O documentário "Eu Ouvi o Chamado: O Retorno dos Mantos Tupinambá" foi premiado no festival de Cannes 2025, destacando a busca de Célia Tupinambá por mantos sagrados de seu povo. A produção, dirigida por Robson Dias e Myrza Muniz, enfatiza a luta por reconhecimento dos direitos indígenas e a preservação cultural.
O documentário brasileiro "Eu Ouvi o Chamado: O Retorno dos Mantos Tupinambá", dirigido por Robson Dias e Myrza Muniz, foi premiado na seção "Docs-in-Progress" do festival de Cannes 2025. A obra destaca a trajetória da artista visual e antropóloga Célia Tupinambá, uma liderança indígena, em sua busca por mantos sagrados de seu povo, considerados ancestrais vivos e dispersos desde a época colonial.
A produção faz parte do Showcase do Cannes Docs, um programa voltado para documentários em fase de finalização. O prêmio Docs-In-Progress é concedido anualmente a documentários que se destacam em edição ou pós-produção, reconhecendo seu potencial e relevância.
Célia Tupinambá, ao longo do filme, realiza uma missão espiritual pelos museus europeus, onde muitos desses mantos estão armazenados. A busca por esses objetos sagrados não é apenas uma questão de patrimônio cultural, mas também uma luta por reconhecimento e valorização dos direitos dos povos indígenas.
O documentário reflete a importância de resgatar a memória e a identidade tupinambá, além de promover um diálogo sobre a preservação da cultura indígena. A obra se insere em um contexto mais amplo de reivindicações por justiça social e reparação histórica.
Com a premiação em Cannes, o filme ganha visibilidade internacional, o que pode impulsionar discussões sobre a valorização das culturas indígenas e a necessidade de apoio a iniciativas que promovam a diversidade cultural. A produção é um convite à reflexão sobre a importância de preservar a história e os direitos dos povos originários.
Iniciativas como a de Célia Tupinambá merecem ser apoiadas pela sociedade civil. O reconhecimento e a valorização da cultura indígena são fundamentais para a construção de um futuro mais justo e igualitário. A união em torno de projetos que promovam a cultura e a identidade dos povos originários pode fazer a diferença na luta por seus direitos.
Resultado final do Edital Pnab 2025 foi divulgado, com proponentes classificados e suplentes. Documentação deve ser apresentada entre 9 e 15 de abril. Suplentes poderão ser convocados.
Tamara Klink, a primeira mulher a invernar sozinha no Ártico, leu até setenta livros durante sua jornada, incluindo "Grande Sertão: Veredas", e prepara novo livro com seus diários.
Em 2025, o Projeto Aquarius celebra os 100 anos do jornal O GLOBO com um concerto gratuito na Praça Mauá, reunindo grandes artistas como Martinho da Vila e Roberta Miranda. O evento destaca a diversidade cultural do Brasil.
O Palácio Gustavo Capanema, ícone da arquitetura modernista no Rio de Janeiro, foi reinaugurado após dez anos fechado, com investimentos de R$ 84,3 milhões e presença de autoridades, incluindo o presidente Lula. O espaço abrigará um restaurante e um acervo musical da Biblioteca Nacional, promovendo atividades culturais e administrativas.
Botequins do Rio de Janeiro se transformam em centros culturais, promovendo eventos como aulas de Luiz Antonio Simas e lançamentos de livros de Alberto Mussa, fortalecendo a conexão entre arte e espaço público.
Ellyan, artista multifacetado, apresenta o curta "Originários", com o super-herói LGBTQ+ Vélox, inspirado em Pabllo Vittar, na 'Niterói Expo Geek' em outubro. O projeto celebra diversidade e liberdade.