O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu investimentos no esporte, destacando R$ 160 milhões para o Comitê Paralímpico e a criação de uma universidade do esporte, em meio a cortes orçamentários.

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, defendeu nesta quinta-feira, 22, a importância dos investimentos no esporte, ressaltando que esses recursos não devem ser vistos como gastos. Durante um evento em São Paulo, Lula enfatizou a necessidade de um orçamento público que atenda a todos os brasileiros, mesmo em meio a um anúncio de contenção de despesas de R$ 31,3 bilhões para atingir a meta de déficit fiscal zero deste ano.
Na cerimônia de renovação do contrato de patrocínio do governo federal e da Caixa Econômica Federal ao Comitê Paralímpico Brasileiro, foi anunciado um investimento de R$ 160 milhões, equivalente a R$ 40 milhões por ano, para a preparação de atletas até as Paralimpíadas de Los Angeles. Lula também antecipou a criação de uma universidade do esporte, destacando a inclusão e a igualdade de oportunidades.
O presidente mencionou que o projeto original previa apenas uma faculdade de futebol, mas ele acredita que isso é insuficiente. “Acho que só a faculdade de futebol é pouco diante da lição que vocês estão dando para o Brasil”, afirmou Lula, dirigindo-se a atletas de esportes paralímpicos presentes no evento.
Ele criticou a visão de que investimentos em esportes são apenas gastos, afirmando que muitos não compreendem a importância de formar atletas paralímpicos. “Quando vai distribuir o dinheiro do orçamento, diz não, isso não é prioritário”, disse Lula, ressaltando que é fundamental olhar para a totalidade das pessoas que o governo representa.
O presidente também abordou a exclusão social que muitas vezes começa na infância, dependendo da cor ou condição física da pessoa. “Nada, absolutamente nada, é impossível ao ser humano quando ele quer e tem a oportunidade de fazer as coisas”, declarou, reforçando a necessidade de oferecer condições de desenvolvimento a todos.
Com a promessa de mais anúncios de patrocínios esportivos pela Caixa Econômica, Lula concluiu seu discurso destacando a importância de investir em qualidade de vida e dignidade para os atletas. Em um contexto onde a inclusão é essencial, iniciativas que promovam o apoio a esses projetos podem fazer uma diferença significativa na vida de muitos. A união da sociedade civil é fundamental para garantir que todos tenham acesso a oportunidades iguais.
Grupo de Trabalho Interministerial é criado para fortalecer o Programa Amazônia Azul, visando inclusão social e econômica nas comunidades litorâneas e impulsionando a economia azul. A iniciativa envolve 24 ministérios e busca reduzir desigualdades regionais.

O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, anunciará a liberação de R$ 1 bilhão em microcrédito rural para a Região Norte, visando apoiar agricultores familiares. A iniciativa, que inclui R$ 500 milhões do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste e R$ 500 milhões do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte, busca promover trabalho e renda em áreas vulneráveis. Um edital será lançado para credenciar instituições financeiras que atuarão na concessão de crédito, integrando programas de microcrédito e fortalecimento da agricultura familiar.

O governo brasileiro anunciou a compra de R$ 2,4 bilhões em equipamentos para o SUS, priorizando fabricantes nacionais, visando aumentar a produção local de insumos de saúde. A meta é elevar a produção de 45% para 50% até 2026 e 70% até 2033, fortalecendo a indústria e garantindo segurança na saúde.

A Riachuelo lançou uma coleção de camisetas sustentáveis com passaporte digital, utilizando blockchain e inteligência artificial para garantir rastreabilidade. A iniciativa, em parceria com a Blockforce, visa promover uma moda mais ética e consciente, beneficiando agricultores locais e reduzindo emissões de carbono.

A partir de hoje, 3.173 médicos do Programa Mais Médicos começam a atuar em 1.618 municípios e 26 DSEIS, com foco na atenção primária à saúde. O programa, que já conta com cerca de 24,9 mil profissionais, visa atender mais de 63 milhões de brasileiros.

O governo brasileiro, sob a presidência de Luiz Inácio Lula da Silva, está desenvolvendo um decreto para implementar a nova Estratégia Nacional de Fronteiras (ENaFron), que integrará ações de diversos ministérios com foco em direitos humanos e desenvolvimento sustentável. A proposta visa substituir a abordagem militar predominante por uma gestão civil mais abrangente, promovendo serviços básicos e políticas sociais nas regiões de fronteira.