Estudos recentes questionam a eficácia de produtos de "detox do fígado", destacando que uma dieta equilibrada com frutas e vegetais é mais benéfica. Especialistas alertam sobre os riscos de sucos para quem tem gordura no fígado.
A eficácia de produtos que prometem um "detox do fígado" é um tema polêmico, com especialistas apontando que uma dieta equilibrada é mais eficaz para a saúde hepática do que soluções milagrosas. A médica nutróloga Aline Zanetta, membro da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN), destaca que não há alimentos que possam "limpar" o fígado, mas uma alimentação saudável, rica em frutas e vegetais, pode beneficiar o órgão, especialmente em casos de doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA).
Estudos recentes sugerem que componentes bioativos presentes em frutas, como as cítricas e vermelhas, têm efeitos positivos sobre a saúde do fígado. A endocrinologista Samara Rodrigues ressalta que a qualidade das gorduras consumidas é crucial. Gorduras saudáveis, como as encontradas em peixes e abacates, são benéficas, enquanto as saturadas e trans devem ser evitadas.
Frutas ricas em antioxidantes, como uvas, romãs e chocolate amargo, são citadas como protetoras das células hepáticas. Um estudo de dois mil e vinte associou uma maior ingestão de ácidos fenólicos a uma menor prevalência de DHGNA e resistência à insulina. A melhor forma de consumir frutas é in natura e em porções adequadas, evitando excessos.
Os sucos de frutas, no entanto, não são recomendados, especialmente para quem já apresenta gordura no fígado. A nutricionista Flávia Fernandes alerta que o excesso de açúcar, mesmo proveniente de frutas, pode agravar a condição hepática. Para indivíduos saudáveis, a média recomendada é de três porções de frutas por dia, e aqueles que não conseguem atingir essa quantidade devem buscar orientação nutricional.
A esteatose hepática, que afeta cerca de trinta por cento da população brasileira, está ligada ao aumento da obesidade e a condições como diabetes e colesterol elevado. O fígado desempenha um papel essencial na desintoxicação do organismo, mas pode ser danificado por condições crônicas. Aline Zanetta enfatiza que não existem medicamentos específicos para eliminar a gordura do fígado, sendo as mudanças no estilo de vida fundamentais para o tratamento.
Essa situação ressalta a importância de promover hábitos saudáveis e conscientizar a população sobre a saúde hepática. Iniciativas que busquem apoiar a educação e a prevenção de doenças relacionadas ao fígado podem fazer uma diferença significativa na vida de muitas pessoas. A união da sociedade civil é essencial para fortalecer projetos que visem a saúde e o bem-estar da comunidade.

Ministério da Saúde investe R$ 90 milhões em novos equipamentos de radioterapia para o SUS, com previsão de funcionamento em 2025, visando ampliar o tratamento oncológico no Brasil.

Pesquisadores da USP revelam que a estimulação cerebral pode reverter falhas respiratórias em camundongos com Parkinson. O estudo, publicado na revista iScience, destaca a relação entre problemas respiratórios e a qualidade de vida dos pacientes. A pesquisa, liderada pela professora Ana Carolina Takakura, identificou que as complicações respiratórias ocorrem principalmente durante o sono, afetando cerca de setenta por cento dos pacientes. A estimulação do núcleo tegmental látero-dorsal demonstrou potencial terapêutico, abrindo novas perspectivas para tratamentos futuros.

Isabel Veloso, influenciadora, reafirma que seu Linfoma de Hodgkin está em remissão, mas não curado, após críticas sobre seu diagnóstico. Ela continua em tratamento e critica a desinformação nas redes sociais.

Pesquisadores do Institut National de la Santé et de la Recherche Médicale (Inserm) desenvolveram um anticorpo que bloqueia o hormônio antimülleriano, mostrando potencial para prevenir e tratar a síndrome dos ovários policísticos. Essa descoberta pode revolucionar o tratamento da condição, que afeta milhões de mulheres e atualmente não possui cura específica.

O Ministério da Saúde intensificou a vacinação contra o sarampo em estados fronteiriços com a Bolívia, após surtos na região e confirmação de casos importados no Tocantins. A ação visa proteger a população e evitar a reintrodução da doença no Brasil.

O Brasil lançou o teste de biologia molecular DNA-HPV no SUS, com apoio da OPAS e OMS, visando diagnosticar precocemente o HPV em 12 estados e eliminar o câncer do colo do útero até 2030.