A secretária de Meio Ambiente de Goiás, Andréa Vulcanis, criticou a empresa do Aterro Ouro Verde por sua inação em meio a problemas ambientais graves, enquanto o governo realiza ações emergenciais. Durante visita ao local, Vulcanis destacou que o governo está desobstruindo o rio e fornecendo água às comunidades afetadas. A empresa será responsabilizada por danos significativos, incluindo contaminação do solo e perdas agrícolas.
A secretária de Meio Ambiente do Estado de Goiás, Andréa Vulcanis, visitou o Aterro Ouro Verde, em Padre Bernardo, nesta sexta-feira, 4 de julho, para avaliar a grave situação ambiental da área. Durante a visita, Vulcanis criticou a falta de ação da empresa responsável pelo aterro, afirmando que "a empresa está muito omissa, basicamente não fez nada ainda". Ela destacou que, enquanto a empresa permanece inativa, o governo tem tomado medidas emergenciais para mitigar os danos.
As ações do governo incluem o fornecimento de água para as comunidades afetadas pela interdição do uso da água do rio, além de iniciativas para controlar a saúde pública, devido ao aumento de vetores como moscas e mosquitos. "Estamos cuidando de todo o processo de saúde", afirmou a secretária, ressaltando a urgência das medidas adotadas.
Uma das principais ações em andamento é a desobstrução do rio, que foi bloqueado por lixo após o desabamento do aterro. Vulcanis informou que a operação de remoção do lixo exigirá entre dois mil e três mil caminhões, destacando a magnitude do trabalho que será realizado para restaurar a normalidade na região.
A secretária também enfatizou que a empresa responsável pelo aterro será responsabilizada pelos danos causados. "Temos multas aplicadas, além do bloqueio de contas. A empresa será responsabilizada junto com seus sócios", afirmou. Ela alertou que ainda não é possível mensurar a totalidade dos danos, que incluem contaminação do solo e possíveis impactos no Rio Maranhão.
Andréa Vulcanis mencionou que as equipes de monitoramento estão atentas à situação, pois a contaminação pode ter efeitos duradouros. "Estamos falando de metais pesados no solo, contaminação sistêmica por anos", disse, enfatizando a necessidade de ações rápidas para evitar maiores prejuízos.
Nesta situação crítica, a união da sociedade civil pode ser fundamental para ajudar as comunidades afetadas. Projetos que visem a recuperação e a mitigação dos danos ambientais devem ser estimulados, promovendo um apoio efetivo às vítimas e ao meio ambiente local.
Pesquisadores japoneses criaram um plástico que se dissolve em água do mar em poucas horas, sem deixar resíduos, oferecendo uma solução inovadora para a poluição oceânica. O material, desenvolvido pelo Centro RIKEN e pela Universidade de Tóquio, é resistente e se decompõe naturalmente, evitando microplásticos.
Senado aprova Projeto de Lei que classifica 22 municípios do Norte e Noroeste do Rio de Janeiro como semiáridos, garantindo acesso a benefícios como o Garantia-Safra e criando um Fundo de Desenvolvimento Econômico.
A Funarj inicia o programa Eco Funarj com a instalação de cinco estações de energia solar no Teatro Mário Lago, promovendo sustentabilidade em teatros públicos. A inauguração será em 26 de outubro, com show de Sandra Sá.
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, enfrenta resistência no Congresso após o veto de 63 dispositivos da nova lei de licenciamento ambiental pelo presidente Lula, que propõe um novo projeto. A ministra busca convencer os parlamentares sobre a importância de integrar avanços conceituais, mantendo a proteção ambiental e a agilidade no processo.
O Brasil busca apoio de países amazônicos para um fundo de US$ 125 bilhões, que será discutido na cúpula da OTCA em Bogotá, visando a conservação das florestas. Lideranças indígenas pedem a interrupção da exploração de petróleo na região.
Evento na favela do Arará, organizado por Luiz Cassiano Silva, celebrou o Dia Mundial do Meio Ambiente e o Dia dos Telhados Verdes, promovendo a conscientização e ações sustentáveis na comunidade. A iniciativa, que contou com a participação de agentes culturais e palestras sobre plantas medicinais, fortaleceu laços comunitários e destacou a importância da preservação ambiental.