O movimento de Empresas B, que certifica práticas sustentáveis, cresce no Brasil, com destaque para Danone e Natura, que reforçam seu compromisso com a sustentabilidade e atraem investidores.
O movimento de Empresas B, que certifica práticas de sustentabilidade e impacto social, já conta com quase dez mil empresas no mundo, crescendo em média 20% ao ano. No Brasil, aproximadamente 340 empresas possuem a certificação, além de outras 500 que operam no país através de matrizes estrangeiras. O selo atesta a governança, a responsabilidade socioambiental e o impacto positivo das companhias, sendo cada vez mais integrado às estratégias de grandes corporações.
Recentemente, o painel mediado por Onara Lima, fundadora da ESG Advisory, destacou a participação de Mário Rezende, vice-presidente de Sustentabilidade e Operações da Danone, Cinthia Gherardi, co-diretora executiva do Sistema B Brasil, e Fernanda Facchini, head de Mudanças do Clima e Economia Circular da Natura. Cinthia ressaltou que, mesmo com debates sobre a rentabilidade do ESG (Environmental, Social and Governance), a procura por certificações continua a crescer.
Embora mais de 85% das Empresas B brasileiras sejam pequenas e médias, grandes corporações como a Natura e a Danone também têm se destacado. A Natura foi a primeira empresa de capital aberto a se certificar em 2014, enquanto a Danone se juntou ao movimento em 2021. Cinthia Gherardi observou que, apesar de representarem um número menor, essas empresas têm um impacto significativo ao promover mudanças de consciência e comportamento em suas bases.
Mário Rezende, da Danone, afirmou que a certificação é parte de uma jornada de mais de cinquenta anos de compromisso ambiental. A empresa foi recertificada em 2025, apresentando evolução em seus indicadores. Ele destacou que a Danone mantém a primeira planta "triple zero" do grupo, que não gera resíduos, reaproveita água da chuva e utiliza energia solar, além de investir em agricultura regenerativa na cadeia do leite.
Fernanda Facchini, da Natura, enfatizou que a certificação fortalece o diálogo com investidores e institucionaliza uma agenda de sustentabilidade que já existe há mais de duas décadas. A Natura já passou por quatro recertificações, com critérios cada vez mais rigorosos, e lançou o primeiro Sustainable Linked Bond, que captou R$ 1,3 bilhão para compromissos sustentáveis e investimentos em pesquisa e tecnologia.
O painel ressaltou que o selo exige compromissos profundos, sendo legalmente vinculante. Apenas 3% das empresas que iniciam o processo conseguem atingir a pontuação mínima para a certificação. Onara Lima destacou que a sustentabilidade está ligada à eficiência operacional, onde gerenciar resíduos revela ineficiências. Projetos que promovem a sustentabilidade e o impacto social merecem apoio da sociedade civil, pois podem transformar realidades e beneficiar comunidades inteiras.
Relatório da OPAS projeta que doenças não transmissíveis e problemas de saúde mental custarão US$ 7,3 trilhões à América do Sul até 2050, com o Brasil liderando as perdas. Investimentos em saúde são urgentes.
Museu Nacional reabre parcialmente após incêndio devastador em 2018, destacando o meteorito Bendegó e o esqueleto de uma baleia cachalote. A exposição temporária "Entre Gigantes" ficará disponível até 31 de agosto.
Em 2023, a L’Oréal Brasil gerou R$ 19,5 bilhões em vendas e sustentou 43 mil empregos, impactando 240 mil pessoas com programas sociais focados em mulheres em vulnerabilidade. A empresa destaca a diversidade como motor de inovação e inclusão.
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) avança na construção de ramais para garantir acesso à água no Nordeste, beneficiando milhões de pessoas. O Ramal do Apodi, em execução, atenderá 45 municípios, enquanto o Ramal do Salgado levará água a cinco milhões de cearenses. O Ramal do Piancó, previsto para 2025, reforçará o abastecimento em 36 municípios paraibanos.
Wagner Moura e Kléber Mendonça Filho foram premiados no Festival de Cannes 2025, destacando a arte brasileira e a recuperação do setor audiovisual após crises políticas. Thomás Aquino e Marco Ricca ressaltaram a importância desses prêmios para a visibilidade cultural do Brasil, evidenciando um renascimento no cinema nacional após períodos de estagnação.
O Sistema Único de Saúde (SUS) é vital para mais de 200 milhões de brasileiros, especialmente em regiões vulneráveis, enfrentando desafios como financiamento e gestão. O SUS, com sua capilaridade e serviços abrangentes, é a única opção de saúde para muitos, destacando-se na pandemia e na atenção aos povos indígenas.