A hipertensão arterial na América Latina enfrenta discriminação no tratamento, afetando mulheres e minorias. A IASH propõe intervenções para personalizar cuidados e combater desigualdades.
A hipertensão arterial é uma condição prevalente na América Latina, frequentemente associada a doenças cardiovasculares, que representam a principal causa de morte na região. Um novo artigo da Sociedad Interamericana de Hipertensión Arterial (IASH) destaca a discriminação no tratamento dessa condição, afetando especialmente mulheres e minorias. As disparidades no atendimento médico são evidentes, com grupos economicamente desfavorecidos enfrentando barreiras significativas no acesso a cuidados adequados.
O artigo, publicado no American Journal of Hypertension, enfatiza que a discriminação no tratamento da hipertensão não é apenas uma questão de direitos humanos, mas também agrava o impacto das doenças cardiovasculares. O presidente da IASH, Luis Alcocer, ressalta que a sub-representação em pesquisas e o diagnóstico tardio contribuem para essas desigualdades, exigindo intervenções urgentes para melhorar o acesso ao atendimento e promover tratamentos individualizados.
Um exemplo citado por Alcocer é a presunção de que mulheres afro-americanas com hipertensão não responderão bem a certos medicamentos, levando a decisões de tratamento inadequadas. Essa abordagem ignora fatores cruciais, como dieta e comorbidades, e perpetua a discriminação. A IASH defende que características como etnia, gênero e condição socioeconômica devem ser consideradas, mas não como justificativas para limitar o atendimento.
A cardiologista Ayelén Rosso, membro da Federação Argentina de Cardiologia, destaca que a falta de uma perspectiva de gênero nos protocolos de tratamento resulta em cuidados inadequados para mulheres. Estudos mostram que elas recebem tratamento menos intensivo do que os homens, mesmo apresentando níveis semelhantes de pressão arterial. Além disso, obstáculos estruturais, como a falta de tempo e recursos, dificultam a adesão ao tratamento.
Rosso também aponta que mulheres que enfrentaram pré-eclâmpsia ou hipertensão gestacional frequentemente não recebem acompanhamento adequado após o parto, perdendo uma oportunidade crucial de intervenção. A IASH pede que os sistemas de saúde adotem abordagens sensíveis ao gênero e garantam a representação equitativa das mulheres em pesquisas clínicas, além de desenvolver diretrizes específicas para o tratamento da hipertensão feminina.
Essas desigualdades no atendimento médico refletem um modelo de cuidado que não atende às necessidades reais das mulheres. A conscientização sobre preconceitos de gênero e a promoção de um atendimento mais equitativo são essenciais. Nessa situação, nossa união pode ajudar os menos favorecidos, promovendo iniciativas que garantam acesso a cuidados adequados e justos para todos os pacientes com hipertensão.
Recentes casos de racismo em escolas brasileiras, como o do Colégio Mackenzie, geraram protestos e denúncias de discriminação racial, evidenciando a urgência de políticas públicas efetivas.
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, formalizou um acordo para a desocupação da Favela do Moinho, garantindo que as famílias escolham imóveis de até R$ 250 mil. O governo federal e o estadual subsidiarão a compra, com Lula ressaltando a importância de tratar os moradores com dignidade e criticando a repressão. Até agora, cerca de 400 famílias deixaram a área, que será transformada em parque pelo governo de Tarcísio de Freitas.
Zezé Motta, ícone da cultura e luta antirracista, celebra a eleição de Ana Maria Gonçalves para a Academia Brasileira de Letras, enquanto se destaca em novos projetos artísticos e um especial sobre mulheres negras.
Mulheres no entretenimento adulto digital, como camgirls, encontram flexibilidade e autonomia para conciliar maternidade e carreira, apesar do preconceito. Elas compartilham experiências de superação e empoderamento.
A Comissão de Educação da Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei que propõe a troca de sinais sonoros estridentes por alternativas musicais ou visuais nas escolas, visando beneficiar alunos com transtorno do espectro autista. O relator, Professor Reginaldo Veras, destacou a importância da medida para reduzir a ansiedade e o desconforto sensorial desses estudantes. O projeto, que não prevê penalidades para descumprimento, seguirá para análise em outras comissões antes de sua possível implementação.
Aluno transexual da Polícia Militar de Goiás conquistou o direito de usar fardamento masculino após intervenção da Defensoria Pública, que garantiu respeito à sua identidade de gênero.