Pesquisas recentes destacam que diferenças na marcha, como andar devagar ou com passos largos, são características relevantes no diagnóstico do autismo, refletindo um funcionamento cerebral atípico. Essas alterações motoras, ligadas ao desenvolvimento neurológico, podem impactar a qualidade de vida e exigem compreensão, não correção.
Pesquisas recentes revelam que as diferenças na marcha, como andar na ponta dos pés ou com os pés voltados para dentro ou para fora, são características relevantes no diagnóstico do autismo. Essas alterações, reconhecidas pelo Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM), refletem um funcionamento cerebral atípico. Estudos indicam que indivíduos autistas costumam andar mais devagar, dar passos mais largos e apresentar maior variação na velocidade e no comprimento dos passos.
Além das diferenças na marcha, muitos indivíduos com autismo enfrentam desafios físicos, como dificuldades de equilíbrio, coordenação e postura. Essas questões podem impactar a qualidade de vida e, em alguns casos, demandar apoio especializado. O entendimento das causas dessas alterações motoras está ligado ao desenvolvimento neurológico, especialmente em áreas do cérebro responsáveis pela coordenação dos movimentos.
Pesquisadores identificam que as diferenças na marcha não são um sinal de atraso, mas sim uma manifestação de um funcionamento cerebral distinto e persistente. À medida que as necessidades de suporte da pessoa autista se tornam mais complexas, as alterações na marcha podem se tornar mais evidentes. Em muitos casos, essas mudanças não necessitam de correção, mas sim de compreensão e aceitação.
Intervenções são recomendadas apenas quando há impacto funcional, como aumento do risco de quedas ou dores musculares. Programas que incentivam a atividade física em ambientes escolares e comunitários têm mostrado resultados positivos em diversos países, incluindo a Austrália. Essas iniciativas promovem não apenas o desenvolvimento motor, mas também habilidades sociais e autorregulação emocional, especialmente em crianças.
O modelo de cuidado ideal valoriza a autonomia das pessoas autistas, evitando tentativas de "normalizar" seus movimentos. Reconhecer e respeitar as diferentes formas de se movimentar e interagir é essencial para construir uma sociedade mais inclusiva. Essa abordagem permite que as singularidades de cada indivíduo sejam valorizadas e compreendidas.
Em situações como essa, a união da sociedade civil pode fazer a diferença. Projetos que promovem a inclusão e o apoio a pessoas autistas devem ser incentivados, pois podem transformar vidas e proporcionar um ambiente mais acolhedor e respeitoso para todos.
Pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) agora têm direito ao acompanhamento nutricional especializado pelo Sistema Único de Saúde (SUS), conforme a nova redação da Lei nº 12.764/12. Sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a medida visa atender às necessidades alimentares específicas e combater a seletividade alimentar, promovendo saúde e bem-estar.
Neste Dia Mundial sem Tabaco, a corrida se destaca como aliada no combate ao vício, aliviando sintomas de abstinência e melhorando a saúde pulmonar, segundo estudo da revista Physiological Reviews.
Na 16ª edição do Prêmio Octavio Frias de Oliveira, as inscrições vão até 16 de agosto, destacando pesquisas inovadoras em oncologia e o professor Gilberto Schwartsmann como Personalidade de Destaque. O prêmio, promovido pelo Icesp, visa valorizar a ciência e a saúde no Brasil.
O presidente Lula sancionou a ampliação das cotas para negros, indígenas e quilombolas em concursos públicos federais de 20% para 30%, promovendo maior equidade e representatividade. A medida é vista como um avanço na justiça racial e pode impactar positivamente a mobilidade social desses grupos historicamente marginalizados.
A cidade enfrenta um aumento alarmante de doenças respiratórias, levando à criação de uma campanha de vacinação emergencial que começará na próxima semana, focando na proteção dos grupos vulneráveis.
Milton dos Santos lança livro sobre práticas ESG para pequenas e médias empresas, alertando sobre riscos de não adoção e discutindo casos de assédio em ambientes corporativos. A urgência da mudança é evidente.