A Figueira das Lágrimas, com 200 anos, é um marco histórico em São Paulo, tendo estado no trajeto de Dom Pedro I em 1822. A árvore enfrenta desafios devido à competição com uma figueira exótica plantada na década de 1980.
A Figueira das Lágrimas, localizada em Sacomã, São Paulo, é uma árvore com aproximadamente 200 anos, reconhecida como um dos exemplares mais antigos da cidade. Com cerca de 10 metros de altura, a árvore é um símbolo de resistência natural e cultural. O nome "Figueira das Lágrimas" remonta ao século 19, quando se tornou um ponto de despedidas emocionais, onde pessoas se reuniam para se despedir antes de viagens longas. Em 1916, a rua onde está localizada foi oficialmente nomeada Estrada das Lágrimas, refletindo essa tradição.
Recentemente, uma pesquisa revelou que a Figueira das Lágrimas estava no trajeto de Dom Pedro I em 7 de setembro de 1822, quando ele proclamou a independência do Brasil. O professor Jorge Pimentel Cintra, especialista em cartografia histórica, confirmou que a árvore já existia naquele período, embora Dom Pedro I provavelmente não tenha notado sua presença. Essa nova informação acrescenta um valor histórico significativo à árvore, que já é admirada por sua longevidade.
Apesar de sua resistência ao tempo, a Figueira das Lágrimas enfrenta desafios. Desde a década de 1980, uma figueira exótica, a Ficus Benjamina, foi plantada ao seu lado, competindo por recursos essenciais. Essa ação ocorreu durante a gestão de Jânio Quadros, que acreditava que a árvore histórica estava morta. A competição por nutrientes entre as duas árvores representa um risco à preservação da Figueira das Lágrimas.
Especialistas em botânica destacam que a Figueira das Lágrimas possui "rugas do tempo", cicatrizes que marcam sua longa existência. Essas características tornam a árvore um exemplar raro, especialmente por sua idade e resistência. Mesmo com a competição, a árvore continua de pé, mas os sinais do tempo são visíveis, o que reforça a necessidade de ações para garantir sua preservação.
A importância da Figueira das Lágrimas vai além de sua beleza natural. Ela representa um legado cultural e histórico que deve ser protegido. A comunidade local e os amantes da natureza têm um papel fundamental na preservação desse patrimônio. Iniciativas para cuidar da árvore e do seu entorno podem ajudar a garantir que futuras gerações também possam apreciar essa parte da história de São Paulo.
Nossa união pode fazer a diferença na preservação de locais históricos como a Figueira das Lágrimas. Mobilizar a comunidade para apoiar projetos de conservação é essencial para garantir que essa árvore continue a ser um símbolo de resistência e cultura. Juntos, podemos promover ações que valorizem e protejam nosso patrimônio natural.
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, defendeu o apoio do presidente Lula à agenda climática, apesar de sentir que enfrenta desafios sozinha em pautas ambientais. Ela destacou a importância do respaldo do presidente para a meta de desmatamento zero até 2030.
A Companhia do Metropolitano de São Paulo, o Metrô, firmou parceria para utilizar energia renovável a partir de 2027, prevendo economia de R$ 12 milhões anuais, e planeja expandir suas linhas em 20 quilômetros até 2028.
Após as devastadoras enchentes de 2024, o Rio Grande do Sul inicia projetos de reflorestamento, como Reflora e Muda, mas ambientalistas clamam por ações mais eficazes e rápidas para prevenir novas tragédias.
A Associação de Moradores e Amigos da Freguesia (Amaf) realizará um passeio pela mata no primeiro domingo de junho, promovendo a campanha Floresta em Pé Jacarepaguá. O evento visa sensibilizar a população sobre a importância da preservação ambiental e a criação de uma nova unidade de conservação na região. A concentração será às 8h, com trilha de 1,5 km, e a caminhada será adiada em caso de chuva. A iniciativa segue um estudo técnico que confirma a viabilidade do projeto, que será apresentado em audiência pública.
A Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei que aumenta as penas para incêndios florestais, elevando a punição de 2-4 anos para 3-6 anos, incluindo casos culposos. O texto agora segue para o Senado.
A Unesp avança na Química Verde com o lançamento da tradução do livro "Química Verde: Teoria e prática" e novas disciplinas na graduação e pós-graduação, promovendo práticas sustentáveis. A iniciativa, que começou em 2019, visa integrar a sustentabilidade na formação dos estudantes e nas pesquisas, com impacto positivo no meio ambiente.