O deputado distrital Fábio Félix (PSOL) alertou sobre a alta discriminação por orientação sexual nas escolas e pediu políticas públicas eficazes para combater a LGBTfobia. Dados mostram que 32,4% dos alunos enfrentam discriminação.
O deputado distrital Fábio Félix (PSOL), presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Legislativa do Distrito Federal, participou de uma entrevista no CB.Poder, onde abordou a grave questão da LGBTfobia nas escolas. Durante a conversa, Félix apresentou dados preocupantes de uma pesquisa do Instituto de Pesquisa (IPEDF), que revela que 32,4% dos alunos enfrentam discriminação por orientação sexual, enquanto até 60% dos professores relatam preconceito no ambiente escolar.
Félix destacou que o termo "bullying" muitas vezes não capta a seriedade da violência que crianças e adolescentes sofrem nas escolas. Ele enfatizou que a LGBTfobia se manifesta de várias maneiras, incluindo o isolamento social, que pode ser tão prejudicial quanto a agressão física. "Muitas vezes não é um tapa na cara que você leva, mas o isolamento social dentro da sala de aula", afirmou o deputado.
O parlamentar também mencionou as dificuldades que professores enfrentam ao abordar a diversidade sexual, especialmente em um contexto de polarização política que busca silenciar debates essenciais. "Estamos em um momento de muita irracionalidade política, em que muitas pessoas querem proibir a diversidade nos colégios", disse Félix, ressaltando a importância do ambiente escolar para discussões sobre o tema.
Como parte de suas iniciativas, Félix citou a cartilha "Escola de todas as cores", desenvolvida pela Comissão de Direitos Humanos, que oferece informações sobre como combater a discriminação LGBTfóbica e orientações para discutir o assunto em sala de aula. Ele reforçou que a gestão da educação deve responder urgentemente a essa questão, dada a gravidade dos dados apresentados.
O deputado também abordou a violência estrutural que permeia as relações sociais, afirmando que a família, embora um espaço de acolhimento, também pode ser um local de divergências. "Se a família tem condições, ela deve orientar seus filhos e não permitir que o filho discrimine as outras pessoas", concluiu.
Essas discussões são fundamentais para promover um ambiente escolar mais inclusivo e seguro. A mobilização da sociedade civil pode ser crucial para apoiar iniciativas que visem combater a discriminação e promover a diversidade nas escolas, ajudando a transformar a realidade enfrentada por muitos jovens.
Estudo com 805 brasileiros de 50 anos revela que a perda auditiva acelera o declínio cognitivo, destacando a urgência de diagnósticos precoces para prevenir demências, como Alzheimer. A pesquisa, liderada por Claudia Suemoto da FM-USP, enfatiza a saúde auditiva como fator de risco modificável.
O Governo do Estado do Rio de Janeiro anunciará, no dia 13, durante a abertura da Bienal do Livro, quatro editais com R$ 10 milhões para impulsionar a literatura, abrangendo diversas iniciativas.
O 1º Congresso Latino-Americano da World Federation for Neurorehabilitation, realizado no hospital Sarah, destacou a reabilitação acessível e o uso da arte na recuperação de pacientes. Especialistas discutiram intervenções em Parkinson e a importância do teleatendimento.
O Censo de 2022 revelou que 2,4 milhões de brasileiros têm Transtorno do Espectro Autista (TEA), representando 1,2% da população, com maior incidência entre meninos e crianças. O levantamento do IBGE também analisou escolarização e distribuição geográfica dos autistas.
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou uma lei que destina parte das multas de trânsito para a formação de motoristas de baixa renda, mas vetou a exigência de exame toxicológico para todos os novos motoristas. A medida visa evitar o aumento de custos e a possibilidade de mais pessoas dirigirem sem habilitação. A nova legislação financiará a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) para beneficiários do Cadastro Único (CadÚnico).
A Academia Brasileira de Literatura de Cordel, em Santa Teresa, Rio de Janeiro, preserva a rica tradição da literatura de cordel, com um acervo de 150 mil folhetos e 12 mil títulos. Fundada em 1988 por Gonçalo Ferreira da Silva, a instituição enfrenta preconceitos e promove a cultura, realizando atividades mensais e apoiando cordeltecas pelo Brasil.