Grupo Florescer, do Hospital Regional de Taguatinga, acolhe mais de 50 mulheres em tratamento oncológico, promovendo saúde mental e ressignificação das experiências. A iniciativa melhora desfechos clínicos e fortalece vínculos.
Remédio para a alma. Esse é o sentimento compartilhado por mais de cinquenta mulheres em tratamento oncológico no Hospital Regional de Taguatinga (HRT), que participam do grupo Florescer, criado há um ano e meio. O espaço oferece acolhimento e apoio, permitindo que as participantes compartilhem suas experiências, dores e alegrias. A gerente de Assistência Oncológica do HRT, Laurene Passos, destaca que o grupo proporciona um ambiente seguro, promovendo pertencimento e apoio mútuo, além de melhorar os desfechos clínicos das pacientes.
Maria Clodoalda, de cinquenta e três anos, que frequenta o grupo desde 2023, relata que o acolhimento das colegas é fundamental em seu tratamento. Após ser colostomizada devido a um câncer de intestino, ela encontrou no grupo um espaço de aprendizado e fortalecimento. “A cada reunião que venho, aprendo mais. Muitas vezes chegamos aqui meio baqueadas, mas nos ajudamos”, afirma. O apoio psicológico é um dos principais focos do grupo, que também promove a ressignificação das experiências vividas.
Isa Alarcão de Carvalho Bento, moradora do Riacho Fundo, diagnosticada com câncer de mama, está no Florescer há seis meses. Ela menciona que o grupo ajudou a criar laços e amizades, além de melhorar sua saúde mental. “Depois que comecei a vir, melhorei bastante. A troca de experiências nos faz perceber que não estamos sozinhas”, conta. As reuniões ocorrem todas as quartas-feiras, das 8h às 10h, e estão abertas a todas as mulheres cadastradas no serviço oncológico do HRT.
As atividades do grupo incluem rodas de conversa, oficinas de artesanato e orientações sobre exercícios físicos, como Tai Chi Chuan. Em junho, as participantes realizaram um piquenique às margens do Lago Paranoá, fortalecendo ainda mais os laços entre elas. Marizan Pereira Porto da Fonseca, de setenta e sete anos, que teve câncer de mama há trinta anos, também se juntou ao grupo e destaca a importância da partilha de experiências. “Essa superação só tem sentido quando é partilhada”, afirma.
A psicóloga da unidade oncológica, Katarina Matos, ressalta que o Florescer potencializa a saúde mental e o empoderamento feminino. “Elas fazem vínculos para além daqui, como ir ao shopping ou ao cinema. Acolhemos a dor, mas também pensamos nas possibilidades além do adoecimento”, explica. O grupo celebra a vida com festas de aniversário e momentos de confraternização, promovendo uma vivência plena e significativa.
O programa “O câncer não espera. O GDF também não” tem garantido atendimento mais rápido e humanizado aos pacientes oncológicos no Distrito Federal. Os pacientes são priorizados e recebem tratamento adequado, que inclui cirurgia, radioterapia e quimioterapia. Em situações como essa, a união da sociedade pode fazer a diferença, proporcionando apoio e recursos para iniciativas que promovam a saúde e o bem-estar das mulheres em tratamento oncológico.
Estudo da Universidade de Columbia revela que sinais de risco para Alzheimer podem surgir na juventude, com fatores como hipertensão e colesterol afetando a cognição desde os 20 anos. A pesquisa destaca a importância da prevenção precoce para a saúde cerebral.
Ministério da Saúde investe R$ 90 milhões em novos equipamentos de radioterapia para o SUS, com previsão de funcionamento em 2025, visando ampliar o tratamento oncológico no Brasil.
O Brasil incorporou o Zolgensma ao SUS para tratar a atrofia muscular espinhal em crianças, com investimento de R$ 959 milhões e monitoramento por cinco anos. O tratamento, considerado o mais caro do mundo, atenderá 137 pacientes com AME tipo 1, priorizando crianças até seis meses. As primeiras aplicações ocorreram em Brasília e Recife, com acompanhamento clínico rigoroso.
O angiologista Rodolpho Reis enfatiza a importância da musculação na prevenção de doenças vasculares em idosos, alertando sobre os riscos da inatividade e da perda de força muscular. A prática regular de exercícios é essencial para manter a autonomia e a qualidade de vida na terceira idade.
Primeiro caso de sarampo em São Paulo em 2025 foi confirmado em homem vacinado. A Secretaria Municipal da Saúde alerta sobre os riscos da doença e a importância da vacinação.
A síndrome do comer noturno é um transtorno alimentar que causa episódios de alimentação compulsiva à noite, afetando o sono e a qualidade de vida. Fatores como estresse e histórico de depressão são determinantes.