Fafá de Belém lidera a série "Conversas de Varanda", que discute a preservação da Amazônia com personalidades de diversas áreas. O evento antecede o III Fórum Varanda da Amazônia, com inscrições abertas em agosto.

Fafá de Belém, reconhecida por sua atuação em defesa da Amazônia, lidera a série "Conversas de Varanda", que visa reunir personalidades das artes, moda, ciência e ativismo para discutir a preservação e o desenvolvimento sustentável da floresta. A primeira transmissão ao vivo ocorrerá no dia 30 de julho, das 19h às 20h, pelos canais da Varanda de Nazaré e de Fafá no YouTube. O evento contará com a participação do ator Marcos Palmeira, da estilista Lenny Niemeyer e do gerente de Performance Social da Hydro, Eugênio Pantoja.
Além da primeira live, estão programadas duas outras transmissões: uma em Belém, no dia 13 de agosto, e outra em São Paulo, no dia 17 de setembro, em parceria com a Universidade Federal do Pará (UFPA). Fafá destaca que “a Varanda nasceu do Círio, mas hoje é um espaço onde construímos pontes entre saberes, culturas e futuros possíveis para quem protege a floresta”.
A série de conversas antecede o III Fórum Varanda da Amazônia, que acontecerá nos dias 7 e 8 de outubro em Belém. O Fórum, que já debate há três anos temas como justiça climática, cultura e bioeconomia, espera reunir cerca de mil participantes em 2025, quando a região será destaque global com a realização da COP 30.
As inscrições para o Fórum estarão abertas a partir de 1º de agosto na página oficial do evento, onde os temas dos painéis já podem ser consultados. A participação é gratuita, o que possibilita um amplo acesso ao debate sobre os desafios da Amazônia.
Em 2025, a Varanda de Nazaré completará quinze anos como um espaço essencial para dar voz à Amazônia e promover um futuro sustentável para a floresta e seus povos. A série "Conversas de Varanda" amplia o debate sobre as oportunidades da Amazônia no cenário nacional e internacional, ressaltando a importância do Fórum na construção de uma agenda plural e relevante no combate ao desequilíbrio climático.
Iniciativas como essa merecem apoio da sociedade civil, pois a união em torno da preservação da Amazônia é fundamental. Projetos que promovem a cultura e a sustentabilidade podem ser impulsionados por ações coletivas, fortalecendo a luta pela proteção da floresta e de seus habitantes.

Pesquisadores da Esalq/USP utilizam medições de microclima por drones para avaliar o sucesso da restauração de florestas ribeirinhas, destacando a importância da umidade e altura das árvores. O estudo, publicado na revista Science of The Total Environment, revela que florestas maduras apresentam maior umidade e menor demanda hídrica, possibilitando o mapeamento de áreas para restauração e a formulação de políticas públicas para serviços ecossistêmicos.

Estudos recentes revelam que a ingestão semanal de microplásticos pode variar de 0,1 a 5 gramas, com impactos significativos na saúde, como aumento do estresse oxidativo e risco cardiovascular elevado. A conscientização e a mudança de hábitos são essenciais.

Pesquisadores brasileiros criaram uma argila cerâmica leve com algas Sargassum, oferecendo uma solução sustentável para o acúmulo dessa biomassa nas praias. O estudo, coordenado por João Adriano Rossignolo da USP, mostra que a adição de sargaço melhora o desempenho ambiental e reduz a densidade do material.

O cerrado brasileiro registrou uma queda de 20% nos alertas de desmatamento, enquanto a Amazônia teve a segunda menor área destruída desde 2015, apesar de um leve aumento. Dados do Deter mostram avanços na proteção ambiental.

Estudo da USP revela que a economia azul no Brasil representa 2,91% do PIB e 1,07% do emprego, destacando sua interconexão com cadeias econômicas internas e a necessidade de políticas integradas.

Brigadistas voluntários no Distrito Federal enfrentam incêndios florestais crescentes, com 18.794 ocorrências em 2023, destacando a urgência da preservação ambiental e a saúde mental dos envolvidos. Esses heróis anônimos, como Lucas Queiroz e Raquel Noronha, dedicam-se incansavelmente ao combate ao fogo, enfrentando condições extremas e sem remuneração, enquanto a educação ambiental se torna essencial na prevenção de queimadas.