Estudo da revista "Nature Medicine" revela que instabilidade política, poluição do ar e desigualdade social aceleram o envelhecimento, com dados de 160 mil pessoas em 40 países, incluindo o Brasil. Pesquisadores destacam a necessidade de priorizar a redução das desigualdades sociais para um envelhecimento mais saudável.
Um estudo inédito publicado na revista "Nature Medicine" revela que fatores como instabilidade política, poluição do ar e desigualdade social podem acelerar o envelhecimento da população. A pesquisa, que analisou dados de mais de 160 mil pessoas em 40 países, incluindo o Brasil, foi realizada por uma equipe de 41 cientistas de diversas regiões, como América Latina, Europa, África e Ásia. Os resultados indicam que o contexto político, ambiental e social de um país influencia significativamente a saúde mental e física, resultando em maior declínio cognitivo e aumento de casos de demência.
O estudo identificou que países europeus e asiáticos apresentam um envelhecimento mais lento, enquanto o Egito e a África do Sul têm índices mais elevados. O Brasil se posiciona entre esses extremos. Utilizando modelos avançados de inteligência artificial e modelagem epidemiológica, os pesquisadores avaliaram as “diferenças de idade biocomportamentais (BBAGs)”, que medem a discrepância entre a idade real e a idade prevista com base em fatores de saúde e risco.
Eduardo Zimmer, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e um dos autores do estudo, destacou a importância de avaliar como fatores ambientais e sociais impactam o envelhecimento cerebral. Wyllians Borelli, também da UFRGS, enfatizou que o estudo comprova a influência do contexto de vida na saúde cerebral, sugerindo que as autoridades de saúde devem priorizar a redução das desigualdades sociais.
Os pesquisadores observaram que a polarização política, falhas de governança e instabilidade institucional estão diretamente ligadas ao declínio cognitivo. Esses fatores afetam a saúde pública ao comprometer a alocação de recursos e a coesão social, ampliando as disparidades entre grupos sociais. Países com altos índices de corrupção e baixa qualidade democrática enfrentam um envelhecimento acelerado.
O estudo aponta que a exposição prolongada a contextos de governança instável pode resultar em estresse crônico, afetando a saúde cardiovascular e cognitiva da população. Assim, o envelhecimento é visto como um fenômeno mais amplo, que envolve a interação entre o ambiente e as experiências diárias, além de fatores genéticos e de estilo de vida.
Essa pesquisa destaca a necessidade de uma abordagem mais ampla para o envelhecimento saudável, considerando as condições sociais e políticas. Nessa situação, nossa união pode ajudar os menos favorecidos, promovendo iniciativas que visem a redução das desigualdades e a melhoria das condições de vida, impactando positivamente a saúde da população.
Alexander Zverev, após sua eliminação em Wimbledon, expressou solidão e falta de motivação, considerando terapia. Jogadores como Naomi Osaka e Aryna Sabalenka também abordaram a pressão e a saúde mental no tênis.
Mauro Silva, tetracampeão mundial e vice-presidente da Federação Paulista de Futebol, defende a educação financeira para atletas e sugere que ex-jogadores se engajem na política para promover mudanças sociais.
A prorrogação da Norma Regulamentadora nº 1 (NR1) por um ano visa permitir que as empresas se adaptem à identificação de riscos à saúde mental no trabalho, evitando autuações imediatas. Especialistas ressaltam a importância de uma mudança cultural no ambiente laboral.
Hospitais estão implementando receitas médicas eletrônicas para evitar erros de interpretação, melhorando a segurança dos pacientes e modernizando a prática médica. A caligrafia ilegível dos médicos, resultado da pressão do dia a dia e da complexidade da terminologia, é um problema reconhecido que pode ter consequências graves.
A Câmara dos Deputados aprovou projeto que impede agressores com medida protetiva de se aproximarem das vítimas, mesmo com consentimento. A proposta, que altera a Lei Maria da Penha, visa reforçar a proteção das mulheres e coibir a violência psicológica. A relatora, deputada Rogéria Santos, destaca que a mudança busca proteger as mulheres em situação de hipervulnerabilidade. O projeto agora aguarda análise no Senado Federal.
Carolina Temponi, analista de RH, superou o linfoma de Hodgkin após receber 15 transfusões de sangue, transformando sua visão sobre doação e mobilizando uma campanha de solidariedade. A experiência de Carolina, que enfrentou um tratamento intenso e contraiu COVID-19, a levou a incentivar doações, destacando a importância da solidariedade na recuperação de vidas.