O documentário "Yõg Ãtak: Meu Pai, Kaiowá", dirigido por Sueli Maxakali e outros, narra a busca de Sueli por seu pai, Luiz Kaiowá, e revela as memórias de violências sofridas pelos povos indígenas. A obra destaca a reconexão familiar e a luta contínua dos guarani-kaiowá e Maxakali, transformando a câmera em um espaço de pertencimento e resistência cultural.
O documentário "Yõg Ãtak: Meu Pai, Kaiowá", dirigido por Sueli Maxakali e outros cineastas, explora a trajetória dos povos indígenas, com foco nos guarani-kaiowá e Maxakali. A narrativa se inicia com Sueli apresentando sua família e buscando informações sobre seu pai, Luiz Kaiowá, um xamã que reside em Mato Grosso do Sul. A obra destaca a importância da reconexão familiar e as memórias de violências enfrentadas durante a ditadura militar.
No início do filme, Sueli tenta contatar Luiz, que vive na Terra Indígena Panambizinho. Após várias tentativas, ele finalmente atende. A partir desse momento, a história se desloca para a aldeia de Luiz, onde jovens guarani-kaiowá buscam vestígios de sua trajetória. Luiz é lembrado como um andarilho que, durante a ditadura, sofreu com a remoção forçada de indígenas de suas terras.
Luiz viveu em Minas Gerais, onde constituiu família com os Tikmũ’ũn, conhecidos como Maxakali. Sueli é uma de suas filhas. Em Panambizinho, Luiz é um respeitado xamã, mas hesita em receber suas filhas após quatro décadas. A insistência dos jovens guarani-kaiowá leva Luiz a aceitar o reencontro, onde ele compartilha suas memórias de dor e resistência.
O reencontro familiar é marcado por emoções intensas, com abraços e sorrisos que revelam a alegria do retorno. A aldeia de Luiz se transforma em um espaço de celebração, com danças e cantos que reúnem a família. Este momento simboliza a tentativa de costurar de volta o que a história havia rasgado, refletindo a luta coletiva dos povos indígenas.
A história de Luiz é um retrato de muitas outras, mostrando como a violência colonial ainda impacta os corpos e as memórias dos kaiowá, Maxakali e outros povos. O filme revela semelhanças entre as culturas, destacando a importância da narrativa indígena e a forma como as histórias são contadas, respeitando seus tempos e modos.
O documentário é uma obra essencial que dá voz aos indígenas, sem interrupções de narrativas externas. A crítica ressalta que, apesar das violências persistirem, o cinema indígena tem se fortalecido. Projetos como esse devem ser apoiados pela sociedade civil, pois ajudam a preservar a cultura e a história dos povos indígenas, promovendo a reconexão e a resistência.
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