Uma pesquisa recente revela que métodos saudáveis de emagrecimento, como o aumento do consumo de frutas e vegetais e a prática de exercícios, reduzem sintomas depressivos, enquanto práticas prejudiciais, como pular refeições e induzir vômitos, elevam o risco de depressão, especialmente em grupos vulneráveis.
Uma pesquisa recente publicada no Journal of Affective Disorders revela que a maneira como as pessoas tentam emagrecer pode impactar diretamente sua saúde mental. O estudo, que analisou dados da Pesquisa Nacional de Saúde e Nutrição dos Estados Unidos (NHANES), envolveu nove mil trezentos e trinta e quatro adultos que tentaram perder peso no ano anterior. Os resultados indicam que métodos saudáveis de emagrecimento estão associados a menores índices de depressão, enquanto práticas prejudiciais aumentam o risco de sintomas depressivos.
Os pesquisadores identificaram duas categorias de comportamentos de perda de peso: métodos protetores e métodos prejudiciais. Entre os métodos protetores, destacam-se o aumento do consumo de frutas e vegetais, a escolha de alimentos com menos calorias e a prática de atividades físicas. Por outro lado, métodos prejudiciais incluem jejum prolongado, uso de medicamentos para emagrecer e indução de vômito, que tendem a intensificar os sintomas depressivos.
A análise estatística revelou que praticar exercícios físicos está relacionado a uma redução de trinta e nove por cento nas chances de depressão. Aumentar o consumo de frutas e vegetais diminui esse risco em vinte e dois por cento. Em contrapartida, pular refeições eleva o risco em setenta e um por cento, enquanto induzir vômitos ou usar laxantes mais do que dobra a probabilidade de sintomas depressivos. O número de métodos utilizados também influencia: quanto mais práticas saudáveis, menor o risco; quanto mais estratégias prejudiciais, maior a propensão à depressão.
O estudo também destacou diferenças entre grupos demográficos. As estratégias saudáveis mostraram ser especialmente benéficas para mulheres, pessoas com menor escolaridade e indivíduos em situação de vulnerabilidade econômica. Já as práticas prejudiciais tiveram um impacto mais intenso entre jovens, homens e pessoas sem doenças crônicas. Além disso, participantes que usaram métodos extremos sem sucesso na perda de peso apresentaram níveis ainda mais altos de sintomas depressivos.
Os autores do estudo reconhecem limitações, como o fato de os dados serem autorrelatados, o que pode gerar vieses. Não é possível afirmar com certeza se os comportamentos causam depressão ou se pessoas deprimidas tendem a adotar certos métodos de emagrecimento. Contudo, os pesquisadores enfatizam a importância dos achados para orientar intervenções que promovam tanto a saúde física quanto a mental.
Com o aumento da obesidade e da depressão na população, é fundamental entender como diferentes métodos de emagrecimento impactam o bem-estar mental. Nessa situação, nossa união pode ajudar os menos favorecidos a encontrar caminhos mais saudáveis e sustentáveis para o emagrecimento, promovendo um ambiente que valorize a saúde integral.
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