Mulheres estão transformando o agronegócio brasileiro, com um terço das lideranças ocupadas por elas. Exemplos como Luísa Ribeiro e Brenda Suelen da Silva mostram inovação e inclusão no setor.
Sob a liderança de mulheres e o avanço tecnológico, a gestão agrícola no Brasil está se tornando mais estratégica e inclusiva. Apesar de apenas 8,5% das propriedades rurais serem geridas por mulheres, cerca de um terço das posições de liderança no agronegócio é ocupado por elas, conforme pesquisa da agência Macfor. Exemplos como Luísa Ribeiro, que assumiu a Fazenda Braúna em Jaíba (MG), mostram como a implementação de um modelo de governança estruturado e o uso de tecnologias têm trazido resultados positivos, como controle de custos e decisões ágeis.
Luísa implementou ferramentas de monitoramento e gestão de dados, como cabos aéreos para transporte de frutas e biofábricas para insumos biológicos. Ela está desenvolvendo um sistema de controle agronômico que integrará informações de todas as etapas produtivas, facilitando a gestão de mão de obra e insumos. O objetivo é unir o crescimento do negócio ao desenvolvimento regional, priorizando educação, sustentabilidade e inclusão feminina no campo.
Brenda Suelen da Silva, cafeicultora no Sítio Beija Flor em São Tomás de Aquino (MG), também exemplifica essa nova geração de mulheres no agronegócio. Ela introduziu previsões meteorológicas e plataformas digitais para otimizar o planejamento agrícola da família. Brenda, que já atuava como analista de sinistros rurais, enfrentou resistência ao propor inovações, mas acredita que a competência feminina ainda precisa ser demonstrada para conquistar espaço no setor.
O estudo da Macfor revela que 75% dos cadastros no Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) são feitos por mulheres, indicando uma maior proximidade com a digitalização do setor. A profissionalização do agronegócio é um reflexo dessa mudança, com mulheres liderando projetos e negociações importantes, como observa Nathalia Maestrelo, sócia da Auddas, empresa de consultoria em governança e gestão.
Nathalia destaca que a abordagem feminina é estratégica e focada na sustentabilidade dos negócios. A busca por uma estrutura mais profissional no agronegócio é essencial para desbloquear novas oportunidades e atrair investimentos. A tecnologia, que antes era um diferencial, agora é vista como a base da confiança no setor, permitindo que empresas se tornem mais confiáveis para investidores.
A crescente presença feminina no agronegócio é um sinal de mudança e inovação. Projetos que promovem a inclusão e o desenvolvimento sustentável no campo merecem apoio da sociedade civil. A união em torno dessas iniciativas pode transformar a realidade de muitas mulheres e fortalecer o setor agrícola brasileiro.
A 2ª edição do Prêmio cRio ESPM de Economia Criativa foi lançada, com inscrições até 6 de julho. A iniciativa, da Fundação Roberto Marinho e da ESPM, visa reconhecer projetos que impactem o Rio de Janeiro. Serão três categorias, incluindo uma nova sobre Ambiente e Clima, com prêmios de R$ 5 mil. Os vencedores serão anunciados em novembro, destacando a importância da economia criativa para o desenvolvimento sustentável da região.
Rodrigo, adotado por Orlete Mafessoni aos cinco anos, salvou a vida do pai ao doar um rim após anos de problemas renais. A doação representa a gratidão por um amor incondicional.
Em 2024, a população Yanomami registrou uma queda de 21% nos óbitos, impulsionada pela ampliação da assistência médica e reabertura de polos de saúde. O governo federal investiu R$ 256 milhões em infraestrutura e contratou mais de mil profissionais.
A Tardezinha, evento de samba, completa dez anos em 2025 com uma turnê internacional em 26 cidades, ampliando sua atuação social e migrando para estádios, democratizando o acesso à cultura. A festa agora é um ecossistema que une entretenimento, inclusão e impacto social, com parcerias que geram cursos e arrecadações significativas.
Neste sábado, 14 de junho, será ativado o sistema Defesa Civil Alerta no Nordeste, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ministro Waldez Góes, visando salvar vidas. A ação, que ocorrerá em 36 cidades, é um passo importante na prevenção de desastres naturais, preparando a população para receber alertas em tempo real.
Cientista brasileira Giovanna Collar, de 28 anos, conquista bolsa em Harvard e prêmio “One to Watch” pela Alzheimer’s Association, ao investigar fatores de resiliência contra o Alzheimer, que pode surgir antes da velhice.