Censo 2022 do IBGE revela que 2,4 milhões de brasileiros têm diagnóstico de autismo, enfrentando dificuldades na permanência escolar e acesso ao ensino superior. A inclusão ainda é um desafio.

No Brasil, a inclusão de pessoas com deficiência na educação enfrenta desafios significativos, conforme revelado pelo Censo 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O levantamento indicou que 2,4 milhões de brasileiros, ou 1,2% da população, possuem diagnóstico de autismo. Embora existam políticas para garantir o acesso à educação básica, a permanência escolar se torna mais difícil à medida que essas crianças crescem.
O Censo mostrou que a taxa de escolarização de crianças autistas é superior à da população geral, com 36,9% em comparação a 24,3%. Em 2022, entre os 45,7 milhões de estudantes de seis anos ou mais, 760,8 mil foram identificados com transtorno do espectro autista (TEA), representando 1,7% do total. A maioria desses alunos está na faixa etária de seis a quatorze anos, com uma predominância de meninos.
Entretanto, a situação se agrava entre os adultos. Quase 46,1% dos autistas com 25 anos ou mais não possuem instrução ou têm o ensino fundamental incompleto, enquanto na população geral esse percentual é de 35,2%. Apenas 15,7% dos autistas concluíram o ensino superior, em comparação com 18,4% da população em geral. A trajetória de Beatriz, uma jovem autista, exemplifica essas dificuldades, com relatos de preconceito até mesmo por parte de professores.
A pedagoga Sandra Gonçalves, mãe de Beatriz, destaca que a falta de suporte adequado nas universidades dificulta o acesso à educação para pessoas com TEA, especialmente aquelas com graus mais severos. Ela menciona que, apesar de Beatriz ter conseguido se alfabetizar, a falta de adaptações nos cursos impede seu avanço. Especialistas afirmam que a legislação de inclusão, embora recente, ainda precisa de melhorias e investimentos em formação profissional.
O Censo também revelou que, entre as mulheres autistas com 25 anos ou mais, 22,2% estavam estudando, um percentual superior ao das mulheres em geral (19,8%). Isso pode indicar um esforço dessas mulheres para retomar ou buscar formação, possivelmente através da Educação de Jovens e Adultos (EJA). Contudo, a exclusão educacional persiste, com 2,9 milhões de analfabetos entre pessoas com deficiência, refletindo uma taxa de 21,3%.
Os dados mostram que a inclusão educacional ainda é um desafio no Brasil, especialmente para pessoas com deficiência. A união da sociedade civil pode ser fundamental para promover projetos que garantam oportunidades e suporte a esses indivíduos. Iniciativas que visem melhorar a acessibilidade e a formação de profissionais podem fazer a diferença na vida de muitos, contribuindo para um futuro mais inclusivo.

A era digital intensifica a desinformação e a superficialidade, alertam especialistas como Jonathan Haidt e Umberto Eco. A desigualdade cognitiva no Brasil exige educação crítica e letramento digital urgente.

A Unicamp lançou cursos online gratuitos em diversas áreas, acessíveis pela plataforma Coursera, permitindo que qualquer pessoa estude e obtenha certificados de uma das melhores universidades do Brasil. Os cursos, disponíveis sem vestibular, abrangem temas como saúde, logística e educação, e podem ser feitos no próprio ritmo. Para obter o certificado, há uma taxa, mas ajuda financeira está disponível para quem não pode pagar. Essa iniciativa democratiza o acesso ao conhecimento e promove o desenvolvimento de habilidades essenciais.

A Fundação Nilo Coelho oferece 60 cursos gratuitos do ‘Projeto Universo Criativo’ até 5 de maio, focando em jovens em vulnerabilidade social. As formações abrangem diversas áreas.

Projeto de Lei nº 1.691/2025 busca criminalizar desafios perigosos online após tragédia. A proposta, motivada pela morte de uma criança em um desafio viral, prevê penas de até 30 anos e novas obrigações para escolas e Conselhos Tutelares.

A Escola do Futuro de Goiás (EFG) abre inscrições para 2.156 vagas em cursos gratuitos de tecnologia e inovação, priorizando estudantes de escolas públicas e pessoas em vulnerabilidade social. As aulas começam em 6 de agosto e os interessados podem se inscrever até 5 de outubro de 2025, ou enquanto houver vagas. Além disso, alunos matriculados poderão concorrer a uma Bolsa Profissionalizante de R$ 300 mensais.

Ministério da Saúde lança novos Cadernos de Atividade e curso sobre alimentação saudável nas escolas, reforçando a importância da educação nutricional e do Programa Saúde na Escola (PSE). As iniciativas visam promover hábitos alimentares adequados entre estudantes e a comunidade escolar.