Estado de São Paulo foi condenado a pagar R$ 350 mil por danos morais coletivos à população negra, após monitoramento da Polícia Militar em caminhada turística em 2020. A decisão destaca violação de direitos fundamentais.

O Estado de São Paulo foi condenado a pagar R$ 350 mil por danos morais coletivos à população negra. A decisão, proferida em segunda instância, refere-se a um incidente ocorrido em outubro de 2020, durante a gestão de João Doria, quando a Polícia Militar monitorou um grupo de 14 pessoas em uma caminhada turística que destacava a história da comunidade negra na cidade.
A "Caminhada São Paulo Negra", promovida pela empresa Black Bird Viagem, ocorre desde 2018 e inclui pontos históricos como a Igreja dos Enforcados e a Estátua Zumbi dos Palmares. Durante o evento, a Polícia Militar acompanhou o grupo por três horas, utilizando motocicletas e viaturas, o que gerou desconforto entre os participantes, que relataram um tratamento diferenciado em comparação a outros grupos que circulavam pela região.
Testemunhas afirmaram que a presença policial causou constrangimento e medo. Um dos participantes mencionou que os guias ficaram nervosos e inibidos, o que prejudicou a experiência do tour. O desembargador Paulo Galizia destacou que o grupo foi discriminado e tratado de forma desigual, sem justificativa razoável, caracterizando uma violação de direitos fundamentais.
Na defesa, o Estado argumentou que a atuação da Polícia Militar foi pautada pela necessidade de manter a ordem pública e que não houve discriminação. A gestão estadual afirmou que a presença dos policiais visava garantir a segurança dos participantes e o controle do tráfego, negando qualquer cerceamento de direitos.
A decisão judicial determina que o valor da indenização seja destinado a um fundo público para apoiar projetos culturais e artísticos voltados à população negra. Essa medida busca reparar os danos causados pelo tratamento desigual durante o evento, reconhecendo a importância da igualdade e do respeito aos direitos humanos.
Essa situação evidencia a necessidade de apoio a iniciativas que promovam a cultura e a história da população negra. Projetos que valorizem a diversidade e a inclusão devem ser incentivados pela sociedade civil, contribuindo para a construção de um ambiente mais justo e igualitário.

Rebeca Andrade, maior medalhista olímpica do Brasil, recebeu o Prêmio Laureus como Retorno do Ano, destacando a importância da psicóloga Aline Wolff em sua superação de lesões e desafios mentais. Tite também anunciou pausa na carreira por saúde mental.

Naiara Azevedo lança sua quarta coleção de moda consciente, com 22 figurinos para o São João, utilizando materiais sustentáveis e promovendo a responsabilidade ambiental. A artista busca inspirar mudanças de hábitos no público.

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) participou de audiência no Ministério Público do Trabalho (MPTDF) para discutir melhorias na notificação de saúde do trabalhador, com foco no projeto “Fortalecimento da Saúde do Trabalhador no SUS”. A iniciativa visa integrar sistemas de vigilância e capacitar profissionais, buscando reduzir a subnotificação de acidentes e doenças ocupacionais.

O festival Rio Refugia, em celebração ao Dia Mundial do Refugiado, ocorrerá nos dias 21 e 22 de junho no Sesc Tijuca, com entrada gratuita e expectativa de atrair até 12 mil visitantes. O evento, promovido pelo Sesc RJ e outras organizações, contará com gastronomia, artesanato, oficinas culturais e apresentações musicais, destacando a resiliência de refugiados e promovendo a diversidade cultural.

Instituto Vencer o Câncer e Grupo Mulheres do Brasil lançam projeto para implementar a Lei 14.886, promovendo vacinação contra HPV nas escolas e combatendo desinformação sobre o câncer de colo de útero.

A morte de Juliana Marins, jovem brasileira, expõe os desafios enfrentados por mulheres negras em viagens, como racismo e machismo. Iniciativas como o Bitonga Travel buscam mudar essa realidade.