Lisandra Uwaireudo, mulher trans bororo, foi acolhida em rituais femininos, simbolizando a crescente aceitação de identidades de gênero na comunidade. Majur Harachell Traytowu se destacou como a primeira cacica trans do Brasil, enquanto Kiga Bóe fundou um coletivo LGBTQIA+ indígena.
Recentemente, a aceitação de identidades de gênero diversas entre os povos indígenas ganhou destaque com a inclusão de Lisandra Uwaireudo, mulher trans do povo bororo, em rituais femininos. A jovem, que antes enfrentou resistência, agora é acolhida em sua comunidade, refletindo uma mudança significativa nas tradições locais. Lisandra, que se identificou como mulher desde a infância, relata que sua família, especialmente sua avó, sempre a apoiou, ressaltando que o respeito às pessoas trans é uma característica do povo bororo.
Majur Harachell Traytowu, também do povo bororo, se tornou a primeira cacica trans do Brasil. Ela compartilha que, dentro da comunidade, nunca enfrentou preconceito, mas reconhece que a discriminação vem de fora. Majur, que iniciou sua transição durante a pandemia, destaca que a aceitação de sua identidade foi um processo admirado por seus conterrâneos, que estavam curiosos sobre sua transformação.
Por outro lado, Majur enfrenta desafios ao sair da aldeia, onde percebe olhares hostis em ambientes urbanos, como em Rondonópolis, no Mato Grosso. Sua trajetória é marcada por um legado familiar de liderança, o que contribuiu para sua aceitação como cacica. Ela menciona que a transexualidade não é uma novidade para os bororo, pois já existiram pessoas trans em sua cultura no passado.
Kiga Bóe, que também é indígena do povo bororo, fundou o Coletivo Tybyra, que visa unir a comunidade LGBTQIA+ indígena e promover sua articulação política. Kiga, que se identifica como um meio entre homem e mulher, relata que sua aldeia passou por um processo de catequização, o que dificultou sua aceitação inicial. No entanto, ela acredita que a educação e o diálogo são essenciais para mudar a percepção sobre identidades de gênero.
Outros indígenas trans, como Lilith Cairú e Ennã Sampaio, também compartilham suas experiências. Lilith, do povo wapichana, enfrentou dificuldades financeiras e de aceitação, mas encontrou apoio em associações indígenas urbanas. Ennã, que iniciou sua transição há quatro anos, destaca a importância do apoio familiar durante esse processo. Ambos buscam resgatar suas identidades e fortalecer suas comunidades.
Essas histórias de aceitação e luta por direitos refletem a necessidade de apoio e visibilidade para as comunidades LGBTQIA+ indígenas. A união e o fortalecimento dessas vozes são fundamentais para garantir que todos possam viver suas identidades com dignidade e respeito. Projetos que promovem a inclusão e a educação sobre diversidade de gênero são essenciais para transformar realidades e construir um futuro mais justo.
Denise de Sá, pedagoga e paciente oncológica, mantém seu alto astral e gratidão pelo SUS, mesmo após enfrentar um tratamento intenso para câncer colorretal. Sua história inspira e destaca a importância do apoio comunitário.
O Ministério da Saúde participou de ações do Programa Cidadania Marajó, promovendo saúde e cidadania no arquipélago do Pará. A iniciativa inclui a instalação de unidade Salta-Z, novos Caps e adesão ao Programa Saúde na Escola.
A chef e restauratrice Danielle Dahoui defende que a equipe deve ser priorizada em um negócio, ressaltando a conexão entre política e gastronomia. Ela criou o projeto social Casa das Chefs para capacitar mulheres no setor.
Senado aprova projeto de lei que garante direitos a mães em luto gestacional e neonatal, incluindo suporte psicológico e rituais de despedida, promovendo atendimento humanizado nas maternidades.
Com a aproximação do Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, cresce a necessidade de conscientização sobre práticas como stealthing, gaslighting sexual e revenge porn, que são crimes. A falta de informação impede que muitas mulheres reconheçam e denunciem abusos. Um vídeo educativo está sendo produzido para esclarecer essas questões e incentivar denúncias, mesmo de casos passados.
A Hebraica Rio, clube de Laranjeiras, lançou uma turma de tênis de mesa para alunos com Parkinson, já com dois inscritos, ampliando o acesso à modalidade em um contexto de crescente popularidade.