Homem é multado em R$ 7,5 mil por perseguir elefante-marinho-do-sul em Criciúma, SC. O Ibama destaca a importância de respeitar a fauna migratória e as consequências legais para atos de molestamento.

Criciúma/SC (20 de agosto de 2025) – Um homem foi multado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) após perseguir intencionalmente um elefante-marinho-do-sul em uma praia de Criciúma, no litoral sul de Santa Catarina. O incidente ocorreu na noite de 19 de agosto e foi registrado em vídeo, onde o infrator se aproximou do animal utilizando luzes fortes e som alto, o que fez com que o mamífero se afastasse em direção ao mar.
Testemunhas relataram que o homem já havia estado no local durante a tarde, dirigindo um veículo próximo ao elefante-marinho. Ele foi autuado por violar o Artigo 24 do Decreto 6.514/2008, que proíbe a perseguição de espécies da fauna silvestre em rota migratória, resultando em uma multa de R$ 5 mil. Além disso, ele recebeu uma penalidade adicional de R$ 2,5 mil por molestar o animal, conforme o Artigo 30 da mesma norma.
O infrator também enfrentará consequências criminais pelos atos cometidos. A presença de elefantes-marinhos-do-sul nas praias brasileiras tem aumentado, especialmente no Sul do país, onde esses animais buscam descanso durante suas migrações. Leandro Aranha, analista ambiental do Ibama, destacou que esses mamíferos chegam ao Brasil cansados, em busca de águas quentes e banhos de sol para se recuperarem antes de continuar sua jornada.
Aranha orientou que, ao encontrar um elefante-marinho, as pessoas devem manter distância e evitar barulho, permitindo que o animal descanse adequadamente. Caso o animal apresente problemas, as autoridades ambientais devem ser acionadas para resgatar e tratar o mamífero antes de sua soltura.
O elefante-marinho-do-sul (Mirounga leonina) é uma espécie comum na Patagônia argentina e na região circumpolar, aparecendo esporadicamente no litoral brasileiro, principalmente no Sul. Esses pinípedes (mamíferos aquáticos que incluem focas e leões-marinhos) se alimentam de peixes e lulas. Em outubro de 2024, foi registrado o primeiro nascimento da espécie no Brasil, um marco significativo para a conservação da fauna local.
É fundamental que a sociedade se una em prol da proteção da vida selvagem. Projetos que visam a preservação e o respeito aos habitats naturais devem ser incentivados, pois a conscientização e o apoio à causa ambiental são essenciais para garantir a segurança e o bem-estar dessas espécies em nosso litoral.

Pesquisadores da USP e UnB descobriram um composto larvicida na geoprópolis da abelha mandaçaia, eliminando até 100% das larvas de Aedes aegypti em 48 horas, oferecendo alternativa aos inseticidas químicos.

Pesquisadores da Esalq/USP utilizam medições de microclima por drones para avaliar o sucesso da restauração de florestas ribeirinhas, destacando a importância da umidade e altura das árvores. O estudo, publicado na revista Science of The Total Environment, revela que florestas maduras apresentam maior umidade e menor demanda hídrica, possibilitando o mapeamento de áreas para restauração e a formulação de políticas públicas para serviços ecossistêmicos.

O SINDIHOSPA lança uma listagem orientativa para padronizar o descarte de resíduos hospitalares em Porto Alegre, visando segurança e sustentabilidade. O e-book será apresentado na 3ª Health Meeting Brasil/SINDIHOSPA.

Belém se prepara para a COP30, enfrentando a urgência de obras de drenagem devido ao aumento de desastres climáticos, que cresceram 222% entre 2020 e 2023, refletindo a falta de resiliência do Brasil.

Estudo revela que a vegetação nativa da Ilha de Trindade se recuperou em 1.468% após a remoção das cabras, espécie invasora que devastou a flora local desde o século XVIII. Pesquisadores do Museu Nacional/UFRJ destacam a importância de combater a degradação ambiental.

O Vaticano lançou a "Missa pelo Cuidado da Criação", um rito que incentiva a proteção ambiental, reforçando o legado do papa Francisco sob a liderança de Leão XIV. A missa busca mobilizar os fiéis para a luta contra as mudanças climáticas.