O governo do Rio de Janeiro lança ações de combate ao abuso sexual infantil, iniciando com a "Caminhada da Prevenção" em Rio das Ostras e atividades em terminais de transporte. A FIA-RJ busca conscientizar a população e fortalecer redes de apoio.
O governo do Rio de Janeiro inicia, nesta sexta-feira, uma nova série de ações para combater o abuso e a exploração sexual infantil. A Fundação para Infância e Adolescência (FIA), ligada à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, promove a "Caminhada da Prevenção" em Rio das Ostras, na Região dos Lagos. As atividades também ocorrerão nos dias dezenove e vinte em terminais de transporte da Zona Oeste, como Alvorada e Campo Grande, além da estação Jardim Oceânico.
Durante essas ações, profissionais da FIA-RJ distribuirão materiais informativos e dialogarão com a população sobre como identificar e prevenir situações de abuso e violência contra crianças e adolescentes. Essa iniciativa é resultado de uma parceria com o MetrôRio e o Rio Ônibus, visando alcançar um público amplo com mensagens de conscientização.
Josiane Assis, presidente da FIA-RJ, destaca que a presença em locais de grande circulação é uma estratégia para disseminar informações sobre a prevenção e o enfrentamento da violência sexual. O "Maio Laranja" é uma oportunidade para sensibilizar a sociedade sobre um tema que ainda enfrenta silêncio e tabu. A fundação busca promover a escuta e a garantia de direitos para crianças e adolescentes.
As equipes do Núcleo de Atendimento à Criança e ao Adolescente Vítimas de Violência (NACAs) também realizarão atividades em pontos estratégicos do Rio e em outros municípios. As ações educativas visam orientar a população e oferecer suporte a pais e responsáveis, fortalecendo vínculos familiares e criando redes de apoio para a identificação precoce de sinais de violência.
Dados da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) revelam que, diariamente, cento e noventa e seis crianças e adolescentes são hospitalizados no Brasil devido à violência. A violência sexual é uma das formas mais devastadoras de agressão, afetando principalmente meninas e crianças de até treze anos. Mais de oitenta por cento das agressões são cometidas por familiares ou conhecidos, com sessenta e quatro por cento ocorrendo dentro de casa.
Danielle Gimenez, gerente do NACA, enfatiza a importância da união da sociedade para enfrentar essa realidade e garantir um futuro seguro para os jovens. Os dezenove NACAs que atendem aos noventa e dois municípios do Estado do Rio de Janeiro estão realizando ações de conscientização e prevenção. Nessa situação, nossa união pode ajudar os menos favorecidos, promovendo um futuro mais seguro e digno para nossas crianças e adolescentes.
O Fin4She Summit 2025 reuniu mais de 1500 mulheres em um evento transformador, destacando a liderança feminina e lançando o curso de Liderança Estratégica em parceria com a FAAP. A conexão e o aprendizado foram intensos.
Estudo da Unesp revela que a atividade física dos pais impacta diretamente o sedentarismo dos filhos, com a influência materna sendo mais significativa. Resultados podem orientar políticas de saúde pública.
A proposta de emenda constitucional que limita a jornada de trabalho a 36 horas semanais pode beneficiar 37% dos trabalhadores formais, segundo estudo do IE-Unicamp. A resistência do setor produtivo se baseia em preocupações sobre custos e produtividade.
Brasil brilha na Olimpíada Pan-Americana de Matemática para Meninas, conquistando três medalhas de ouro e uma prata, destacando a importância da representatividade feminina na matemática. A equipe, liderada por Ana Paula Chaves, reflete um esforço contínuo para incentivar meninas na área, superando estereótipos de gênero e promovendo um ambiente acolhedor.
O Ministério da Saúde destinará R$ 561 milhões para pesquisas científicas em 2025, cinco vezes mais que no governo anterior, priorizando Saúde da Mulher e Oncologia, com 49,4% dos projetos liderados por mulheres.
A B3 inicia avaliação de medidas para aumentar a diversidade nas lideranças das empresas listadas, exigindo a eleição de ao menos uma mulher ou um representante de grupo minorizado nos conselhos. A iniciativa, aprovada pela Comissão de Valores Mobiliários, visa promover maior representatividade de gênero e racial, embora não seja obrigatória. As empresas devem justificar a ausência de ações de diversidade.