Recentes casos de racismo em escolas brasileiras, como o do Colégio Mackenzie, geraram protestos e denúncias de discriminação racial, evidenciando a urgência de políticas públicas efetivas.
A recente ocorrência de racismo no Colégio Mackenzie, em São Paulo, envolvendo uma bolsista de quinze anos, destaca um problema persistente nas escolas brasileiras. Este caso não é isolado, pois há relatos de discriminação racial e bullying digital contra alunos negros em diversas instituições. A Comissão Antirracista de Pais do Colégio Equipe relaciona essa situação a um episódio anterior de racismo em um shopping na mesma região, onde dois alunos negros foram abordados de forma discriminatória por uma segurança.
O ato de protesto que se seguiu ao caso no Colégio Mackenzie reuniu quinhentos manifestantes, que exigiram ações efetivas contra o racismo. A diretora de comunicação do Todos Pela Educação, Priscilla Cabral, classificou a situação como um "padrão inaceitável de racismo e negligência institucional". A pressão por mudanças é crescente, e Douglas Belchior, membro do Uneafro Brasil, enfatiza a necessidade de políticas públicas que combatam o racismo sistêmico, um problema crônico no Brasil.
Estatísticas revelam que a maioria das vítimas de bullying nas escolas são alunos negros e bolsistas, que enfrentam discriminação tanto pela cor da pele quanto por questões sociais. Além disso, há relatos de discriminação religiosa, especialmente contra crenças de matriz africana. A situação se agrava com denúncias de segregação racial em creches, como um caso ocorrido em fevereiro em Santa Catarina.
Em São Paulo, o Colégio Santa Cruz suspendeu trinta e quatro alunos por racismo e bullying em um grupo de WhatsApp. Um caso específico envolveu um menino de onze anos, que foi chamado de "macaco" em mensagens de um colega. A mãe da criança registrou uma ocorrência policial em novembro de dois mil e vinte e quatro, evidenciando a gravidade da situação.
As autoridades têm se mobilizado para discutir o racismo nas escolas. No ano passado, a Câmara de Vereadores recebeu uma audiência pública da Câmara dos Deputados sobre o tema. A necessidade de um debate mais amplo e ações concretas é urgente, pois a escola reflete uma sociedade marcada por desigualdade e violência.
Esses episódios de racismo e discriminação revelam a urgência de um movimento social que busque apoiar as vítimas e promover a inclusão. A união da sociedade civil pode ser fundamental para transformar essa realidade, criando iniciativas que ajudem a combater o racismo e a promover a igualdade nas escolas e comunidades.
Durante a Flip 2025, a mesa "Pertencer, transformar" reuniu Verenilde Pereira e Astrid Roemer para discutir literatura, pertencimento e opressão, destacando a violência contra mulheres indígenas. As autoras refletiram sobre a função da literatura em resgatar vozes silenciadas e questionaram a opressão patriarcal em suas obras.
O governo Lula, por meio da ministra Gleisi Hoffmann, apoiará o projeto de lei de Alessandro Vieira sobre exploração digital de crianças, enviando propostas complementares para fortalecer a proteção infantil nas redes sociais.
Ana Aurora Borges, filha do fotojornalista Antonio Gaudério, luta para preservar o legado do pai após um acidente que resultou em perda de memória e sequelas. Ela revisita seu acervo e compartilha sua importância.
O deputado federal Duarte Jr. propôs a inclusão de psiquiatria, neurologia e nefrologia na medida provisória do programa Agora Tem Especialistas, que precisa ser votada até 26 de setembro. Essas adições visam melhorar o acesso à saúde no SUS.
A Câmara Juvenil do Rio propõe leis para proteger crianças e adolescentes após denúncias de assédio e saúde mental. Projetos incluem o "Programa Não é Não" e saúde mental nas escolas, defendidos por jovens vereadores.
A estratégia Unidos pela Cura (UPC) transformou o diagnóstico de câncer infantojuvenil no Rio de Janeiro, capacitando 6 mil profissionais e reduzindo o tempo de encaminhamento para consultas especializadas. A iniciativa, que agora se expande para Pernambuco, visa garantir acesso rápido e humano ao tratamento, enfrentando desigualdades no atendimento.