moda e beleza, que possuem margens de lucro menores, o que impacta diretamente nos valores pagos. Em contraste, influenciadores homens predominam em áreas como finanças, onde as margens são significativamente maiores. A advogada Ana Paula Braga ressalta que a falta de diversidade nos cargos de gestão das empresas que contratam influenciadores também contribui para a perpetuação dessas desigualdades.
A origem do mercado digital no Brasil, que começou com blogueiras de moda e beleza, também influencia a percepção sobre o trabalho das influenciadoras. A pesquisadora Issaaf Karhawi explica que o estigma associado a esses nichos, considerados fúteis, prejudica a credibilidade das mulheres, enquanto homens em áreas como jogos são vistos como profissionais. Essa diferença de percepção se reflete em situações cotidianas, como a farmacêutica Marina Cristofani, que enfrenta descredibilização por ser mulher, mesmo com sua formação técnica.
Para combater essa desigualdade, Braga sugere a regulamentação do mercado de influenciadores, o que poderia estabelecer parâmetros para evitar discriminações. Embora existam leis que visam a igualdade salarial, elas não se aplicam ao setor digital. A conscientização sobre essas disparidades é crucial para o desenvolvimento de políticas que promovam a equidade. A união da sociedade civil pode ser um passo importante para apoiar iniciativas que busquem corrigir essas desigualdades e garantir um espaço mais justo para todas as influenciadoras.
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