Instituto Querô transforma a vida de jovens da Baixada Santista com oficinas de cinema, capacitando mais de 12 mil alunos e produzindo 500 filmes, além de conquistar 120 prêmios. A ONG promove inclusão e representatividade no audiovisual.

O Instituto Querô, fundado em 2006, é uma ONG que promove oficinas de cinema e capacitação no audiovisual para jovens da Baixada Santista. Inspirado no filme "Querô", de Plínio Marcos, o instituto já impactou mais de doze mil jovens, produzindo cerca de quinhentos filmes e acumulando cento e vinte prêmios. Além disso, capacitou seiscentos e trinta jovens e indicou mais de mil e trezentos profissionais para a indústria cinematográfica.
A iniciativa começou em 2004, quando o diretor Carlos Cortez decidiu rodar um longa-metragem com jovens não atores. A produtora Gullane Entretenimento realizou uma busca de talentos nas periferias da Baixada Santista, resultando na seleção de quarenta jovens entre mil e duzentos testes. A coordenadora Tammy Weiss, uma das fundadoras do Instituto, recorda que, após o filme, os jovens queriam mais oportunidades e, assim, o projeto foi criado em parceria com a UNICEF.
Nos últimos anos, o Instituto Querô tem transformado a vida de jovens, permitindo que eles participem de estreias no cinema e vejam seus filmes em plataformas de streaming. Um exemplo é um dos jovens formados que participou da produção do filme "Ainda Estou Aqui". O instituto já produziu longas-metragens que foram exibidos em mostras nacionais e internacionais, destacando-se em um cenário onde a política de audiovisual é frequentemente alterada.
Segundo Tammy, o cinema é um setor que gera emprego e registra a cultura de um povo. Ela ressalta que a criação de uma Film Commission (Comissão fílmica) em uma cidade fortalece o setor audiovisual e impulsiona a economia local. O Instituto Querô busca dar representatividade em suas produções, com a inclusão de atores e diretores de diversas origens, promovendo histórias que refletem a diversidade cultural.
Todos os projetos do Instituto são realizados com o apoio de parceiros. Tammy destaca que quem patrocina a causa não está apenas contribuindo financeiramente, mas se tornando um aliado na construção de um futuro melhor para os jovens. O instituto tem se estruturado para participar de editais e buscar recursos, o que tem gerado resultados positivos, como estreias de filmes em cinemas locais, onde os jovens se sentem valorizados.
Os filmes produzidos estão disponíveis gratuitamente na plataforma Querô Play, democratizando o acesso ao cinema. Essa iniciativa mostra como a união da sociedade civil pode impactar positivamente a vida de jovens talentos. O apoio a projetos como o Instituto Querô é essencial para garantir que mais histórias sejam contadas e que novos talentos tenham a chance de brilhar no cenário audiovisual.

A segunda edição do Festival Artes em Redes ocorrerá de 29 de julho a 3 de agosto no Parque Glória Maria, em Santa Teresa, com 42 artistas e atividades gratuitas. O evento destaca a cultura periférica e promove a interação entre diversas linguagens artísticas, como música, exposições e oficinas. A iniciativa busca valorizar os territórios periféricos como espaços de criação e reflexão cultural.

A AGU pediu celeridade ao STF para julgar a Lei da Igualdade Salarial, que visa garantir salários iguais entre homens e mulheres. A decisão é crucial para combater desigualdades salariais persistentes.

A série "Vale Tudo" destaca a luta de Heleninha Roitman, interpretada por Paolla Oliveira, contra o alcoolismo, refletindo a realidade de muitos. O Alcoólicos Anônimos (AA) observa um aumento significativo de mulheres após a pandemia.

A Casa de Chá, projetada por Oscar Niemeyer, foi reinaugurada em 2024 como cafeteria e espaço de aprendizado do Senac, atraindo grande público e promovendo eventos culturais. Após quase duas décadas fechada, o espaço já recebeu mais de 150 mil visitantes em um ano, resgatando sua função original de ponto de encontro em Brasília. O cardápio destaca ingredientes do Cerrado e a Casa de Chá se torna um importante centro de formação gastronômica, refletindo a rica cultura local.

A Fundação José Luiz Setúbal investirá R$ 1 bilhão em filantropia até 2040, focando na saúde infantil com assistência, pesquisa e formação. A meta é transformar o cuidado infantil no Brasil.

O Centro de Ciência para o Desenvolvimento em Agricultura Digital (CCD-AD/SemeAR) lançou o boletim Conexão Semear Digital, promovendo diálogo sobre tecnologias digitais no campo. A publicação mensal busca informar agricultores e outros públicos sobre inovações voltadas a pequenas e médias propriedades rurais, destacando a importância da comunicação na pesquisa científica.