Fernanda Montenegro defende o Teatro de Contêiner Mungunzá, ameaçado de despejo pela Prefeitura de São Paulo para construção de habitação. A atriz destaca sua relevância cultural e pede reconsideração.

A atriz Fernanda Montenegro manifestou apoio ao Teatro de Contêiner Mungunzá, que enfrenta a ameaça de despejo pela Prefeitura de São Paulo. Localizado na Rua dos Gusmões, o teatro está na área onde a gestão municipal planeja construir um conjunto habitacional. A companhia teatral, que atua desde 2016, é reconhecida por sua contribuição cultural e já realizou mais de quatro mil projetos.
Na carta endereçada ao prefeito Ricardo Nunes, Fernanda Montenegro pediu que ele reconsiderasse a decisão de fechamento e despejo do teatro, ressaltando sua importância para a comunidade e a cultura brasileira. A atriz descreveu o Mungunzá como um "sinal de renascimento" para o bairro e pediu apoio para que o espaço continue a existir.
A resposta da gestão municipal indicou que alternativas de realocação estão sendo oferecidas, com locais disponíveis para a instalação do teatro. As negociações para essa mudança ainda estão em andamento. A prefeitura, após a dispersão de dependentes químicos na região, planeja construir um condomínio residencial com oitenta apartamentos voltados para famílias de baixa renda.
O projeto habitacional inclui duas torres, uma praça e uma área de lazer, que será utilizada pelos moradores e pela comunidade local. Além disso, outra obra habitacional está prevista para a Rua dos Gusmões, onde uma ocupação irregular foi destruída por um incêndio. A Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo (CDHU) está envolvida na construção de um prédio com noventa e uma unidades habitacionais.
As ações da prefeitura visam atender à demanda habitacional na região, mas o despejo do Teatro de Contêiner Mungunzá levanta preocupações sobre a preservação de espaços culturais. A atriz destacou a relevância do teatro para a história teatral de São Paulo e pediu ao prefeito que se una à causa cultural da cidade.
Nesta situação, a união da sociedade civil pode ser crucial para garantir a continuidade de espaços culturais como o Teatro de Contêiner Mungunzá. A mobilização em torno de iniciativas culturais pode fazer a diferença na preservação de projetos que enriquecem a vida comunitária e artística.

Lisandra Uwaireudo, mulher trans bororo, foi acolhida em rituais femininos, simbolizando a crescente aceitação de identidades de gênero na comunidade. Majur Harachell Traytowu se destacou como a primeira cacica trans do Brasil, enquanto Kiga Bóe fundou um coletivo LGBTQIA+ indígena.

A telemedicina no Brasil, regulamentada em 2020, tem transformado o acesso à saúde em áreas remotas, como na comunidade ribeirinha de Tabuleta, onde consultas virtuais salvaram vidas. O projeto Saúde Infinita, coordenado pelo Dr. Luís Marcelo, exemplifica essa inovação, oferecendo diagnósticos e tratamentos à distância, além de serviços de telessaúde ambulatorial.

O novo Indicador de Alfabetismo Funcional (Inaf) de 2024 revela que o analfabetismo funcional entre jovens aumentou de 14% para 16% desde 2018, exigindo políticas públicas urgentes na educação. A pesquisa, realizada com mais de 2.500 pessoas, destaca que 29% da população entre 15 e 64 anos enfrenta dificuldades de leitura e escrita, refletindo desigualdades raciais e sociais.

O documentário "Yõg Ãtak: Meu Pai, Kaiowá", dirigido por Sueli Maxakali e outros, narra a busca de Sueli por seu pai, Luiz Kaiowá, e revela as memórias de violências sofridas pelos povos indígenas. A obra destaca a reconexão familiar e a luta contínua dos guarani-kaiowá e Maxakali, transformando a câmera em um espaço de pertencimento e resistência cultural.

O Rio Innovation Week 2025, de 12 a 15 de agosto, promete movimentar R$ 4 bilhões e atrair 185 mil participantes, com foco em empreendedorismo feminino e ética na inovação. Luiza Helena Trajano será a palestrante principal.

Ministro Waldez Góes anunciou a duplicação da capacidade de bombeamento do Eixo Norte do Projeto de Integração do Rio São Francisco, beneficiando milhões no Nordeste. A parceria entre governo federal e Pernambuco é crucial para a segurança hídrica.