A prefeitura anunciou a desapropriação de 14 imóveis no Centro, incluindo três sobrados na Rua do Ouvidor, para revitalização e atração de investimentos. Incentivos fiscais e ajuda de custo de R$ 3.212 por metro quadrado serão oferecidos para retrofit e moradia.
A Rua do Ouvidor, localizada no Centro, apresenta um cenário de contrastes. Enquanto alguns comerciantes utilizam as calçadas para atrair clientes, outros estabelecimentos, como os números 23, 25 e 27, permanecem fechados. Esses três imóveis estão entre os quatorze que a prefeitura anunciou para desapropriação e leilão, como parte do Programa Reviver Centro Patrimônio Pró-Apac, que visa revitalizar áreas com propriedades abandonadas ou subutilizadas.
O secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Osmar Lima, destacou que os imóveis poderão ser transformados em residenciais ou comerciais. Eles serão avaliados e oferecidos ao mercado sem restrições. Aqueles que optarem pelo retrofit para moradia poderão receber incentivos fiscais e urbanísticos, além de uma ajuda de custo de R$ 3.212 por metro quadrado para a recuperação dos imóveis.
Os sobrados da Rua do Ouvidor, construídos no século XIX pelo Barão da Lagoa, estão tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e encontram-se em estado de conservação precário. O imóvel de número 25, por exemplo, foi a leilão judicial em 2023 por R$ 621 mil, mas não atraiu interessados. O número 23, que já abrigou um café famoso por suas rodas de samba, está fechado há cerca de oito anos.
Na Rua do Rosário, o número 5, que abrigou a Interunion Capitalização até 1997, também será desapropriado. O prédio, que possui 22 salas, está vazio desde o fechamento da empresa. Um atendente de um restaurante próximo comentou que a revitalização do local poderia aumentar a circulação de pessoas e beneficiar o comércio da região.
Na Lapa, a lista inclui quatro imóveis na Rua Joaquim Silva, próximos à Escadaria Selarón. Comerciantes locais relataram que um dos endereços, o número 85, já funcionou como hotel, mas atualmente é utilizado como moradia por ambulantes. O imóvel de número 64 está fechado há pelo menos cinco anos, e a proprietária de um bistrô na área enfatizou a necessidade de valorização do espaço turístico.
Esta é a segunda lista de desapropriações divulgada pela prefeitura, que já havia apresentado uma relação com dezesseis imóveis em julho. A expectativa é que os primeiros leilões ocorram até setembro. A união da sociedade civil pode ser fundamental para impulsionar iniciativas que revitalizem esses espaços e promovam o desenvolvimento local, beneficiando a comunidade e o comércio da região.
O mês de junho no Rio de Janeiro foi marcado por eventos culturais e sociais, como o 1º Encontro de Mídias Periféricas, o Festival LED Luz na Educação e a 9ª edição do Rio Refugia, promovendo diálogos sobre educação e inclusão. Essas iniciativas destacam a importância da valorização das vozes periféricas e a transformação social por meio da cultura.
Pesquisadores da Universidade de Madrid e da Escola Andaluza de Saúde Pública revelaram que vitalidade, sociabilidade e controle sobre decisões são cruciais para a longevidade. O voluntariado e conexões sociais fortalecem a saúde mental e física.
Lívia Gueissaz, influenciadora de moda, vivenciou práticas ancestrais com mulheres Guajajara no Festival do Mel, promovido pela ministra Sonia Guajajara, destacando a conexão espiritual com a floresta. A experiência, sem registros, foi um profundo aprendizado sobre escuta e respeito à cultura indígena.
O filme "Manas", de Marianna Brennand, foi premiado no Festival de Veneza 2024, destacando a atuação de Jamilli Correa e a sensibilidade ao abordar a vulnerabilidade de meninas na Ilha do Marajó. A produção, que retrata a realidade de Marcielle e suas dificuldades, equilibra a denúncia de abusos com uma narrativa que evita a violência explícita, recebendo elogios pela força dramática e envolvimento do elenco.
O Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, celebrado em 25 de julho, destaca a luta histórica por direitos e reconhecimento, enquanto o feminicídio no Brasil atinge recordes alarmantes, com 63,6% das vítimas sendo mulheres negras. A 2ª Marcha Nacional das Mulheres Negras, marcada para 25 de novembro, clama por "Reparação e Bem Viver", evidenciando a urgência de um diálogo político que enfrente o racismo e o patriarcado.
Em 2024, 15% dos domicílios rurais no Brasil ainda careciam de internet, impactando segurança e educação. O projeto Semear Digital, da Embrapa, visa conectar cidades rurais e expandir para o Cone Sul em 2026.