Alexandre Borba, o Gaules, arrecadou R$ 883 mil para causas sociais entre 2023 e 2024. Ele utiliza ferramentas como LivePix para facilitar doações, engajando sua comunidade jovem em ações solidárias.

Alexandre Borba, conhecido como Gaules, é um dos streamers mais influentes do Brasil, com 4,3 milhões de seguidores na Twitch. Entre 2023 e 2024, ele mobilizou sua comunidade para arrecadar R$ 883 mil para causas sociais, como auxílio a moradores de rua em São Paulo e apoio a vítimas de enchentes no Rio Grande do Sul. Gaules utiliza a plataforma LivePix, que permite doações diretas via Pix, e um sistema de recompensas que converte pontos em dinheiro para doação.
O streamer destaca a importância de escolher organizações que atuam "na linha de frente" e afirma que sua audiência jovem tem um grande potencial para contribuir. "A aceitação é gigante. Toda vez que fazemos uma live solidária, a resposta é muito positiva", diz Gaules. A Twitch também oferece a Charity Tool, que já arrecadou US$ 20 milhões desde 2022, permitindo que streamers captem recursos para ONGs durante suas transmissões.
Além da Twitch, o TikTok introduziu adesivos de doação em vídeos, facilitando a arrecadação para ONGs. Durante os Jogos Paralímpicos de 2024, o Comitê Paralímpico Internacional arrecadou US$ 500 mil com essa ferramenta, engajando as gerações Z e Y. A pesquisa Doação Brasil, realizada pelo Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social (Idis), revela que um em cada quatro jovens da geração Z considera influenciadores digitais na hora de decidir sobre doações.
Inovações tecnológicas, como inteligência artificial, chatbots e doações em criptomoedas, estão sendo exploradas por organizações para aumentar a captação de recursos. Felipe Antunes, cofundador da fintech Doare, afirma que a combinação do alcance das redes sociais com sistemas de pagamento facilitados é essencial para reduzir a fricção no processo de doação. O Pix, por exemplo, simplificou as transações, permitindo doações rápidas e diretas.
O Instituto Mano Down, em Belo Horizonte, implementou um chatbot chamado "Maninho", que facilita doações via Pix open finance, tornando o processo mais acessível. O aplicativo Doei, do Instituto Phi, conecta doadores a organizações, ajudando aqueles que desejam contribuir, mas não sabem como. A inteligência artificial também está começando a ser utilizada para melhorar o relacionamento com doadores e otimizar campanhas de arrecadação.
Essas inovações mostram como a tecnologia pode ser uma aliada na filantropia. A união da sociedade civil em torno de causas sociais é fundamental para apoiar aqueles que mais precisam. Projetos como os de Gaules e outras iniciativas podem inspirar ações que transformem vidas e comunidades, demonstrando que a solidariedade pode ser amplificada por meio da tecnologia e da colaboração.

O BNDES retoma investimentos em participações acionárias com aporte de R$ 114 milhões no Grupo Santa Clara, visando fortalecer a economia verde e inovação. A ação marca uma mudança após quase dez anos sem novos investimentos.

O Maio Amarelo, iniciativa que promove a segurança no trânsito, destaca a urgência de ações integradas após o aumento de acidentes fatais no Rio de Janeiro em 2024, com 1.124 mortes registradas. Com o tema “Desacelere. Seu bem maior é a vida”, a campanha busca conscientizar sobre a importância de comportamentos responsáveis no trânsito, enfrentando o desafio de reduzir acidentes e suas consequências sociais e econômicas.

Relatório do Unicef revela que 2 milhões de jovens brasileiros estão em empregos verdes, representando 30% da força de trabalho nesse setor, mas destaca desigualdades no acesso à capacitação. A pesquisa aponta que, apesar do avanço, a formação técnica é desigual, com cursos concentrados em grandes cidades, dificultando o acesso de jovens em áreas periféricas.

O Instituto Vini Jr. lançou o "Vinizinho", um personagem que representa uma nova fase da instituição, ampliando seu engajamento social e apoio a jovens em vulnerabilidade.

Na Creche Municipal Doutor Paulo Niemeyer, uma oficina de tranças inspirada no livro "Trançando o amor" promoveu a valorização da cultura afro-brasileira entre crianças e familiares. A atividade uniu literatura e identidade, reforçando a representatividade e o pertencimento.

A Patrulha Maria da Penha, criada para combater a violência doméstica, alcançou oitocentas prisões no Rio de Janeiro, destacando a detenção recente de um homem em Belford Roxo por desrespeitar medida protetiva.