Maria José Luacute Kapilango e 21 estudantes angolanos iniciam pós-graduação na Escola de Enfermagem da USP, visando fortalecer o sistema de saúde em Angola por meio de um novo convênio. A recepção contou com apresentações culturais e emocionantes homenagens à história de sua mãe, Judith Luacute, uma das pioneiras na formação de enfermeiros angolanos no Brasil.
Judith Luacute, uma das primeiras enfermeiras angolanas formadas pela Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo (EE USP) nos anos 80 e 90, foi fundamental na capacitação de profissionais de saúde em Angola. Recentemente, sua filha, Maria José Luacute Kapilango, e mais 21 estudantes angolanos iniciaram a pós-graduação na mesma instituição, após um novo convênio entre os ministérios da Saúde do Brasil e de Angola, com o objetivo de fortalecer o sistema de saúde angolano.
O evento de recepção dos novos alunos ocorreu em 12 de agosto e destacou a importância da formação continuada para trabalhadores da enfermagem. Esses estudantes mantêm vínculos empregatícios em Angola e buscam se especializar no Brasil para retornar e aplicar seus conhecimentos. A vice-diretora da EE, Ana Luiza Vilela Borges, ressaltou que o convênio é apoiado pelo Banco Mundial e visa mudar o modelo de atenção à saúde em Angola, priorizando a atenção primária.
Judith Luacute, que atualmente é consultora da Ministra da Saúde de Angola, esteve diretamente envolvida na formalização do convênio. Sua trajetória inclui a vinda ao Brasil em 1989, onde, junto a outros enfermeiros, contribuiu para a criação do Instituto Superior de Ciências de Saúde em Angola. Maria José, que também estudou enfermagem no Brasil, expressou sua emoção ao retornar à EE USP, onde sua mãe começou sua jornada profissional.
Após viver por muitos anos no Brasil, Maria José decidiu voltar para Angola em 2016, onde atualmente trabalha no Hospital Pediátrico de Luanda. Ela espera que a nova experiência no Brasil traga conhecimentos que possam impactar positivamente seu país. O evento de recepção incluiu apresentações culturais, como poesia e música, promovendo a troca intercultural entre os estudantes angolanos e a comunidade acadêmica.
O artista angolano Paulo Chavonga participou do evento, exibindo seu documentário "Sonhos Exilados", que aborda a vida de migrantes africanos em São Paulo. Ele destacou a importância de reconhecer as semelhanças entre os imigrantes, independentemente de suas origens. Durante a recepção, os estudantes angolanos também compartilharam suas experiências e esperanças para o futuro de Angola, enfatizando a educação como um caminho para a transformação social.
Iniciativas como essa, que promovem a formação de profissionais de saúde, são essenciais para o desenvolvimento de Angola. A união da sociedade civil pode ser um fator decisivo para apoiar projetos que visem a melhoria das condições de vida e saúde no país. Ao contribuir para essas causas, podemos ajudar a construir um futuro melhor para todos.
O livro "O Privilégio dos Dois Pais", de Melissa S. Kearney, revela a vulnerabilidade de crianças em famílias monoparentais, destacando a ausência paterna nas políticas sociais brasileiras. A pesquisa mostra que três quartos das crianças de baixa renda vivem com mães solo, evidenciando a necessidade de políticas sociais que abordem essa escassez.
Clelia Crescenzo-Squitieri, adolescente brasileira adotada por italianos, emocionou conferência sobre adoção ao relatar preconceito e queda nas adoções internacionais. A situação exige atenção e ação.
Nesta quinta-feira (17), o projeto social Escrevendo Futuros encerra suas atividades com premiação, lançamento de um livro colaborativo e distribuição de cestas básicas aos jovens participantes. A iniciativa, que envolveu 25 jovens da comunidade Indiana, no Complexo do Borel, promoveu oficinas criativas e debates, estimulando a leitura e a expressão escrita. Idealizado por Clarissa Kahane e Heder Braga, o projeto é um desdobramento de ações anteriores e visa transformar vidas por meio da literatura.
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) participou de audiência no Ministério Público do Trabalho (MPTDF) para discutir melhorias na notificação de saúde do trabalhador, com foco no projeto “Fortalecimento da Saúde do Trabalhador no SUS”. A iniciativa visa integrar sistemas de vigilância e capacitar profissionais, buscando reduzir a subnotificação de acidentes e doenças ocupacionais.
O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, participou da cerimônia que marcou a chegada das águas do Projeto de Integração do São Francisco ao Rio Grande do Norte. Este evento, que representa um avanço significativo para a segurança hídrica da região, ocorreu após um investimento de R$ 500 milhões para aumentar a capacidade de bombeamento. As águas percorreram 412 quilômetros desde Cabrobó, em Pernambuco, até a Barragem de Oiticica, em Jucurutu. A governadora do estado, Fátima Bezerra, também esteve presente.
Governo atualiza lista de empregadores que exploram trabalho análogo à escravidão, com 155 novos registros, totalizando 727. Entre os acusados, um desembargador de Santa Catarina.