O ator Humberto Carrão mobiliza apoio nas redes sociais para transformar o antigo prédio do Dops, no Rio, em um espaço de memória e direitos humanos, já com mais de 7.500 assinaturas. A ação visa reparar a história e promover reflexão sobre a repressão da ditadura militar.
O ator Humberto Carrão, conhecido por seu papel como Afonso no remake da novela "Vale tudo", da TV Globo, lançou um apelo nas redes sociais para transformar o antigo prédio do Departamento de Ordem Política e Social (Dops), localizado no Centro do Rio de Janeiro, em um espaço dedicado à memória e aos direitos humanos. O imóvel, que foi utilizado durante a ditadura militar para reprimir opositores, atualmente encontra-se desocupado e sob controle da Polícia Civil.
Em um vídeo, Carrão destacou a importância de informar a população sobre a história do prédio, que foi um centro de tortura e violência. Ele acredita que a transformação do local em um espaço de reflexão pode mudar a forma como as pessoas percebem a cidade e sua história. "Se esse local for transformado em um espaço de pensamento e reflexão, talvez isso sim transforme uma sociedade que tem insistido tanto em esquecer e ignorar parte fundamental da nossa história", afirmou.
A mobilização virtual, que ocorre por meio da plataforma memoriaedemocracia.org, já conta com mais de sete mil e quinhentas assinaturas. A ação solicita que a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, retome o controle do prédio através da Superintendência do Patrimônio da União (SPU) e inicie a criação de um centro de memória e direitos humanos no local.
O Ministério Público Federal estabeleceu um prazo de sessenta dias para que o governo federal decida o futuro do imóvel. Os organizadores da campanha ressaltam que esta é uma oportunidade histórica para transformar um símbolo da repressão em um espaço de justiça e reparação. Durante a ditadura, o Dops foi responsável por interrogatórios e desaparecimentos forçados de opositores do regime.
Carrão se uniu a diversas pessoas que pedem a transformação do antigo Dops em um centro de defesa da democracia e dos direitos humanos. "O futuro é para quem lembrar", disse ele, enfatizando a importância de não esquecer o passado. A campanha também destaca que a criação do centro de memória não é apenas uma reparação histórica, mas uma forma de enfrentar a violência ainda presente nas favelas e periferias do Brasil.
Iniciativas como essa devem ser apoiadas pela sociedade civil, pois a memória é um direito fundamental. A transformação do prédio em um espaço de memória pode ajudar a promover a justiça e a reflexão sobre os direitos humanos, impactando positivamente a sociedade e contribuindo para um futuro mais consciente e justo.
O influenciador Felipe Bressanim Pereira, conhecido como Felca, foi convidado pela CCJ do Senado para discutir a adultização de menores após suas denúncias sobre exploração infantil online. A CPI da Pedofilia será instalada e a Câmara acelerará a tramitação de um projeto que endurece punições para aliciamento de crianças nas redes sociais.
Avanços na integração de equipamentos médicos no Brasil estão superando a fragmentação digital nas UTIs, utilizando padrões como HL7 e HSMRR para melhorar a segurança do paciente e reduzir erros. Essa transformação permite uma comunicação eficaz entre dispositivos, otimizando o cuidado intensivo e possibilitando alertas precoces em situações críticas. No entanto, desafios persistem, como a resistência de fabricantes e a necessidade de regulamentação para garantir a interoperabilidade.
Um ano após as enchentes que devastaram o Rio Grande do Sul, apenas 1.549 moradias foram entregues, enquanto 7.470 estão em construção, evidenciando a lentidão da recuperação. Famílias ainda enfrentam dificuldades e aguardam lares definitivos.
O Centro de Ciência para o Desenvolvimento em Agricultura Digital (CCD-AD/SemeAR) lançou o boletim Conexão Semear Digital, promovendo diálogo sobre tecnologias digitais no campo. A publicação mensal busca informar agricultores e outros públicos sobre inovações voltadas a pequenas e médias propriedades rurais, destacando a importância da comunicação na pesquisa científica.
A Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência aprovou proposta que garante acesso a terapias regulamentadas para pessoas com transtorno do espectro autista (TEA). O projeto, que altera a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com TEA, assegura que os tratamentos tenham a validação do Ministério da Saúde, visando eficácia e segurança. A proposta, que amplia o Projeto de Lei 473/23, ainda precisa passar por outras comissões antes de ser votada na Câmara e no Senado.
A nova exposição no Museu Inhotim celebra uma década do pavilhão de Claudia Andujar, apresentando obras de 21 artistas indígenas, como Paulo Desana, que unem arte e ativismo. A mostra, que começou em 26 de abril, destaca a luta dos povos originários e a importância de Andujar na causa yanomami. As obras, que vão além da estética, são ferramentas de protesto e refletem a vida indígena, ampliando o diálogo entre gerações e estilos artísticos.