Zezé Motta, ícone da cultura e luta antirracista, celebra a eleição de Ana Maria Gonçalves para a Academia Brasileira de Letras, enquanto se destaca em novos projetos artísticos e um especial sobre mulheres negras.
Com mais de sessenta anos dedicados à cultura e à luta antirracista, a atriz e cantora Zezé Motta, aos oitenta e um anos, celebrou a recente eleição de Ana Maria Gonçalves para a Academia Brasileira de Letras, tornando-se a primeira mulher negra a ocupar essa posição em 128 anos. Zezé relembrou a influente Lélia Gonzalez, que sempre incentivou a ação: “Não temos mais tempo pra lamúrias, precisamos arregaçar as mangas e virar o jogo”. Ela destacou o avanço de outras mulheres negras na sociedade, como Taís Araújo e Cris Vianna.
Apesar da idade, Zezé Motta afirma que nunca trabalhou tanto. “Parece que me redescobriram. Estou trabalhando mais agora do que quando estava no auge dos meus cinquenta e sessenta anos”, declarou. Desde o fim da pandemia, a artista tem se apresentado em todo o Brasil com o show “Coração vagabundo – Zezé canta Caetano” e está em turnê com o solo “Vou fazer de mim um mundo”, que estreia no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) do Rio de Janeiro no dia quinze de agosto.
Na televisão, Zezé está presente nas séries “Arcanjo renegado” (Globoplay) e “Americana” (Star+). No cinema, sua trajetória será retratada no filme “Nas garras da felina”. Além disso, no dia vinte e cinco de julho, a atriz será a anfitriã do especial “Mulher Negra 2025”, que será exibido no canal E! Entertainment. As gravações ocorreram no Museu Afro Brasil Emanoel Araújo, um espaço dedicado à valorização de artistas negros.
O especial reunirá mulheres negras de diferentes gerações, incluindo Aline Wirley e Karol Conká, para discutir temas como crises, beleza, maternidade e legado feminino. Zezé, que é mãe adotiva de cinco filhos, contará com a participação de sua filha, Cíntia Ébano, e sua neta, Safyra Motta. “É tanta coisa que, às vezes, o cansaço bate. Aí, sim, me lembro que estou com oitenta e um. Mas, se não fosse isso, nem pensaria em idade. Acho que o segredo é não parar”, afirmou.
A trajetória de Zezé Motta e a conquista de Ana Maria Gonçalves são marcos importantes para a representação de mulheres negras na cultura brasileira. Essas vitórias refletem a luta contínua por igualdade e reconhecimento, inspirando novas gerações a se engajar em causas sociais e culturais. A presença de figuras como Zezé Motta e Ana Maria Gonçalves na mídia é fundamental para promover a visibilidade e a valorização de artistas negros.
Nossa união pode ajudar a fortalecer iniciativas que promovam a cultura e a luta antirracista, garantindo que vozes como as de Zezé Motta e Ana Maria Gonçalves continuem a ecoar e inspirar mudanças significativas na sociedade.
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