Joildo Santos, fundador do Grupo Cria Brasil, conecta empresas e favelas, promovendo cultura e oportunidades em mais de 350 comunidades. Sua trajetória destaca a importância da comunicação autêntica e do empreendedorismo local.
Joildo Santos, natural da Bahia, mudou-se para a favela de Paraisópolis, em São Paulo, aos treze anos. Desde então, ele se dedicou a enfrentar os desafios da comunidade e de outras trezentas. Atualmente, aos trinta e oito anos, lidera o Grupo Cria Brasil, um hub de comunicação que conecta empresas e moradores de favelas, promovendo a cultura local e criando oportunidades de desenvolvimento. O grupo já trabalhou com marcas como Amazon e Bem Bolado, buscando garantir uma comunicação autêntica com as comunidades.
O Grupo Cria Brasil foi fundado em 2020, após a transição do jornal Espaço do Povo, que Santos criou em 2007. O jornal tinha como objetivo mostrar uma perspectiva positiva das favelas, abordando temas como empreendedorismo e cultura, em contraste com a cobertura negativa da mídia tradicional. Com a pandemia, o Espaço do Povo se tornou digital, levando Santos a perceber a necessidade de uma solução mais abrangente para as comunidades periféricas.
O Cria Brasil é composto por várias vertentes, incluindo a Agência Cria Brasil, que atua na comunicação publicitária, e o Cria de Periferia, que dá visibilidade a marcas locais. O Cria de Favela conecta influenciadores da periferia a marcas, enquanto o Marcas das Favelas registra e licencia criações de empreendedores locais. Essas iniciativas visam não apenas conectar marcas à periferia, mas também gerar impacto direto nas comunidades.
O grupo já está presente em mais de trezentas e cinquenta favelas e periferias em todo o Brasil, com um crescimento anual entre vinte e trinta e cinco por cento. Santos enfatiza a importância de priorizar os empreendedores locais e expandir o impacto do grupo de forma sustentável. “Queremos criar polos de inovação em cada estado do Brasil”, afirma. A atuação do grupo inclui ações como distribuição de kits para mototaxistas e patrocínio de eventos culturais.
Joildo Santos destaca que as favelas são um mosaico de culturas e sonhos, e seu trabalho busca dar voz a essas comunidades. Ele acredita que a tecnologia e o jornalismo são ferramentas essenciais para promover mudanças e mostrar a verdadeira identidade das periferias. O Grupo Cria Brasil tem se consolidado como uma referência na conexão entre empresas e comunidades, quebrando estereótipos e promovendo a cultura local.
Iniciativas como a do Grupo Cria Brasil são fundamentais para o fortalecimento das comunidades periféricas. A união da sociedade civil pode impulsionar projetos que valorizem e apoiem esses empreendedores, contribuindo para um futuro mais justo e igualitário. O apoio a essas causas pode fazer a diferença na vida de muitos, promovendo a cultura e a inovação nas favelas.
O Projeto Residência Artística Ruth de Souza oferece dez bolsas de R$ 1 mil para mulheres que foram empregadas domésticas, promovendo oficinas de teatro entre 29 de setembro e 5 de outubro de 2025. As inscrições vão até 31 de agosto de 2025.
A pesquisa do McKinsey Health Institute revela que o engajamento em atividades voluntárias melhora a saúde e a felicidade de idosos, reduzindo mortalidade e declínio cognitivo. O Brasil, com 32 milhões de pessoas acima de 60 anos, enfrenta o desafio de garantir bem-estar a essa população crescente.
A estudante Sarah Borges, de 22 anos, se formou em psicologia em Harvard e recebeu o prêmio Sophia Freund. Ela inicia um doutorado em Cambridge, focando em saúde mental no Brasil e na inclusão de países em desenvolvimento na pesquisa.
Em 2025, a expedição Muiraquitã da FMUSP levará saúde e inovação à Amazônia, utilizando o barco-hospital Abaré para enfrentar desigualdades em saúde e formar médicos comprometidos com a justiça social.
O Eixão do Lazer em Brasília recebeu, no último domingo, a 2ª edição do Cure-se Bem e o projeto Tango no Eixo, promovendo saúde e cultura para a comunidade. Os eventos atraíram um grande público, oferecendo terapias integrativas e dança.
O Cordão da Bola Preta, o mais antigo bloco de carnaval do Rio de Janeiro, foi reconhecido como Patrimônio Histórico, Cultural e Imaterial do Estado. A sanção foi publicada no Diário Oficial. Com mais de 100 anos de história, o bloco atrai multidões todos os anos e é parte essencial da cultura carioca, celebrando o carnaval com marchinhas e sambas-enredo. Em março, o bloco celebrou seu 106º desfile, homenageando os 460 anos da cidade.