O Festival Negritudes Globo, inaugurado por Alcione e Mumuzinho, aborda preconceito e machismo, ressaltando a importância da representatividade e da memória de figuras negras. O evento promove debates enriquecedores sobre cultura e identidade.
Na manhã desta quinta-feira, 15 de maio, teve início o Festival Negritudes Globo, no Galpão da Cidadania, localizado na Gamboa, Centro do Rio de Janeiro. O evento, que celebra a cultura negra, contou com a participação de artistas e pesquisadores, incluindo os cantores Alcione e Mumuzinho, que compartilharam suas experiências sobre preconceito e machismo em suas trajetórias profissionais.
Durante a abertura, Alcione relembrou os desafios enfrentados no início de sua carreira, ao chegar ao Rio de Janeiro, vindo de São Luís do Maranhão. A artista citou um aviso que recebeu do compositor Carlos Imperial: "Cuidado que quando um artista negro faz sucesso, logo querem derrubar". Alcione enfatizou sua resiliência, afirmando que aprendeu com seu pai a "bater à porta fechada".
Mumuzinho, por sua vez, abordou como lidou com o preconceito ao longo de sua carreira, inicialmente utilizando o humor como uma forma de mascarar suas dores. Ele revelou que, após participar de um curso de letramento racial, começou a se ver de maneira mais ampla, não apenas como artista, mas também como Márcio, de Realengo. O cantor destacou que o preconceito é estrutural e se manifesta de formas sutis, como em situações de classe social.
O idealizador do projeto NegroMuro, Pedro Rajão, também participou do debate, ressaltando a importância de preservar a memória de personalidades negras. Ele mencionou que o projeto já produziu setenta murais, incluindo homenagens a figuras como Alcione, que é uma referência na Mangueira. Rajão enfatizou a necessidade de registrar a história de nomes menos conhecidos, como Joaquim Venâncio, que dá nome à Escola Politécnica da Fiocruz.
O festival não apenas promove a cultura negra, mas também busca conscientizar sobre a importância da representatividade e da memória histórica. As discussões abordam temas relevantes que impactam a sociedade, incentivando a valorização das contribuições da população negra ao longo da história do Brasil.
Iniciativas como o Festival Negritudes Globo são fundamentais para promover a cultura e a história negra. A união da sociedade civil pode ser um grande impulso para apoiar projetos que visam a preservação da memória e a promoção da igualdade. Juntos, podemos fazer a diferença e fortalecer a representatividade.
A empresa X lançou uma nova linha de produtos sustentáveis, destacando um produto inovador que é eficiente e acessível, além de parcerias com ONGs para promover a conscientização ambiental.
Estão abertas as inscrições para a "Academia LED – Jornalismo Globo", que busca estudantes para desenvolver pautas sobre emergência climática até 30 de abril de 2025. A iniciativa, parte do Movimento LED, oferece mentorias e publicação garantida.
A Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 5024/23, que institui um Programa Nacional de Vacinação para pacientes com câncer, priorizando jovens até 19 anos. A proposta garante que, ao receber o diagnóstico, o paciente terá acesso a informações sobre vacinação e imunizantes adequados. Além disso, o governo realizará campanhas de conscientização e incentivará a vacinação nas escolas. A relatora, deputada Maria Rosas, incluiu uma emenda que permite a recusa da vacinação por parte do responsável. O projeto ainda precisa passar por mais comissões antes de ser votado no Senado.
A Câmara Municipal do Rio de Janeiro aprovou o Dia da Cegonha Reborn, homenageando artesãs que criam bonecos hiper-realistas como terapia. A data será celebrada em quatro de setembro.
Adolescentes de áreas violentas de São Paulo percebem o mundo como mais injusto, afetando seu bem-estar psicológico e comportamento, segundo estudo do Núcleo de Estudos da Violência da FAPESP. A pesquisa destaca que a infraestrutura e o ambiente social moldam a crença na justiça, com implicações diretas na autoestima e motivação dos jovens.
A Câmara dos Deputados aprovou a criação do Dia Marielle Franco em 14 de março, em homenagem à vereadora e seu motorista assassinados em 2018, promovendo a defesa dos direitos humanos. A proposta, da deputada Benedita da Silva, visa fortalecer a democracia e a proteção de defensores de direitos humanos, com ações de conscientização e valorização.