Empresas juniores se destacam como catalisadoras do empreendedorismo entre universitários, com 30% dos jovens brasileiros almejando abrir negócios, segundo pesquisa da Unifesp. A experiência prática adquirida nessas organizações é fundamental para o desenvolvimento de habilidades e promoção da diversidade.

As empresas juniores têm se mostrado uma alternativa valiosa para estudantes universitários que buscam experiências práticas e oportunidades de empreendedorismo. Uma pesquisa recente da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) revelou que trinta por cento dos jovens brasileiros desejam abrir seus próprios negócios, destacando o papel das empresas juniores na formação de habilidades práticas e na promoção da diversidade e inclusão.
Essas organizações permitem que os estudantes aprendam a gerir negócios reais, como exemplificado por Renan Nishimoto, presidente e cofundador da Minehr, uma startup focada em dados para recursos humanos. Nishimoto, que também presidiu o Movimento Brasil Júnior em 2018, acredita que a experiência em uma empresa júnior ampliou seus horizontes profissionais e foi fundamental para a criação de uma rede de contatos que ajudou a impulsionar sua carreira.
A Minehr, criada em 2020, já atende grandes empresas como Stone e Vivo. Nishimoto destaca que a vivência em empresas juniores é essencial para o desenvolvimento de soluções inovadoras, algo que observou durante visitas a organizações na Europa. A Brasil Júnior, que representa 26 mil estudantes em 1.470 empresas, oferece suporte desde a concepção até a formalização jurídica das empresas, permitindo que os alunos desenvolvam autonomia e habilidades práticas.
Caio Leal, presidente executivo da Brasil Júnior, enfatiza que a experiência prática reduz a lacuna entre a teoria e a aplicação no mercado de trabalho. Em 2024, a organização faturou R$ 8 milhões, com projetos desenvolvidos por empresas universitárias em diversos setores. A atuação em empresas juniores permite que os estudantes gerenciem recursos, liderem equipes e tomem decisões estratégicas, algo que não é comum em estágios tradicionais.
Philipe Ropke, presidente da FEA Júnior da Universidade de São Paulo (USP), ressalta que a participação em uma empresa júnior vai além de enriquecer o currículo. Ele afirma que essa experiência transforma a visão dos estudantes sobre suas carreiras, permitindo que explorem diferentes áreas e descubram suas preferências profissionais. A FEA Júnior também investe em ações voltadas para diversidade e inclusão, promovendo um ambiente mais equitativo para todos os alunos.
O professor Eugênio José Silva Bitti, da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto (Fearp-USP), destaca que atuar em empresas juniores permite o desenvolvimento de soft skills, como empatia e liderança. Ele sugere a criação de disciplinas que conectem melhor o conteúdo acadêmico aos desafios enfrentados nessas organizações. Em um cenário onde a união pode fazer a diferença, iniciativas que apoiem esses projetos são fundamentais para o fortalecimento do empreendedorismo entre os jovens.

A Prefeitura de São Paulo reafirma seu compromisso com a cultura ao anunciar a reintegração de posse do Teatro de Contêiner Mungunzá, visando a construção de habitações populares. A administração oferece alternativas de realocação e apoio provisório ao grupo teatral.

João Cândido da Silva, artista plástico de 92 anos, busca transformar seu ateliê em um centro cultural acessível, lançando uma campanha de financiamento coletivo para apoiar a iniciativa. Com uma trajetória marcada pela luta contra o racismo e pela valorização da cultura afro-brasileira, João deseja abrir seu espaço para a comunidade, promovendo arte e educação.

O projeto Confirmação Vocal do Público Transgênero, fundado por João Lopes, transforma vidas ao ajudar pessoas trans a adequar sua voz à identidade de gênero, promovendo autoestima e inclusão social. Lune Yunka e Jordhan Lessa destacam a relevância do tratamento, que vai além da fonoaudiologia, oferecendo suporte psicológico e nutricional.

A Academia Brasileira de Literatura de Cordel, em Santa Teresa, Rio de Janeiro, preserva a rica tradição da literatura de cordel, com um acervo de 150 mil folhetos e 12 mil títulos. Fundada em 1988 por Gonçalo Ferreira da Silva, a instituição enfrenta preconceitos e promove a cultura, realizando atividades mensais e apoiando cordeltecas pelo Brasil.

A Casa de Parto de São Sebastião, referência em partos humanizados, registrou 210 partos em 2023 e mais de 430 em 2024, oferecendo suporte integral às mães e integração com o Banco de Leite Humano.

A Corrida Tá no Sangue, promovida pelo Grupo Band e a Fundação Hemocentro de Brasília, ocorrerá em 21 de junho, com percursos de 5 km e 10 km, visando incentivar a doação de sangue. As inscrições custam R$ 79,90 e incluem coleta de sangue na entrega dos kits.