O governo brasileiro realizará em outubro um leilão para contratar baterias, visando reduzir apagões e cortes na geração de energia renovável. Empresas como BYD e Huawei demonstram interesse em investir.
O governo brasileiro está se preparando para realizar, em outubro deste ano, o primeiro leilão destinado à contratação de baterias para o sistema elétrico do país. Essa iniciativa busca solucionar os cortes de geração de energia provenientes de usinas eólicas e solares, que ocorrem devido à falta de linhas de transmissão. Além disso, a medida visa prevenir apagões causados pela intermitência dessas fontes renováveis.
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, esteve na China em abril para dialogar com potenciais investidores sobre o leilão. A licitação será baseada na concorrência, onde vencerá a proposta que solicitar o menor valor para a prestação do serviço. Os custos serão arcados pelos consumidores de energia, através das contas de luz.
Silveira mencionou que empresas chinesas, como BYD e Huawei, demonstraram interesse em investir no leilão. Ele afirmou que não há limites de recursos para esses investimentos. As empresas têm experiência na produção de baterias e poderão participar do leilão como fornecedoras de tecnologia, em projetos que serão apresentados por companhias de transmissão de energia.
O diretor técnico da Huawei Digital Power Brasil, Roberto Valer, destacou que a empresa vê o leilão como uma oportunidade de acelerar a adoção de soluções de armazenamento de energia no Brasil. Embora ainda não haja uma estimativa de investimento, Valer enfatizou a importância do certame para a transição energética e a modernização do setor elétrico brasileiro.
As diretrizes do leilão ainda estão sendo discutidas, incluindo os tipos de produtos a serem oferecidos. O setor espera que o leilão contemple tanto sistemas de baterias independentes quanto híbridos, ligados a usinas de geração. As baterias são vistas como uma solução para reduzir os cortes de geração, armazenando energia de fontes renováveis e térmicas.
Dados do Itaú BBA indicam que, em dezembro do ano passado, os cortes de geração em parques solares e eólicos atingiram 17,8% e 9,8%, respectivamente. A implementação de sistemas de armazenamento de baterias no Sistema Interligado Nacional (SIN) pode aumentar a eficiência do setor elétrico. Em situações como a do apagão de agosto de 2023, a adoção dessas tecnologias pode ser crucial. A união da sociedade pode ser um passo importante para apoiar iniciativas que visem a modernização e a segurança do sistema elétrico.
O Brasil emitiu seus primeiros créditos de carbono por agricultura regenerativa, com certificação da Verra, destacando-se no mercado global e promovendo práticas sustentáveis em propriedades rurais. A Fazenda Flórida, no Mato Grosso do Sul, é um modelo de sucesso, utilizando tecnologia avançada para monitoramento e promovendo resiliência climática e aumento da produtividade agrícola.
Um tubarão-martelo de 2,5 metros foi avistado na Praia da Barra, no Rio de Janeiro, gerando alvoroço entre banhistas e surfistas, mas sem incidentes. O biólogo Marcelo Szpilman afirma que a presença do animal não representa risco significativo.
O Parque Nacional Cavernas do Peruaçu, em Minas Gerais, foi declarado Patrimônio Mundial Natural pela UNESCO, destacando sua biodiversidade e a importância das comunidades locais na conservação. A decisão, anunciada durante a 47ª Sessão do Comitê do Patrimônio Mundial em Paris, foi celebrada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). O parque, com mais de 56.500 hectares e 200 cavernas, abriga espécies ameaçadas e vestígios arqueológicos de até 12 mil anos. O reconhecimento reafirma o esforço das comunidades na proteção da biodiversidade, garantindo um legado para o futuro.
A produção de concreto no Brasil gera 6,4% das emissões de gases do efeito estufa, e a falta de separação de resíduos da construção civil limita a reciclagem a apenas 30%. Jundiaí é um exemplo positivo de gestão.
O Programa Água Doce (PAD) avança no semiárido brasileiro com a ativação de 61 novos sistemas de dessalinização em 2025, superando a meta de 100. A iniciativa já implantou 1.131 sistemas em 10 estados, promovendo dignidade e saúde.
Líderes do BRICS lançam plano para aumentar financiamento climático, exigindo cumprimento de promessas de países ricos e propondo US$ 300 bilhões anuais até 2035 para países em desenvolvimento.