O documentário "Pele de Vidro", de Denise Zmekhol, reflete sobre o desabamento do edifício Wilton Paes de Almeida em 2018, abordando a tragédia e a crise habitacional em São Paulo. A obra será exibida na Mostra Cinema Urbana em Brasília.
Em maio de 2018, o edifício Wilton Paes de Almeida, em São Paulo, desabou após um incêndio, resultando na morte de sete pessoas e deixando centenas desabrigadas. O prédio, tombado em 1992, era conhecido como "pele de vidro" devido à sua estrutura que permitia a passagem de luz. O colapso do edifício expôs a grave crise habitacional na cidade, onde muitos imóveis permanecem vagos enquanto milhares de pessoas vivem em situação precária.
Agora, o documentário "Pele de Vidro", da cineasta Denise Zmekhol, traz à tona essa tragédia e a busca pela memória de seu pai, o arquiteto Roger Zmekhol. O filme será exibido na Mostra Cinema Urbana em Brasília, de 13 a 17 de agosto. A obra não apenas recorda o desastre, mas também provoca uma reflexão sobre a contradição entre a abundância de imóveis desocupados e a falta de moradia digna para muitos.
O edifício, que já foi sede de um grupo empresarial, passou por diversas transformações ao longo dos anos. Após acumular dívidas, foi tomado pelo governo federal e acabou abandonado, tornando-se alvo de ocupações. Centenas de famílias ocuparam o espaço, adaptando os antigos escritórios como residências, até que o incêndio devastador ocorreu, levando ao colapso da estrutura em poucas horas.
Os sobreviventes enfrentaram a angústia da perda e a incerteza sobre o futuro, sendo abrigados em barracas temporárias nas proximidades. O documentário retrata a dor dos que perderam amigos e a esperança de um casal que aguarda a chegada de um filho. A narrativa destaca a necessidade urgente de soluções habitacionais e a articulação entre os diferentes níveis de governo para evitar tragédias semelhantes.
Os movimentos de moradia desempenham um papel crucial na busca por soluções habitacionais. O caso do edifício Prestes Maia, transformado em residencial por meio de um programa habitacional municipal, exemplifica como a colaboração entre a sociedade civil e o governo pode resultar em melhorias significativas. A preservação do patrimônio histórico também é abordada, enfatizando a importância de facilitar novos usos para edifícios antigos.
A história do Wilton Paes de Almeida e a produção de "Pele de Vidro" são um lembrete da complexidade da questão habitacional em São Paulo. Vítimas do acidente podem precisar de ajuda na recuperação desse incidente, e iniciativas que promovam a habitação digna devem ser estimuladas pela sociedade civil. A união em torno dessas causas pode fazer a diferença na vida de muitos que enfrentam a falta de moradia.
A Prefeitura do Rio de Janeiro, sob a liderança do prefeito Eduardo Paes, iniciou obras de drenagem em Realengo, com investimento de R$ 123 milhões, visando beneficiar 205 mil pessoas. As intervenções incluem um piscinão e novas galerias pluviais, com previsão de conclusão em três anos.
Elaine Moura, empreendedora goiana, lidera a PopCorn Gourmet, que planeja expandir para dois mil pontos de venda e alcançar R$ 29 milhões em faturamento até 2025, com foco em diversidade e inovação.
Influenciadores brasileiros estão diversificando suas rendas com novas iniciativas, como lojas online que vendem produtos e destinam lucros a causas sociais. A startup Elev-C oferece uma plataforma para essa transformação.
Casal homoafetivo conquista a retificação do registro civil da filha, garantindo a dupla maternidade após ação da Defensoria Pública do DF contra a recusa do cartório. A decisão reafirma direitos e a formação da família.
Hospitais estão implementando receitas médicas eletrônicas para evitar erros de interpretação, melhorando a segurança dos pacientes e modernizando a prática médica. A caligrafia ilegível dos médicos, resultado da pressão do dia a dia e da complexidade da terminologia, é um problema reconhecido que pode ter consequências graves.
A ACLU do Texas anunciou os artistas residentes Vincent Valdez e KB Brookins para 2025-26, que receberão R$ 30 mil cada para projetos sobre direitos civis e encarceramento em massa. Valdez retratará líderes comunitários, enquanto Brookins abordará a detenção pré-julgamento em prisões. A colaboração visa destacar a urgência de proteger os direitos de todos os texanos.