Médico geneticista Zan Mustacchi desmistifica a hipersexualidade em pessoas com síndrome de Down, enfatizando a falta de percepção social sobre comportamentos íntimos e a importância da educação sexual desde a infância.

A síndrome de Down, uma condição genética resultante da trissomia do cromossomo 21, ainda gera muitas dúvidas, especialmente em relação à sexualidade das pessoas afetadas. O médico geneticista Zan Mustacchi, especialista em trissomia 21 no Brasil, esclarece que a crença na hipersexualidade dessas pessoas é um equívoco. Segundo ele, não há diferença fisiológica entre o desejo sexual de indivíduos com e sem a síndrome.
Mustacchi explica que a falta de percepção social sobre comportamentos íntimos é o que leva a essa confusão. Enquanto pessoas sem comprometimentos intelectuais aprendem a controlar suas ações em público, indivíduos com T21 podem não entender que manipular a genitália em ambientes sociais é inadequado. Essa falta de percepção não é uma questão de hipersexualidade, mas sim de uma inibição social que não se aplica a eles.
O especialista defende que a educação sexual deve começar na infância, quando as primeiras manifestações de curiosidade surgem. Ele enfatiza que é essencial ensinar que o prazer é natural, mas deve ser explorado em ambientes privados. Essa abordagem pode ajudar a evitar comportamentos que alimentem a ideia errônea de hipersexualidade entre pessoas com T21.
Mustacchi também menciona que a reação da sociedade a esses comportamentos pode reforçar a ideia de hipersexualidade. Quando se proíbe ou se inibe uma ação, a atenção dada a ela pode, paradoxalmente, aumentar a frequência desse comportamento. Assim, a resposta negativa pode levar a uma repetição indesejada, já que o indivíduo associa a atenção recebida ao prazer experimentado.
Para lidar com essa questão, o médico sugere que profissionais da psicologia, especialmente aqueles que utilizam a Análise do Comportamento Aplicada (ABA), podem ajudar a moldar comportamentos adequados. A educação e o reforço positivo são fundamentais para que as crianças aprendam a se comportar de maneira socialmente aceitável, sem que isso seja confundido com hipersexualidade.
Essa discussão é vital para desmistificar a sexualidade das pessoas com síndrome de Down e promover uma compreensão mais ampla e inclusiva. Projetos que busquem educar a sociedade sobre esses temas podem fazer uma diferença significativa na vida dessas pessoas e de suas famílias, promovendo um ambiente mais acolhedor e respeitoso.

Ministro da Educação, Camilo Santana, critica variação nas mensalidades de medicina. Ele pede regulamentação e transparência nos custos educacionais.

Favelivro se destaca ao inaugurar sua 50ª biblioteca comunitária no Rio de Janeiro, promovendo leitura. O projeto, que já conta com 49 bibliotecas, será celebrado com a participação de Patrícia Pillar e Edimilson Ávila como madrinhos. A iniciativa, que visa democratizar o acesso à literatura nas comunidades, é fruto de doações e envolvimento local, refletindo a importância da cultura como um direito.

A Universidade Federal do Acre (UFAC) abriu inscrições para 648 vagas em cursos gratuitos de idiomas, incluindo árabe e canto em francês, de 16 a 18 de junho. As aulas são presenciais e online, com prioridade para a comunidade acadêmica e público externo.

A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, se reuniu com gestores escolares em Sobradinho II para discutir melhorias na infraestrutura e gratificações para professores. Demandas incluem reformas urgentes e aumento de recursos.

A morte de uma criança após inalar gás de desodorante acende alerta sobre riscos digitais. O presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal, Wellington Luiz, destaca a urgência de unir esforços para conscientizar jovens sobre perigos na internet, especialmente após a tragédia que vitimou uma menina de oito anos. Ele propõe integrar discussões sobre segurança digital ao currículo escolar. Além disso, o deputado Gabriel Magno protocolou um projeto de lei visando criar uma Política Distrital de Proteção Digital, que incluirá formação para educadores e uma Semana de Proteção Digital nas escolas.

A Folha de S.Paulo e a Fundação Itaú lançam laboratório gratuito de jornalismo de dados em outubro, com dez aulas online sobre educação e cultura. Inscrições abertas até 31 de agosto.