Felipe Freire, pastor evangélico, superou os traumas da "cura gay" e promove uma teologia inclusiva, enfrentando ataques online enquanto acolhe os marginalizados pela religião. Sua jornada é um exemplo de fé autêntica e amor.
Felipe Freire, pastor da Igreja Contemporânea, compartilha sua experiência de vida após passar por processos de "cura gay" em sua juventude. Durante esses encontros, ele foi ensinado que sua homossexualidade era um demônio que o afastava de Deus. Hoje, aos 35 anos, Felipe vive sua fé de maneira autêntica, desafiando estereótipos e promovendo uma teologia inclusiva, enquanto enfrenta ataques online.
Com mais de 25 mil seguidores nas redes sociais, Felipe utiliza sua plataforma para transmitir uma mensagem de amor e aceitação. Ele relata que, em suas experiências de "cura", foi submetido a práticas que o deixaram com marcas emocionais e espirituais profundas. "Aprendi a reconciliar essas feridas com um entendimento mais profundo de amor e autenticidade", afirma.
Felipe, que é comunicólogo e cursa pós-graduação em Psicologia Organizacional, encontrou seu verdadeiro chamado no ministério. Ele destaca que sua fé foi essencial para sua jornada de aceitação pessoal, permitindo-lhe abraçar sua identidade sem comprometer sua espiritualidade. "Sempre fui uma pessoa livre e liberta, sem qualquer tipo de maldade", diz ele, referindo-se às promessas de mudança que nunca se concretizaram.
Atualmente, Felipe atua em uma igreja que acolhe a comunidade LGBTQIAPN+, onde se sente respeitado e apoiado. Ele acredita que ser um pastor gay é um ato de resistência contra a exclusão. "O amor de Deus não conhece limites, e meu ministério busca refletir isso", afirma, ressaltando a importância de desafiar discursos religiosos que ferem e excluem.
Apesar do apoio que recebe, Felipe enfrenta ataques constantes nas redes sociais, onde sua aparência andrógina é alvo de comentários pejorativos. Ele lida com isso por meio da resiliência e do suporte de comunidades de fé, além de priorizar sua saúde mental. "Cuidar da minha saúde mental é uma prioridade constante", destaca, enfatizando a importância da terapia em sua vida.
Felipe também se preocupa com aqueles que ainda lutam contra a aceitação de sua orientação sexual. Ele encoraja todos a seguirem suas jornadas, afirmando que "não existe cura para quem não é doente". Sua mensagem é um chamado à inclusão e ao respeito, e ele sonha com um mundo onde a violência e o preconceito sejam superados. A união em torno de causas que promovam respeito e acolhimento pode fazer a diferença na vida de muitos que ainda enfrentam discriminação.
A luta dos povos indígenas por direitos e reconhecimento cultural se intensifica, especialmente com a COP30 em Belém, onde lideranças reivindicam protagonismo nas discussões climáticas e territoriais.
O psicólogo Jonathan Haidt alertou sobre os efeitos prejudiciais da hiperconectividade na saúde mental, destacando a perda de atenção e o impacto do uso de smartphones na geração Z. Durante sua palestra em São Paulo, ele enfatizou que a infância foi radicalmente transformada, resultando em aumentos alarmantes de depressão e ansiedade entre adolescentes. Haidt elogiou a lei brasileira que proíbe celulares nas escolas, considerando-a essencial para restaurar uma infância saudável e normal.
A Câmara dos Deputados aprovou o PL nº 3.965/21, que exige exame toxicológico negativo para novos motoristas das categorias A e B, aguardando sanção do presidente Lula. O projeto também permite transferência online de veículos.
A Unidos de Vila Isabel realizará uma roda de samba gratuita na Pedra do Sal, enquanto a Lupus Care promove um encontro na Lagoa Rodrigo de Freitas para o Maio Roxo. Ambos os eventos são gratuitos e visam promover cultura e conscientização.
A taxa de desemprego juvenil no Brasil caiu para 14,3%, reduzindo o número de jovens sem emprego para 2,4 milhões, conforme dados do Ministério do Trabalho e Emprego. Essa queda reflete avanços na empregabilidade e no número de estagiários.
Professor de capoeira é filmado agredindo aluno autista em Guaratiba. O vereador Paulo Messina propõe projeto para torná-lo persona non grata, visando proteger crianças autistas.