O governo brasileiro busca garantir preços acessíveis para países vulneráveis na COP30, em Belém, enquanto enfrenta críticas sobre a alta de hospedagem que pode comprometer a participação de delegações.

A ministra do meio ambiente e mudança do clima, Marina Silva, anunciou que o governo brasileiro está empenhado em garantir preços acessíveis para a participação de países vulneráveis na COP30, que ocorrerá em Belém em novembro. Durante o programa "Bom dia, ministra", da TV Brasil, ela destacou que "existe um esforço muito grande até que os preços se tornem compatíveis e justos", referindo-se ao aumento excessivo nas tarifas de hospedagem.
O governo enfrenta críticas pela falta de controle sobre os preços praticados pela rede hoteleira de Belém, que já resultaram na desistência de algumas delegações, como a da Áustria. A ausência de pelo menos 132 nações signatárias pode comprometer a legitimidade das discussões na conferência, segundo especialistas em clima e meio ambiente.
O governador do Pará, Helder Barbalho, informou que mais de 2,3 mil leitos de hospedagem foram reservados para as delegações. Para os países subdesenvolvidos, estão disponíveis 15 leitos com diárias entre US$ 100 e US$ 200 (R$ 540 e R$ 1.080), enquanto nações mais ricas têm acesso a até 10 leitos com diárias de US$ 600, próximo de R$ 3,2 mil.
Marina Silva reafirmou que a COP30 será realizada em Belém, apesar das pressões internacionais. Ela explicou que o problema está na logística e nos preços, e que o governo federal está trabalhando intensamente para resolver essa questão. A reunião da ONU Clima, que discutiria a crise logística, foi adiada pela segunda vez, sem nova data definida.
A ministra também comentou sobre a incerteza da presença dos Estados Unidos na conferência, afirmando que isso não deve ser visto como um esvaziamento das negociações. "Vamos fazer a COP30 com a presença dos demais países e trabalhar para que saiamos da Conferência com um mapa do caminho para fazer uma transição justa e planejada", disse.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva manifestou a intenção de convidar o presidente americano Donald Trump para a Conferência do Clima. Em situações como essa, a união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas que garantam a participação de todos os países, especialmente os mais vulneráveis, em eventos cruciais como a COP30.

Uma tartaruga-cabeçuda de 60 anos, chamada Jorge, foi solta após 40 anos em cativeiro e já percorreu a Baía da Guanabara, com expectativa de retornar à Bahia, seu local de nascimento, para reprodução. O projeto de reabilitação envolve diversas instituições e monitora sua trajetória via satélite.

A Operação Asfixia desmantelou mais de 100 estruturas de garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami, com a participação de diversas agências de segurança. A ação resultou na apreensão de substâncias perigosas e na neutralização de duas aeronaves, impactando a logística do garimpo.
O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, visitou a Estação de Tratamento de Água 1 da Adutora do Seridó, que já apresenta 81% de avanço e atenderá 80 mil pessoas no Rio Grande do Norte. A obra, com investimento de R$ 310 milhões, garantirá segurança hídrica por 50 anos, beneficiando cidades afetadas pela seca.

Empresas intensificam ações sustentáveis no Dia Mundial do Meio Ambiente, promovendo iniciativas como exposições e reflorestamento, refletindo um compromisso com a conservação ambiental. O Parque Bondinho Pão de Açúcar e a Norte Energia destacam-se com atividades educativas e programas de reflorestamento, enquanto a Andrade Gutierrez reduz resíduos em projetos internacionais. A Orla Rio participa de eventos de conscientização, reforçando a importância da preservação dos oceanos.
O preço do café arábica disparou 70% em 2024, refletindo os impactos das mudanças climáticas nas lavouras brasileiras. Produtores enfrentam perdas e buscam novas técnicas para adaptação.

A presidência da COP30 inicia consultas especiais para acelerar negociações climáticas, com sessões online e encontros em Nova York e Brasília, visando novos compromissos antes do relatório da ONU.