Relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) revela que a solidão causou cerca de 871 mil mortes anuais entre 2014 e 2019, afetando especialmente os jovens e gerando ações governamentais em diversos países.
Novas estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS) revelam que a solidão causou aproximadamente 871 mil mortes anuais entre 2014 e 2019. Isso equivale a cerca de 100 mortes por hora em todo o mundo, um dado alarmante que destaca a gravidade da falta de conexão social. O relatório, publicado no final de junho, enfatiza a necessidade urgente de abordar a solidão como uma questão de saúde pública, com especialistas alertando que ela afeta uma em cada seis pessoas globalmente.
Embora a solidão seja um fenômeno disseminado, ela impacta desproporcionalmente os jovens. Dados indicam que adolescentes entre treze e dezessete anos apresentam a maior prevalência, com 20,9%. O relatório também aponta que experiências de desconexão na infância são preditores significativos de problemas de solidão na vida adulta, o que acende um alerta sobre a saúde mental das gerações mais novas.
A pandemia de covid-19 intensificou a discussão sobre solidão e isolamento social, levando a ações governamentais em diversos países. O Japão, por exemplo, criou um “Ministério da Solidão”, enquanto o Reino Unido designou uma secretaria para lidar com o problema. Nos Estados Unidos, um relatório de 2023 intitulado “Nossa epidemia de solidão e isolamento” destaca a crescente preocupação com o tema.
O impacto da solidão na saúde física e mental é significativo. Estudos mostram que a solidão está associada a um aumento de 29% no risco de doenças cardíacas e 32% no risco de acidente vascular cerebral. Além disso, adultos que frequentemente se sentem sozinhos têm mais do que o dobro do risco de desenvolver depressão. Apesar da evidência, a relação entre solidão e saúde ainda gera debates sobre causalidade.
Os especialistas identificaram três mecanismos interconectados que explicam o impacto da solidão na saúde. A prevalência da solidão, independentemente de gênero e faixa etária, foi estimada em 15,8% entre 2014 e 2023. Embora haja dados limitados sobre isolamento social, as melhores estimativas indicam que entre 25% e 33,6% dos idosos enfrentaram esse problema entre 1990 e 2022.
Apesar do reconhecimento crescente da solidão como uma questão de saúde pública, apenas 4,1% dos Estados-membros da OMS possuem planos para abordá-la. É fundamental que líderes e a sociedade civil reconheçam a conexão social como uma prioridade. Nessa situação, nossa união pode ajudar a fortalecer as conexões sociais e apoiar aqueles que enfrentam a solidão, promovendo um futuro mais saudável e inclusivo.
Estudo da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica revela que 55,5% das oncologistas enfrentam discriminação de gênero, com 50% relatando assédio moral e 24% assédio sexual, evidenciando a urgência de ações para promover igualdade.
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional lançou o Programa Nacional de Máquinas, Equipamentos e Veículos para o Desenvolvimento Regional e Territorial – o INOVA, visando apoiar municípios com menor renda e infraestrutura. A iniciativa prioriza localidades em situação de emergência, promovendo a modernização produtiva e a redução de desigualdades. Equipamentos como tratores e caminhões serão entregues para facilitar o escoamento da produção e melhorar o acesso a serviços públicos.
Prêmio Maria Lúcia Pereira suspende seleção para analisar projetos, incluindo cartilha polêmica sobre drogas. O Ministério da Justiça, por meio da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas e Gestão de Ativos (Senad), interrompeu a seleção pública do Prêmio Maria Lúcia Pereira, que visa reconhecer iniciativas inovadoras na política sobre drogas. A decisão foi motivada pela necessidade de avaliar os projetos submetidos, entre os quais se destaca uma cartilha que orienta jovens sobre como lidar com drogas durante abordagens policiais. A Senad esclareceu que não houve aprovação prévia dos trabalhos e reafirmou seu compromisso com a legalidade, afastando qualquer orientação que possa infringir as leis do país.
O Flamengo foi condenado a indenizar Benedito Ferreira, ex-vigia do Ninho do Urubu, em R$ 600 mil e pensão vitalícia por traumas psicológicos após o incêndio que matou dez jovens em 2019. A decisão judicial destaca a falta de segurança e treinamento no clube, que pode recorrer da sentença.
Abigail Disney, neta do fundador da Disney, foi presa em protesto contra jatos particulares e criticou a desigualdade salarial nos parques da empresa, defendendo uma reforma tributária justa.
O filme "Manas", de Marianna Brennand, aborda a exploração sexual infantil no Pará, destacando a vida de uma menina de 13 anos em um ambiente violento. A obra, premiada em Veneza, busca gerar empatia e conscientização.