Uma nova análise do Instituto de Câncer Dana-Farber revela que dietas anti-inflamatórias após tratamento convencional aumentam a sobrevida em pacientes com câncer de cólon, especialmente com atividade física. A pesquisa, apresentada na ASCO, destaca a importância da alimentação na recuperação e sugere que dietas menos inflamatórias podem reduzir o risco de morte em até 87%.

Aderir a uma dieta anti-inflamatória após o tratamento convencional pode aumentar a sobrevida de pacientes com câncer de cólon, conforme revelou uma nova análise do Instituto de Câncer Dana-Farber. A pesquisa foi apresentada na Reunião Anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO) no último sábado. Os resultados indicam que a combinação de uma alimentação saudável com atividade física pode potencializar esse efeito positivo.
O câncer colorretal é o terceiro mais diagnosticado no mundo e o segundo que mais causa mortes no Brasil, atrás apenas do câncer de mama em mulheres e do câncer de próstata em homens. A sobrevida mediana em cinco anos para pacientes com câncer de cólon em estágio III é de cerca de 80%, mas entre 25% e 35% desses pacientes enfrentam a recorrência da doença.
A primeira autora do estudo, Sara Char, enfatiza a relevância da descoberta, enquanto Kimmie Ng, chefe associada da Divisão de Oncologia Gastrointestinal do Dana-Farber, destaca que a pesquisa fornece evidências adicionais sobre a importância da dieta na melhoria dos resultados e da sobrevida em pacientes com câncer de cólon em estágio III. No entanto, Ng ressalta a necessidade de mais estudos para adaptar recomendações dietéticas específicas.
A análise foi realizada com base em um estudo iniciado em dois mil e dez, que visava reduzir o risco de recorrência em pacientes com câncer de cólon em estágio III. Os participantes passaram por cirurgia e quimioterapia, e responderam a questionários sobre alimentação e atividade física. A equipe de pesquisa calculou uma pontuação de padrão inflamatório alimentar, que classifica as dietas dos pacientes de acordo com seu potencial inflamatório.
Os resultados mostraram que os pacientes que seguiram dietas mais pró-inflamatórias apresentaram um risco de morte 87% maior em comparação com aqueles que optaram por dietas menos inflamatórias. Além disso, os pacientes que mantiveram altos níveis de atividade física e consumiram dietas anti-inflamatórias tiveram um risco de morte 63% menor em comparação com aqueles que consumiram dietas mais pró-inflamatórias e praticaram menos atividade física.
O estudo também avaliou a influência do anti-inflamatório celecoxibe, mas não encontrou uma relação significativa entre seu uso e a sobrevida. O Dana-Farber planeja continuar suas investigações sobre os efeitos da dieta e do estilo de vida nos resultados do câncer de cólon, incluindo pacientes mais jovens e aqueles com câncer metastático. A união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas que promovam a saúde e a qualidade de vida desses pacientes.

O Hospital São Luiz Itaim, da Rede D'Or, inaugurou um Centro Avançado de Endoscopia que combina inteligência artificial e tecnologia de ponta para tratamentos gastrointestinais. A nova estrutura promete procedimentos menos invasivos e maior precisão no diagnóstico, impactando positivamente a saúde dos pacientes.

Líderes globais se unem para combater o Acidente Vascular Cerebral (AVC) em mobilização da Global Stroke Action Coalition, prevendo aumento de 50% nos casos em 25 anos.

Ana Clara Cottecco e Junior Lima revelaram que a filha do casal, Lara, foi diagnosticada com síndrome nefrótica, mas está respondendo bem ao tratamento. Eles alertam sobre a importância do diagnóstico precoce.

A morte de uma adolescente no Distrito Federal devido ao uso de cigarro eletrônico levanta preocupações sobre os riscos à saúde, com especialistas alertando para danos pulmonares severos e a síndrome de Evali. A OMS destaca o aumento do uso entre jovens, enquanto a SES-DF aponta um crescimento de 25% no número de fumantes no Brasil.

O Governo do Distrito Federal estendeu até 9 de julho o credenciamento de clínicas e hospitais de oncologia, investindo R$ 14,5 milhões para acelerar o tratamento de pacientes com câncer. A medida busca reduzir a fila de espera e complementa ações anteriores, como a Deliberação nº 20, que estabelece uma tabela diferenciada para procedimentos oncológicos, com a maioria dos serviços seguindo os valores do Sistema Único de Saúde (SUS).

Brasil registra mais de um milhão de casos de dengue em 2025, com 668 mortes confirmadas. A epidemia continua a impactar a saúde pública, especialmente entre jovens adultos.