O Distrito Federal se destaca na prevenção ao HIV, alcançando a categoria 4 na PrEP e a menor taxa de descontinuidade do tratamento no Brasil, com 21%. A SES-DF promove acesso seguro e gratuito à profilaxia.
O Distrito Federal tem avançado na oferta e adesão à profilaxia pré-exposição (PrEP) ao HIV. Em 2023, a capital alcançou a categoria 4 no monitoramento da estratégia, com uma pessoa em uso da PrEP para cada quatro novos casos de HIV registrados. Esse índice indica que, se mantido, pode resultar em uma significativa redução na transmissão do vírus nos próximos anos.
Além disso, o DF se destaca nacionalmente pela continuidade do tratamento. Enquanto a média de descontinuidade no Brasil é de trinta por cento, o Distrito Federal registrou apenas vinte e um por cento, o menor índice do país. A diretora de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde (SES-DF), Juliane Malta, atribui esses números ao trabalho comprometido das equipes de saúde, que acolhem e orientam os pacientes com respeito e cuidado.
O HIV é transmitido principalmente por meio de fluidos corporais durante relações sexuais desprotegidas, compartilhamento de seringas e de mãe para filho durante o parto. A PrEP é uma ferramenta eficaz na prevenção do HIV, podendo reduzir em mais de noventa por cento o risco de infecção quando utilizada corretamente. O acesso ao medicamento é gratuito e realizado em diversos pontos do DF, de forma simples e confidencial.
Qualquer pessoa interessada pode solicitar o uso da PrEP, incluindo adolescentes a partir de quinze anos, desde que pesem trinta e cinco quilos ou mais, sem necessidade de autorização dos pais. Os grupos prioritários incluem homens que fazem sexo com outros homens, pessoas trans, trabalhadores do sexo e aqueles que frequentemente não utilizam preservativos.
Juliane Malta também destaca a importância de que mulheres cisgênero heterossexuais fiquem atentas às informações sobre a prevenção do HIV. A SES-DF continua a promover o acesso à PrEP, visando ampliar a resposta ao HIV e melhorar a saúde pública no Distrito Federal.
Em um contexto onde a prevenção é fundamental, iniciativas que busquem apoiar a continuidade do tratamento e a educação sobre o HIV são essenciais. A união da sociedade civil pode fazer a diferença, contribuindo para que mais pessoas tenham acesso a informações e recursos que ajudem na prevenção e no tratamento do HIV.
A Fundação Educacional Lucas Machado (Feluma), a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e o Ministério da Saúde do Brasil realizaram um seminário em Belo Horizonte sobre inovações na atenção especializada. O evento, que ocorreu nos dias 8 e 9 de maio de 2025, reuniu profissionais de saúde do Brasil e Chile, visando fortalecer a integralidade do cuidado no Sistema Único de Saúde (SUS). Cristian Morales, representante da OPAS e da Organização Mundial da Saúde (OMS), enfatizou a importância da atenção centrada nas pessoas e da inovação que vai além da tecnologia.
A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) participou do Seminário Internacional de Monitoramento do Desenvolvimento na Primeira Infância em Brasília, promovido pelo Ministério da Saúde. O evento, que contou com representantes de vários países, visou fortalecer a cooperação na América Latina e aprimorar políticas públicas para o desenvolvimento infantil. A OPAS destacou a importância de medir o desenvolvimento infantil, já que cerca de treze por cento das crianças enfrentam atrasos, especialmente em contextos de vulnerabilidade.
O projeto Histórias Além Muros, de Daniela Chindler, promove a leitura entre mulheres no presídio Talavera Bruce e foi semifinalista do Prêmio Jabuti 2024, além de receber o Prêmio Faz Diferença. Chindler destacou a importância da leitura em seu discurso e dedicou o prêmio a outros escritores, ressaltando a relevância do projeto para as presidiárias. Com cerca de 150 participantes, a iniciativa enfrenta desafios logísticos, mas já inspirou ações semelhantes em outros estados.
São Paulo se destaca com restaurantes 100% livres de glúten, como Grão Fino e Pizza for Fun, oferecendo segurança alimentar para celíacos, que precisam evitar contaminação cruzada.
A juíza Vanessa Cavalieri alerta sobre a crescente vulnerabilidade de adolescentes na internet, destacando a ingenuidade das famílias frente aos riscos digitais. Ela enfatiza a necessidade de monitoramento e educação digital para proteger os jovens.