Programa inédito de Elis Regina, gravado em 1967, revela sua versatilidade. Carlos Leite Guerra, amigo da cantora, trouxe à tona esse tesouro perdido, que mistura música e bate-papo descontraído.
Um programa de rádio inédito, gravado em outubro de mil novecentos e sessenta e sete, foi revelado por Carlos Leite Guerra, trazendo Elis Regina em um formato descontraído. O programa, que nunca foi ao ar devido a desentendimentos nos bastidores, apresenta a cantora carioca locutando regras de etiqueta, lendo horóscopos, cantando e interagindo com ouvintes. O piloto, intitulado "O Canto de Elis", traz uma mistura de música e bate-papo sobre festivais e a cena musical da época.
Durante a gravação, Elis Regina se destacou ao conduzir um bate-papo animado com outras cantoras renomadas, como Claudette Soares e Nana Caymmi. As artistas compartilharam risadas e comentários sobre a moda da época, incluindo as minissaias, e discutiram suas experiências em festivais de música. Soares expressou seu receio de que as saias voltassem a ser longas, refletindo a leveza e a informalidade do programa.
Carlos Leite Guerra, conhecido como Pança, tem uma trajetória marcada pela publicidade e pela música. Ele se aproximou de Elis Regina através de sua amizade com o maestro Chiquinho de Moraes. Guerra descreve a cantora como uma pessoa carente de atenção, que se dedicava a sua arte com simplicidade, até mesmo costurando suas próprias roupas. Essa intimidade entre eles possibilitou a criação do programa, que visava oferecer um espaço caseiro e acolhedor para a artista.
O programa foi gravado ao vivo em um estúdio em São Paulo, com a participação de músicos de destaque. Elis cantou clássicos como "Carinhoso" e "Pra Machucar Meu Coração", intercalando as músicas com inserções comerciais bem-humoradas. No entanto, a produção do programa enfrentou obstáculos quando Elis anunciou seu casamento com Ronaldo Bôscoli, que passou a supervisionar sua carreira, levando ao engavetamento do projeto.
Com a morte de alguns envolvidos na produção, como Divo Dacol e Ronaldo Bôscoli, o programa "O Canto de Elis" permaneceu inédito por quase sessenta anos. O material também contém comentários sobre o 3º Festival da Música Popular Brasileira, onde Elis e suas colegas discutiram suas expectativas e experiências. A revelação desse programa inédito traz à tona a rica história da música popular brasileira e a importância de Elis Regina nesse contexto.
Essa redescoberta do programa de Elis Regina é uma oportunidade para reavivar a memória cultural e musical do Brasil. Projetos que buscam preservar e divulgar a história da música brasileira podem se beneficiar do apoio da sociedade civil, promovendo iniciativas que valorizem a arte e a cultura nacional.
A Orquestra Petrobras Sinfônica lança o I Concurso de Regência Maestro Isaac Karabtchevsky, voltado a maestros brasileiros de 18 a 45 anos, com prêmios em dinheiro e regência de concertos. As inscrições vão até 4 de julho.
Uma produtora de São Paulo obteve autorização para captar R$ 3,5 milhões via Lei Rouanet para um musical sobre Raul Seixas, que completará 80 anos em 2025. O espetáculo "Raul — Isso a Rádio Não Toca" contará com a atuação de Nelito Reis e a participação de Sylvio Passos, celebrando o legado do roqueiro em um ambiente que recria a atmosfera de um bar.
O chef Vitor Oliveira, do Instituto de Artes Culinárias Le Cordon Bleu São Paulo, destaca a crescente demanda por pratos plant-based, evidenciada pelo esgotamento rápido de um jantar exclusivo e pela ampliação do currículo da escola. A busca por cursos vegetarianos aumentou 50% em março de 2025, levando à criação de novas formações em culinária e confeitaria.
O documentário "Eu Ouvi o Chamado: O Retorno dos Mantos Tupinambá" foi premiado no festival de Cannes 2025, destacando a busca de Célia Tupinambá por mantos sagrados de seu povo. A produção, dirigida por Robson Dias e Myrza Muniz, enfatiza a luta por reconhecimento dos direitos indígenas e a preservação cultural.
São Paulo celebra a cultura com um concerto gratuito do maestro João Carlos Martins em homenagem a Heitor Villa-Lobos, além de um festival de curtas sobre sustentabilidade e uma mostra de espetáculos de bonecos.
- Dario Mittmann, estilista de SC, cria figurinos para turnê de Shakira. - Processo criativo durou três meses, com várias provas e ajustes. - Figurinos foram inspirados na música "She Wolf" e agradaram a cantora. - Dario se destacou em campanha publicitária antes de ser escolhido. - Estilista cresce no cenário internacional, com participações em fashion weeks.