No Festival LED, cientistas discutiram a urgência de uma educação que promova ética e sustentabilidade, destacando a necessidade de reformar currículos para formar cidadãos críticos. Marcelo Gleiser, Sônia Guimarães e Ivair Gontijo abordaram a relação da humanidade com o planeta e o papel da educação na construção de um futuro sustentável.
O Festival LED trouxe à tona a discussão sobre como a humanidade deve se relacionar com o planeta para garantir um futuro sustentável. O painel, mediado pela jornalista Natuza Nery, contou com a participação dos cientistas Marcelo Gleiser, Sônia Guimarães e Ivair Gontijo, que enfatizaram a importância da educação na formação de cidadãos críticos e empáticos. Eles abordaram a necessidade de integrar ética, tecnologia e práticas sustentáveis no currículo escolar.
Marcelo Gleiser alertou para os riscos do modelo atual de exploração dos recursos naturais, ressaltando que o crescimento populacional e o consumo acelerado já causam impactos visíveis no meio ambiente, como enchentes e calor extremo. Ele questionou qual papel o Brasil deseja assumir diante dos desafios do século 21, se continuar como um país extrativista ou liderar uma transição para a sustentabilidade, com a educação no centro desse processo.
A física Sônia Guimarães, a primeira mulher negra a lecionar no Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA), destacou a importância de combater estereótipos que afastam meninas das ciências exatas. Ela defendeu que o incentivo ao interesse por ciências deve começar na infância, tanto em casa quanto na escola, encorajando as meninas a explorarem suas curiosidades sem limitações de gênero.
Ivair Gontijo, engenheiro da NASA e membro da equipe que levou o robô Perseverance a Marte, enfatizou a necessidade de aproximar a ciência da sociedade e da educação básica. Ele afirmou que uma educação que forme cidadãos conscientes e comprometidos com o futuro do planeta é essencial, reconhecendo que a ciência deve ser vista como parte do cotidiano e da solução para os problemas atuais.
Os especialistas concordaram que a transformação na educação é fundamental para enfrentar os desafios ambientais e sociais. Eles propuseram uma reforma curricular que promova práticas sustentáveis e estimule o pensamento crítico, utilizando tecnologias e redes sociais como ferramentas de aprendizado e não apenas de distração.
Iniciativas que busquem promover a educação e a conscientização sobre sustentabilidade são essenciais para moldar um futuro melhor. O apoio a projetos que incentivem a formação de cidadãos críticos e engajados pode ser um passo importante para transformar a realidade atual e garantir um planeta mais saudável para as futuras gerações.
Iniciativas comunitárias têm incentivado o uso de bicicletas entre crianças, promovendo saúde e integração social. Grupos organizados pedalam juntos para a escola, transformando a mobilidade urbana e a percepção da cidade.
A LiGuia promove visita mediada à exposição Gabinete Selarón de Curiosidades no Centro Cultural da Justiça Federal. O Bosque Marapendi, revitalizado, e a Vinícola Maturano introduzem novidades que enriquecem a cultura local.
São Paulo, uma metrópole vibrante, abriga coletivos como Trail Girls e Cansadas SP, que promovem conexões entre mulheres por meio de atividades diversas, combatendo a solidão urbana. Esses grupos oferecem experiências que vão de corridas a feiras culturais, criando laços e acolhimento na cidade.
O livro "Clara Pandolfo: uma cientista da Amazônia", de Murilo Fiuza de Melo, será lançado em setembro em Belém, ressaltando a importância de Clara na preservação da Amazônia e no manejo sustentável. A obra destaca como, em 1973, Clara idealizou o uso de imagens de satélite para monitorar o desmatamento, defendendo políticas que priorizassem a floresta e a renda local, desafiando a visão agropecuária da época. Suas ideias, esquecidas por décadas, foram parcialmente resgatadas em 2006 com a Lei de Gestão de Florestas Públicas.
O economista Naercio Menezes Filho lançou o livro “Ciência da Primeira Infância”, que discute a importância das relações familiares e políticas públicas para o desenvolvimento infantil no Brasil. A obra, lançada em 26 de junho, reúne pesquisas que evidenciam a necessidade de ações estatais para complementar o cuidado familiar, destacando avanços e áreas que ainda requerem atenção.
Gabriel e Vinicius Repullo compartilham sua jornada de adoção de Emylly, ressaltando os desafios e a construção de uma família amorosa, destacando a importância da aceitação e visibilidade. A história reflete o amor que transcende laços biológicos e a necessidade de apoio social para casais homoafetivos.