O Defesa Civil Alerta (DCA) já foi utilizado 425 vezes em um ano, salvando vidas em Petrópolis durante chuvas intensas. A iniciativa do Governo Federal moderniza a comunicação de riscos em todo o Brasil.

O Governo Federal lançou, em 10 de agosto de 2024, o Defesa Civil Alerta (DCA), um sistema inovador para aprimorar a comunicação sobre riscos de desastres no Brasil. Desde sua implementação, o DCA foi utilizado 425 vezes, alertando a população sobre situações de risco como chuvas intensas e deslizamentos. O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, destacou a importância do sistema para proteger os mais vulneráveis, afirmando que a nacionalização do DCA é uma ação crucial nesse sentido.
Um dos casos mais significativos do uso do DCA ocorreu em abril de 2025, em Petrópolis, no Rio de Janeiro. Alertas emitidos antes de chuvas severas permitiram evacuações preventivas, resultando em zero óbitos, um feito notável em comparação a anos anteriores. Waldez Góes enfatizou que a tecnologia foi fundamental para salvar vidas, citando o relato de um morador que se preparou e buscou abrigo ao receber a notificação do sistema.
A implementação do DCA ocorreu em fases. A etapa piloto começou em 11 municípios das regiões Sul e Sudeste, entre 10 de agosto e 10 de setembro de 2024. A partir de 4 de dezembro de 2024, todos os estados dessas regiões estavam aptos a utilizar a tecnologia. Em junho de 2025, após capacitações, os nove estados do Nordeste também passaram a contar com o sistema, com o início oficial da operação em 18 de junho.
Desde o primeiro alerta, o DCA já registrou 425 utilizações, incluindo 56 alertas extremos, 355 alertas severos e 14 alertas de demonstração. Os estados que mais utilizaram o sistema foram Santa Catarina, com 157 alertas, seguido por São Paulo, com 155, e Minas Gerais, com 40. Os principais riscos comunicados foram relacionados a chuvas intensas, tempestades convectivas e deslizamentos.
O DCA utiliza tecnologia de cell broadcast para enviar mensagens sonoras e visuais diretamente aos celulares em áreas de risco. Os alertas aparecem de forma destacada na tela e podem ser ouvidos mesmo em modo silencioso. O serviço é gratuito e não requer cadastro prévio, dependendo apenas da cobertura da telefonia móvel e da compatibilidade dos dispositivos.
O DCA é uma iniciativa do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, com apoio da Anatel e colaboração de diversos órgãos e operadoras de telefonia. Essa ferramenta se soma a outros canais de comunicação de riscos, como SMS e WhatsApp. Em situações como a de Petrópolis, a união da sociedade pode fazer a diferença na recuperação e no apoio às vítimas, mostrando que a solidariedade é essencial para enfrentar desafios e reconstruir vidas.

Mais da metade das crianças vacinadas contra a dengue não retornou para a segunda dose, mesmo com a epidemia em alta. O Ministério da Saúde alerta para a urgência de campanhas de vacinação.

Pesquisas recentes destacam que diferenças na marcha, como andar devagar ou com passos largos, são características relevantes no diagnóstico do autismo, refletindo um funcionamento cerebral atípico. Essas alterações motoras, ligadas ao desenvolvimento neurológico, podem impactar a qualidade de vida e exigem compreensão, não correção.

O grafite no Distrito Federal se destaca como expressão cultural, com artistas como Iasmim Kali e Travis Bomb promovendo identidade e crítica social. A arte urbana transforma espaços e gera inclusão.

O ministro do Turismo, Celso Sabino, anunciou a revisão do edital da COP 30 para incluir pratos típicos do Pará, como açaí e tucupi, após pressão de chefs locais e da OEI. A mudança visa valorizar a gastronomia regional no evento.

A Associação Paulista de Medicina (APM) realizará o fórum “Médicos pelo Meio Ambiente e pelo Clima” em São Paulo, no dia 23 de agosto, para discutir a crise climática e seus impactos na saúde. O evento, que ocorre em um ano crucial com a COP30 no Brasil, reunirá especialistas para abordar soluções e o papel dos profissionais de saúde na emergência climática. A programação será híbrida, com atividades presenciais e transmissão online.

Uma mulher trans obteve na Justiça de São Paulo uma indenização de R$ 10 mil após ser barrada em uma boate por usar roupas femininas, evidenciando discriminação. O caso, que ocorreu em março de 2017, teve a indenização inicial de R$ 4 mil aumentada após recurso. A boate alegou normas de vestuário, mas testemunhas confirmaram o preconceito enfrentado pela mulher.