Michael França e Fillipi Nascimento lançam "A Loteria do Nascimento", que revela como desigualdades sociais se perpetuam desde o nascimento, buscando tornar o debate sobre mobilidade social acessível a todos. A obra utiliza histórias fictícias para ilustrar a disparidade de oportunidades no Brasil, onde os 10% mais ricos ganham 13,4 vezes mais que os 40% mais pobres. O lançamento ocorrerá no dia 20 de agosto, em São Paulo, e é aberto ao público.

A desigualdade social no Brasil é um tema que merece atenção, especialmente com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelando que os dez por cento mais ricos ganham 13,4 vezes mais que os quarenta por cento mais pobres. Essa disparidade de renda é um reflexo das desigualdades que se perpetuam desde o nascimento, como discutido no novo livro de Michael França e Fillipi Nascimento, intitulado A Loteria do Nascimento.
O livro, que será lançado no dia vinte de agosto, busca tornar o debate sobre mobilidade social mais acessível ao público em geral. França, coordenador do Núcleo de Estudos Raciais do Insper, afirma que a sociedade precisa entender melhor a origem das desigualdades. Ele destaca que tanto ricos quanto pobres devem participar dessa discussão. O título da obra faz referência às desigualdades que surgem desde o berço e se perpetuam ao longo das gerações.
Os autores argumentam que privilégios são frequentemente confundidos com conquistas pessoais, o que dificulta a abertura de oportunidades para muitos. França enfatiza a importância de discutir o tema de forma mais profunda, saindo do que ele chama de "papo de boteco" e evitando que a conversa fique restrita ao meio acadêmico. Ele afirma que a desigualdade de oportunidades é um problema que afeta a todos, independentemente de classe social.
Para ilustrar suas ideias, França e Nascimento utilizam histórias de personagens fictícios que refletem situações reais enfrentadas por quem estuda a questão. Nascimento ressalta que há uma dificuldade em traduzir debates acadêmicos para uma linguagem acessível, e o livro busca preencher essa lacuna. Além disso, os autores compartilham experiências pessoais que enriqueceram a narrativa, mostrando como suas trajetórias se entrelaçam com as questões abordadas.
O lançamento do livro ocorre em um contexto em que a desigualdade de renda no Brasil, embora tenha apresentado uma leve queda, ainda é alarmante. Em dois mil e vinte e quatro, os dados do IBGE indicam que os dez por cento mais ricos recebiam, em média, R$ 8.034, enquanto os quarenta por cento mais pobres recebiam apenas R$ 601 per capita. Essa realidade reforça a necessidade de um debate mais amplo e inclusivo sobre as desigualdades sociais.
O evento de lançamento será aberto ao público e ocorrerá no auditório do Insper, em São Paulo. A obra, que já está em pré-venda por R$ 49,00, pode ser um passo importante para sensibilizar a sociedade sobre a mobilidade social. Projetos que visam apoiar a inclusão e a igualdade de oportunidades devem ser incentivados, pois a união da sociedade pode fazer a diferença na vida de muitos que enfrentam essas desigualdades.

A Região de Saúde Norte do Distrito Federal lançou a terceira edição do Caderno de Experiências Exitosas em Atenção Primária à Saúde, destacando 15 práticas inovadoras, como telemedicina e uso de plantas medicinais. O evento, realizado na Universidade de Brasília, visa inspirar profissionais e melhorar o acesso e a qualidade do cuidado à saúde da comunidade.

Rafael Guimarães resgata a Niterói de 1921 em vídeo sonorizado, destacando a importância da preservação da memória histórica e o acesso a acervos digitais públicos. Ele busca despertar reflexões sobre a cidade.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou uma lei que eleva a cota de vagas para negros, indígenas e quilombolas em concursos públicos federais de 20% para 30%. A medida visa promover maior diversidade na administração pública.

O Ministério da Saúde inicia o envio de mensagens via WhatsApp para alertar 270 mil pacientes com hipertensão sobre a continuidade do tratamento. A ação visa reforçar a adesão a medicamentos essenciais.

O governo federal lançou um programa que permite a hospitais privados e filantrópicos trocar dívidas tributárias por atendimentos ao SUS, com um limite de R$ 2 bilhões anuais. A iniciativa visa reduzir filas e melhorar o acesso à saúde.

A Catedral Metropolitana de São Sebastião no Rio de Janeiro sediará o Festival CelebraRio em 6 de setembro, com o tema “Curai-me, Senhor!”. O evento contará com a Orquestra Sinfônica Católica, homenagens a Bira Presidente e Arlindo Cruz, além de ações sociais. A programação incluirá apresentações artísticas e momentos de espiritualidade, conduzidos por Dom Orani Tempesta e Padre Márlon Múcio, visando mobilizar a comunidade católica e apoiar pessoas em situação de vulnerabilidade.