Cultura

Documentário 'Eu Ouvi o Chamado' é premiado no festival de Cannes e destaca a luta por mantos Tupinambá

O documentário "Eu Ouvi o Chamado: O Retorno dos Mantos Tupinambá" foi premiado no festival de Cannes 2025, destacando a busca de Célia Tupinambá por mantos sagrados de seu povo. A produção, dirigida por Robson Dias e Myrza Muniz, enfatiza a luta por reconhecimento dos direitos indígenas e a preservação cultural.

Atualizado em
May 22, 2025
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Doc 'Ouvi o Chamado: O Retorno do Manto Tupinambá' foi premiado em Cannes — Foto: Divulgação

O documentário brasileiro "Eu Ouvi o Chamado: O Retorno dos Mantos Tupinambá", dirigido por Robson Dias e Myrza Muniz, foi premiado na seção "Docs-in-Progress" do festival de Cannes 2025. A obra destaca a trajetória da artista visual e antropóloga Célia Tupinambá, uma liderança indígena, em sua busca por mantos sagrados de seu povo, considerados ancestrais vivos e dispersos desde a época colonial.

A produção faz parte do Showcase do Cannes Docs, um programa voltado para documentários em fase de finalização. O prêmio Docs-In-Progress é concedido anualmente a documentários que se destacam em edição ou pós-produção, reconhecendo seu potencial e relevância.

Célia Tupinambá, ao longo do filme, realiza uma missão espiritual pelos museus europeus, onde muitos desses mantos estão armazenados. A busca por esses objetos sagrados não é apenas uma questão de patrimônio cultural, mas também uma luta por reconhecimento e valorização dos direitos dos povos indígenas.

O documentário reflete a importância de resgatar a memória e a identidade tupinambá, além de promover um diálogo sobre a preservação da cultura indígena. A obra se insere em um contexto mais amplo de reivindicações por justiça social e reparação histórica.

Com a premiação em Cannes, o filme ganha visibilidade internacional, o que pode impulsionar discussões sobre a valorização das culturas indígenas e a necessidade de apoio a iniciativas que promovam a diversidade cultural. A produção é um convite à reflexão sobre a importância de preservar a história e os direitos dos povos originários.

Iniciativas como a de Célia Tupinambá merecem ser apoiadas pela sociedade civil. O reconhecimento e a valorização da cultura indígena são fundamentais para a construção de um futuro mais justo e igualitário. A união em torno de projetos que promovam a cultura e a identidade dos povos originários pode fazer a diferença na luta por seus direitos.

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