Menina de 12 anos grávida de oito meses faleceu durante parto em Belo Horizonte, revelando a grave realidade da gravidez na adolescência e a falta de suporte no Brasil. A cada hora, 44 adolescentes dão à luz, sendo cinco com menos de 15 anos. A maioria das gestações resulta de violência sexual, mas apenas 4% conseguem acesso ao aborto legal. A gravidez precoce impacta a saúde e a educação, com 60% das mães adolescentes fora da escola ou do mercado de trabalho.

Uma menina de 12 anos, grávida de oito meses, faleceu durante um parto de emergência em Belo Horizonte no dia 13 de julho. Este trágico evento destaca o ciclo de violência enfrentado por adolescentes grávidas no Brasil, que inclui a dificuldade de acesso ao aborto legal e a maternidade forçada. Dados do Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (Sinasc) revelam que a cada hora, 44 adolescentes dão à luz no país, sendo cinco delas com menos de 15 anos. A maioria das gestações é resultado de estupro, considerado crime de vulnerável pela legislação.
Apesar da gravidade da situação, apenas 4% das adolescentes conseguem acessar o aborto legal. Raquel, uma jovem que engravidou aos 13 anos, afirma que "a adolescência acaba quando você se torna mãe", ressaltando as limitações que a maternidade precoce impõe. Athenê Mauro, da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo, alerta que a gravidez antes dos 14 anos aumenta os riscos de complicações como eclâmpsia e parto prematuro, além de afetar a saúde mental das jovens.
A gravidez na adolescência é um problema social que impacta a educação e a vida profissional. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 60% das mães adolescentes não estudam nem trabalham. Meninas negras e de baixa renda são as mais afetadas, enfrentando dificuldades para reconhecer a gravidez e relatar a situação à família, especialmente em casos de violência intrafamiliar. Isso dificulta o acesso ao pré-natal e ao atendimento ginecológico.
O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) exige que menores de 12 anos sejam atendidas com um responsável, o que pode ser um obstáculo em situações de emergência. Muitas adolescentes são encaminhadas para Serviços de Acolhimento Institucional (Saicas) quando a família as abandona. A maternidade na adolescência é desafiadora, e a falta de recursos e apoio institucional agrava a situação, levando muitas vezes à responsabilidade da criação dos filhos a avós ou à comunidade.
O Brasil registra em média 43 uniões de menores de 18 anos por dia, sendo a maioria envolvendo meninas. Embora o casamento de pessoas com menos de 16 anos seja proibido desde 2019, em 2022 foram registrados 282 casos, 260 deles com meninas. Além disso, 32% das adolescentes que dão à luz voltam a engravidar no primeiro ano após o parto. A falta de apoio e a pressão social muitas vezes levam as jovens a buscar acolhimento institucional, como ocorreu com Raquel, que viveu em um Saica com seu bebê.
A capacidade das mães adolescentes de cuidar de seus filhos é frequentemente questionada, o que pode resultar em afastamento familiar e revitimização. Essa situação evidencia a necessidade de um olhar mais atento às políticas públicas que envolvem a proteção das jovens e suas crianças. Nessa conjuntura, a união da sociedade pode fazer a diferença, promovendo iniciativas que ofereçam suporte e recursos para essas mães e suas famílias, ajudando a mudar essa realidade tão dolorosa.

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