O plano da Coalizão para a Descarbonização dos Transportes, lançado em 2025, busca eletrificar 50% dos carros e 300 mil ônibus até 2050, com investimentos de R$ 600 bilhões e redução de 35% nas emissões de CO2.

A eletrificação dos transportes no Brasil está ganhando força com o lançamento do plano da Coalizão para a Descarbonização dos Transportes, em 2025. O objetivo é eletrificar cinquenta por cento dos carros e trezentos mil ônibus até 2050, com um investimento estimado de R$ 600 bilhões. Essa iniciativa busca reduzir as emissões de gases de efeito estufa em trinta e cinco por cento, evitando a liberação de 145 milhões de toneladas de CO2 na atmosfera.
O plano foi apresentado em Brasília e, posteriormente, em Londres, durante a World Climate Investment Summit. Juliana Silva, diretora de Sustentabilidade da empresa Motiva, destacou a importância da colaboração entre cinquenta entidades setoriais e acadêmicas para a descarbonização do transporte. O projeto inclui a análise do cenário atual da frota de veículos e a proposta de uma infraestrutura de recarga robusta.
Para a implementação desse plano, será necessária a instalação de entre novecentos e noventa mil a um milhão e novecentos mil pontos de recarga, com um investimento adicional de R$ 40 bilhões. As recomendações do plano incluem a revisão da matriz logística de transporte e o estímulo ao uso de biocombustíveis, aproveitando a matriz elétrica limpa do Brasil.
Juliana Silva enfatizou que a eletrificação é uma alavanca fundamental para a descarbonização do transporte no Brasil. Ela ressaltou que existem desafios a serem enfrentados, como a criação de políticas públicas e a infraestrutura necessária. O plano visa também subsidiar ações de descarbonização no Plano Nacional sobre Mudança do Clima, que será apresentado pelo governo federal na COP30.
A articulação da Coalizão demonstra que soluções eficazes podem surgir da colaboração entre empresas, consultorias técnicas e representantes do setor. O documento resultante do plano será incorporado ao debate regulatório e político, contribuindo para a agenda climática nacional.
Iniciativas como essa precisam do apoio da sociedade civil para se tornarem realidade. A união em torno de projetos sustentáveis pode fazer a diferença na construção de um futuro mais verde e menos poluente, beneficiando a todos e promovendo um ambiente mais saudável.

O Congresso do México aprovou uma emenda que proíbe o uso de mamíferos marinhos em entretenimento, exigindo sua transferência para ambientes naturais. A nova lei visa proteger golfinhos e orcas, reconhecendo sua inteligência e necessidade de liberdade.

Uma nova operação da Secretaria de Estado de Proteção da Ordem Urbanística do Distrito Federal (DF Legal) removeu mais de sete quilômetros de cercamento irregular em área de preservação permanente no Núcleo Rural Monjolo. A ação, realizada em 6 de agosto, visou impedir a consolidação de loteamentos ilegais, utilizando tecnologias como drones e georreferenciamento para monitoramento. Grileiros haviam cercado a área, que é restrita a construções urbanas e parcelamentos residenciais.

O projeto do governo chileno para reabrir uma rodovia no Parque Nacional Alerce Costero ameaça a sobrevivência da Gran Abuelo, árvore de 5.400 anos, gerando protestos de cientistas e comunidades locais.

Entre 1985 e 2024, 24% do Brasil queimou, totalizando 206 milhões de hectares. Em 2024, os incêndios aumentaram 62%, com destaque para o Pantanal e mudanças na vegetação afetada.

Desastres climáticos no Brasil aumentaram drasticamente, com chuvas extremas dobrando entre 2020 e 2023, resultando em perdas econômicas de R$ 10,76 bilhões, afetando especialmente a agricultura.

A exposição a poluentes atmosféricos e temperaturas extremas está ligada ao aumento de consultas por dermatite atópica em adultos, segundo uma metanálise recente. A pesquisa destaca a necessidade de diretrizes de saúde pública atualizadas.