Elise Feitosa, uma jovem escritora, inaugurou a caravana literária do 3º Prêmio Candanguinho de Poesia Infantojuvenil, promovendo a leitura entre estudantes do Distrito Federal. O projeto visa combater a crise de leitura entre jovens, incentivando a criação poética e o contato com autores.

No Centro de Ensino Fundamental Arapoanga, uma jovem escritora de treze anos, conhecida como Elise Feitosa, abriu a caravana literária do 3º Prêmio Candanguinho de Poesia Infantojuvenil. O evento, que percorrerá escolas do Distrito Federal nas próximas semanas, visa incentivar a leitura entre crianças e adolescentes. Durante sua apresentação, Elise recitou poemas e enfatizou a importância da literatura, afirmando que deseja que outros estudantes tenham a mesma oportunidade de explorar os mundos que os livros oferecem.
Elise, que começou sua jornada literária com gibis, hoje é autora de seis livros e acredita que o incentivo familiar é fundamental. Ela destacou que sua mãe sempre leu com ela, o que despertou seu amor pela leitura. O diretor do CEF Arapoanga, Jordenes Silva, também ressaltou o papel transformador da literatura na vida dos alunos, especialmente em uma comunidade que já enfrentou altos índices de violência.
As ações do Prêmio Candanguinho buscam combater a dificuldade que muitos jovens têm em se desconectar das telas e se dedicar à leitura. Elise observou que muitos de seus colegas têm dificuldades em deixar as redes sociais para se concentrar em um livro. Ela acredita que a leitura e a escrita oferecem experiências únicas e formas de identificação, além de serem essenciais para o desenvolvimento pessoal.
O projeto Café com Letras, desenvolvido pelo CEF Arapoanga há duas décadas, convida escritores para interagir com os alunos. Durante o ano letivo, os estudantes trabalham com obras literárias em diversas formas de expressão, como poesia e teatro. A professora de produção de texto, Carla Patrícia Soares, afirmou que o ensino integral ajuda a manter os alunos distantes das telas e próximos dos livros, embora muitos ainda não tragam o hábito da leitura de casa.
Recentemente, a escola promoveu concursos relacionados à leitura, com resultados positivos. A estudante Isabela Ferreira, finalista em um dos concursos, compartilhou que o incentivo à leitura começou em sua casa, onde ela tem acesso limitado às redes sociais. Sua irmã, Júlia Ferreira, também se inspira na leitura e sonha em escrever um livro, destacando a importância do controle do tempo de tela para manter o hábito da leitura.
O pediatra Clodoaldo Abreu alertou sobre os riscos do uso excessivo de telas, que podem afetar o desenvolvimento das crianças. Ele recomenda a leitura como uma forma de fortalecer vínculos afetivos e criar um ambiente emocional seguro. Iniciativas como o Prêmio Candanguinho são essenciais para reverter o cenário alarmante da leitura entre jovens, onde apenas 28% têm o hábito de ler semanalmente. Projetos como esse devem ser estimulados pela sociedade civil para promover a leitura e a escrita entre as novas gerações.

São Paulo obteve avanços na alfabetização, mas ainda ficou abaixo da média nacional, com 48,25% das crianças alfabetizadas. O MEC divulgou os dados, revelando que a meta de 2024 não foi atingida.

O Ministério da Educação (MEC) lançou 255 cursos online gratuitos, desenvolvidos pela Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica, sem limite de inscrições. As formações abrangem diversas áreas e oferecem certificado.

Instituto Unidown promove curso de alfabetização para jovens com síndrome de Down, visando melhorar a empregabilidade. O curso, iniciado em março, utiliza o jornal Joca e dinâmicas práticas para desenvolver habilidades de leitura e escrita. Vinícius de Miranda, um dos alunos, destaca a evolução no aprendizado e a meta de conseguir um emprego. A iniciativa surge em resposta à baixa taxa de alfabetização entre jovens com a síndrome, onde apenas 8,7% estão totalmente alfabetizados. O curso inclui atividades como rodas de notícias e simulações de entrevistas, buscando preparar os alunos para o mercado de trabalho.

A CEO da Otis, Judy Marks, alerta que a evasão precoce de matemática e ciências limita carreiras e cargos de liderança. A Conferência de Gestão e Inovação conecta jovens a oportunidades valiosas no mercado.

O MEC reafirma que 50% das aulas de formação de professores devem ser presenciais, apesar do novo decreto do presidente Lula que permite até 30% de aulas presenciais em cursos semipresenciais. A revisão das diretrizes é esperada em dois anos.

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e o ministro da Educação, Camilo Santana, assinaram um decreto que estabelece um novo marco regulatório para a educação superior a distância no Brasil. A medida visa melhorar a qualidade do ensino, criando a modalidade semipresencial e fortalecendo polos de apoio presencial, promovendo maior interação entre alunos e professores.