A Operação Lei Seca em Niterói registrou um aumento de 13,9% nas abordagens a motoristas entre janeiro e maio de 2025, enquanto a taxa de alcoolemia caiu de 11,73% para 8,31%. A superintendente Patrícia Monteiro destaca a eficácia das ações educativas e a mudança de comportamento dos motoristas.

A Operação Lei Seca, que atua em Niterói há 16 anos, intensificou suas ações de fiscalização e educação no trânsito. Entre janeiro e maio de 2025, foram abordados 9.579 motoristas, um aumento de 13,9% em relação ao mesmo período do ano anterior. Apesar do aumento nas abordagens, a taxa de alcoolemia entre os motoristas caiu de 11,73% para 8,31%. A queda mais significativa ocorreu em março, quando os índices despencaram de 15,06% para 7,79%.
O número absoluto de testes positivos também apresentou redução, com 792 casos em 2024 contra 783 em 2025. Esses dados incluem motoristas autuados, crimes identificados, veículos retidos, Carteiras Nacionais de Habilitação (CNHs) apreendidas e multas aplicadas. Para a coronel da Polícia Militar Patrícia Monteiro, superintendente da operação, os números refletem uma mudança de comportamento dos motoristas, que estão mais conscientes dos riscos de beber e dirigir.
Patrícia destacou que, mesmo durante o verão e feriados como o Carnaval e a Páscoa, a curva de alcoolemia apresentou queda. As ações da Operação Lei Seca foram intensificadas, especialmente nos acessos às praias da Região Oceânica, com apoio de agentes da prefeitura. Em 2024, foram realizadas 48 atividades educativas, enquanto em 2025 esse número saltou para 112, demonstrando um esforço maior na conscientização.
A coronel também mencionou que um pedido formal foi enviado para que páginas e aplicativos que informam sobre as ações de fiscalização sejam removidos da internet. Além disso, a operação está estudando a implementação de vans-escritórios para tornar as fiscalizações mais dinâmicas, aumentando a mobilidade dos agentes e dificultando a evasão de motoristas infratores.
O programa conta atualmente com 300 agentes e é considerado uma política pública de sucesso. O especialista em trânsito Mauro dos Anjos elogiou a redução nos índices, mas alertou que motoristas podem recusar o teste do bafômetro, criando dados invisíveis nas estatísticas. Ele ressaltou a importância das punições, como multas de aproximadamente R$ 3 mil e a suspensão da habilitação, que influenciam o comportamento dos motoristas.
Essas ações demonstram a eficácia da Operação Lei Seca em Niterói, mas também revelam a necessidade de continuar a luta contra a combinação de álcool e direção. Vítimas de acidentes podem precisar de apoio na recuperação e projetos sociais que promovam a educação no trânsito devem ser incentivados pela sociedade civil. A união em torno dessas causas pode fazer a diferença na segurança de todos nas ruas.

Uma pesquisa da Universidade Federal Fluminense (UFF) aponta que Niterói investiu menos de 1% do orçamento entre 2018 e 2021 em ações de equidade de gênero e raça, evidenciando desigualdades regionais. A análise revelou que apenas 73 das 370 ações do Plano Plurianual abordaram esses temas, com apenas R$ 131 milhões executados. A região das Praias da Baía recebeu R$ 57,3 milhões, enquanto a região Norte, com maior população negra e periférica, recebeu apenas R$ 7,9 milhões. A Secretaria Municipal de Planejamento contestou a metodologia do estudo, alegando que as políticas são transversais.

A nova Biblioteca Pública do Guará será inaugurada nesta sexta-feira (30/5), encerrando as comemorações dos 56 anos do Guará, com um espaço ampliado e mais de 10 mil títulos disponíveis. O investimento de R$ 260 mil do Governo do Distrito Federal (GDF) traz modernidade e acessibilidade, incluindo gibiteca e espaço infantil inclusivo. A biblioteca funcionará de segunda a sexta-feira, com planos de ampliar o atendimento aos finais de semana.

Inaugurada a sala Luzes de África no Museu Nova Friburgo, a exposição permanente revela a contribuição histórica dos negros na formação da cidade, com 25 peças do século XIX. A iniciativa busca reparar o apagamento da história negra, destacando seu legado cultural e social.

A PUC-SP encerrou a ocupação do Campus Monte Alegre após atender demandas de letramento racial e melhorias no restaurante universitário, mas não aceitou a redução das mensalidades. O movimento, liderado pelo coletivo Saravá, denunciou racismo e outras questões sociais.

O pronto-socorro cirúrgico do Hospital Regional do Gama (HRG) foi revitalizado com um investimento de R$ 100 mil, modernizando sua estrutura e melhorando a acessibilidade para mais de 700 pacientes diários. As melhorias incluem renovação de escadas, iluminação e climatização, além de um novo fluxo de atendimento que separa pacientes graves dos que necessitam de procedimentos menores, aumentando a agilidade e segurança nos atendimentos.

O Flamengo votará em uma emenda estatutária antirracista, visando punir atos de racismo e promover inclusão, após críticas por não assinar ofício da Conmebol sobre o tema. Sanções severas estão previstas.