A proibição do uso de celulares nas escolas visa melhorar a atenção dos alunos, mas especialistas alertam que é necessário educar sobre o uso responsável da tecnologia. Fabio Campos destaca a importância de uma educação midiática que aborde saúde mental e discernimento de informações.
A proibição do uso de celulares nas escolas tem gerado debates sobre sua eficácia. Fabio Campos, especialista em educação, argumenta que, embora a medida tenha aliviado a pressão sobre os professores e melhorado a dinâmica nas aulas, não aborda a necessidade de educar os alunos sobre o uso responsável da tecnologia. Campos destaca que, após as aulas, os estudantes continuam a usar seus celulares sem a orientação necessária sobre temas como saúde mental e discernimento de informações.
Segundo Campos, a proibição é um passo importante, mas não suficiente. Ele observa que muitos alunos ainda escondem seus celulares nas mochilas e os utilizam em momentos inadequados, como durante as aulas. Além disso, ele aponta que a falta de educação midiática pode levar os jovens a desenvolver vícios, como o jogo de apostas online, que se torna mais acessível por meio dos dispositivos móveis.
O especialista enfatiza que a escola deve ir além da proibição e assumir a responsabilidade de educar os alunos sobre o uso das telas. Campos sugere que a educação midiática deve incluir três vertentes principais: saúde e interação digital, discernimento de informações e compreensão do funcionamento das tecnologias. Ele acredita que essas habilidades são essenciais para preparar os jovens para um mundo cada vez mais digital.
Além disso, Campos critica a demonização das telas, ressaltando que elas também podem ser ferramentas valiosas para a aprendizagem. Ele menciona que, ao invés de fechar as portas para o uso pedagógico dos celulares, as escolas deveriam explorar como essas tecnologias podem enriquecer o aprendizado, utilizando aplicativos e recursos interativos que facilitam a compreensão de conteúdos.
O especialista também aborda o desafio do gap geracional entre pais e filhos em relação à tecnologia. Ele sugere que os adultos adotem uma postura curiosa e aberta para se aproximar do universo digital dos jovens, evitando a resistência e o medo. Para Campos, essa mudança de atitude é crucial para que pais e educadores possam dialogar e orientar os adolescentes de maneira eficaz.
Por fim, Campos recomenda que os pais atrasem a entrega de celulares para crianças e adolescentes, além de estabelecer regras claras sobre o uso das redes sociais. Ele destaca a importância de conversas abertas sobre os riscos e benefícios da tecnologia. Em um cenário onde a educação digital é fundamental, a união da sociedade pode ser decisiva para garantir que todos tenham acesso a uma formação adequada e segura nesse novo mundo.
O Ministério da Educação regulamentou a educação a distância no ensino superior, exigindo formação avançada para docentes e atividades presenciais obrigatórias. Instituições têm dois anos para se adaptar.
Lula critica elite por falta de investimento em educação e anuncia repasse de R$ 74,4 milhões à UFF. Durante a inauguração do novo campus da Universidade Federal Fluminense em Campos dos Goytacazes, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva expressou indignação pela elite brasileira não ter promovido o acesso à educação para os mais pobres. Ele destacou que o Brasil só teve sua primeira universidade federal em 1920, enquanto o Peru já a possuía em 1550. Lula afirmou que a elite deveria ter vergonha por ter enviado seus filhos para estudar no exterior até o século XX e elogiou seu governo por ter criado diversas universidades e institutos federais. O evento também contou com a presença de ministros e gerou manifestações de apoio ao deputado Glauber Braga, alvo de um processo de cassação. A agenda de Lula no Rio de Janeiro visa reverter sua queda de popularidade, que atualmente registra 56% de desaprovação.
Desemprego entre jovens brasileiros de 18 a 29 anos é o dobro do registrado entre adultos de 30 a 59 anos, com 38,5% na informalidade. A falta de qualificação e experiência agrava a situação.
Audiência pública no DF discutirá o Estatuto das Famílias Atípicas em 30 de abril. A Secretaria da Família e Juventude busca ouvir a sociedade sobre direitos e deveres dessas famílias.
Elma Reis, mediadora de leitura, transforma a autoestima de crianças com "Meu Crespo é de Rainha". A ONG Vaga Lume planeja cinco novas bibliotecas até 2025, impactando comunidades na Amazônia.
Termina hoje, 18 de julho, o prazo para inscrições no Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) do 2º semestre de 2025, com mais de 112 mil vagas disponíveis. A nova modalidade Fies Social oferece condições especiais para alunos de baixa renda.