O Festival de Parintins, que ocorre de 30 de junho a 2 de julho, traz uma competição inovadora entre os bois Caprichoso e Garantido na coleta de assinaturas para um projeto de lei em defesa da Amazônia. Os bois disputam prêmios em dinheiro e acessos VIP ao festival, enquanto buscam mobilizar apoio para a destinação de terras a comunidades indígenas e extrativistas. A iniciativa, que já conta com mais de 300 mil assinaturas, visa alcançar 1,5 milhão até julho.
O mês de junho é marcado pelo Festival de Parintins, uma celebração popular do Amazonas que acontece anualmente no Bumbódromo. Neste ano, a competição entre os bois Caprichoso e Garantido ganhou um novo elemento: a coleta de assinaturas para um projeto de lei que visa destinar terras da Amazônia a povos indígenas e comunidades. O grupo que conseguir mais assinaturas receberá R$ 40 mil como prêmio.
O Projeto de Lei de Iniciativa Popular (PLIP), idealizado pelo movimento Amazônia de Pé, busca a destinação de Florestas Públicas Não Destinadas (FPND's) no bioma amazônico. Com mais de 300 mil assinaturas já coletadas, a meta é alcançar 1,5 milhão. O “Desafio dos Bumbás” é visto como uma oportunidade para mobilizar a população em prol da conservação ambiental, especialmente em um ano em que a COP 30 ocorrerá em Belém.
Patrícia Patrocínio, parintinense e articuladora do movimento, destaca a importância da iniciativa. Segundo ela, “lutar pela proteção da Amazônia é fundamental para a vida de todos nós”. A análise do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM) revela que cerca de 36 milhões de hectares de florestas públicas não destinadas estão no Amazonas, e a situação se agrava com as queimadas que devastaram 850 mil hectares em 2024.
Após a coleta, as assinaturas serão enviadas ao Congresso Nacional. Historicamente, apenas quatro leis foram aprovadas por meio da iniciativa popular no Brasil, sendo a mais conhecida a Lei da Ficha Limpa, sancionada em 2010. As assinaturas podem ser feitas presencialmente até o início de julho, e além do prêmio para o boi-bumbá, torcedores que arrecadarem mais assinaturas ganharão dois acessos VIP para o Festival de Parintins 2026 e um auxílio de R$ 6 mil para a viagem.
O Festival de Parintins, que chega à sua 58ª edição, ocorre na Ilha Tupinambarana, a 369 quilômetros de Manaus. O boi Caprichoso, que conquistou o tricampeonato consecutivo em 2024, busca seu 27º título, enquanto o Garantido, com 32 títulos, pretende retomar a taça. As apresentações no Bumbódromo são avaliadas por jurados em diversas categorias, e a torcida desempenha um papel ativo durante os desfiles.
Com a crescente preocupação ambiental e a mobilização em torno do projeto de lei, a união da sociedade pode ser crucial para a proteção da Amazônia. Iniciativas que promovem a conscientização e a ação coletiva são fundamentais para garantir um futuro sustentável para a região e suas comunidades. A participação ativa da população é essencial para que projetos como este prosperem e façam a diferença.
Em 2024, os Conselhos Comunitários de Segurança (Consegs) do Distrito Federal realizaram 232 reuniões, formalizando mais de 2,8 mil demandas, com 88% processadas. A Polícia Militar atendeu 69,6% das solicitações, destacando a eficácia da participação comunitária na segurança pública.
Alessandro Saade, CEO do Ensino Social Profissionalizante (Espro), destacou a importância de parcerias efetivas entre empresas e ONGs durante masterclass no Web Summit Rio 2025, criticando a superficialidade das agendas ESG. Ele defendeu uma abordagem integrada, enfatizando que a governança sólida e o impacto mensurável são essenciais para a transformação social.
Arthur Casas desenvolve um projeto no Xingu para revitalizar a vila do Posto Indígena Leonardo Villas-Boas, criando um centro de memória que preservará a história dos povos locais. O pavilhão Oca Moitará, inspirado na ancestralidade, será apresentado na COP30.
O alistamento militar para mulheres no Brasil, que se tornou voluntário, encerra em 30 de outubro. Mais de 15 mil jovens já se inscreveram, mas apenas 1.465 vagas estão disponíveis. Medidas de segurança foram implementadas.
Airton Souza, escritor paraense, venceu o prêmio Sesc de Literatura em 2023 com "Outono de Carne Estranha", gerando polêmica por abordar temas sensíveis, resultando em mudanças na premiação. O autor, que cresceu em Marabá, superou uma infância marcada pela pobreza e a violência do garimpo em Serra Pelada. Apesar das críticas, sua determinação em contar histórias autênticas permanece inabalável.
Moradores de Ceilândia, Taguatinga, Areal e Guará denunciam o abandono de parquinhos e quadras, exigindo reformas e manutenção urgente das áreas de lazer. A administração local promete vistorias e melhorias.